18 de janeiro de 2014

Lembre de mim

“Se eu morrer jovem, enterre-me em cetim
Deite-me em um mar de rosas”

Há uma boa canção por trás de tudo. E há uma também no meu coração. E se eu morrer amanhã, quero que se lembre de mim, forte, dura, teimosa, sua. Quero que se lembre do sussurro no seu ouvido e de quantas vezes escrevi meu nome com os meus dedos na palma da sua mão. E quero que se lembre... eu te amo. Quero que se lembre das coisas boas e daquele verão, daquele inverno. Quero que se lembre do meu toque, do meu cheiro e das palavras que eu te disse. E que se lembre... eu te amo. Quero que se lembre daquela música que cantei só pra você, dos nossos almoços e de como ficávamos tão bem nas fotos. Quero que se lembre de todas as vezes que te animei e daquela vez que ti vi chorar. E quero se lembre sempre do quanto eu te amo. De todas as coisas que desejei na vida, além do ar, era sempre você, preenchendo cada canto, me amando de um jeito tão completo. Por isso quero que se lembre sempre que.. nessa vida ou em outra... eu te amo. Lembre dos nossos sonhos de como somos jovens, lembre como era ruim ficar um minuto sem mim. Mas se eu morrer amanhã, por favor lembre de mim e chore, talvez. Mas lembre de mim, sobre tudo, que te amo... lembre do jeito como te amei. Livre, feliz, satisfeita, com alma, com meu corpo e de todo meu coração. Lembre das vezes que eu disse que “meu tudo” seria “meu nosso tudo”. Lembre dos nomes que escolhemos para os nossos filhos. E se eu morrer mesmo amanhã, me escreva uma carta me contando como você me ama e me deixe partir. Apenas lembre que... eu te amo. Lembre que devia ser proibido alguém enterrar seus amores, então me ame uma última vez.