22 de fevereiro de 2014

Minha vida pelos olhos dele.


De onde eu estava eu via o medo nos olhos dela. Podia ouvir seu pequeno coração. "vamos fazer isso certo" ela disse devagar, pousou os olhos no horizonte e foi forte. Ela tinha esse hábito de estar sempre fazendo uma prece, pegou sua pequena menina que estava tentando amarrar o tênis pela primeira vez, e vendo a dificuldade entre uma laçada e outra, sorriu... A pequena menina também é minha... Ela também sorri olhando os cabelos da mãe, as duas tem os cabelos enrolados e castanhos, os olhos de amêndoas... Pensamos em tanta coisa na vida, passamos por baixos, por curvas, mas nunca estamos preparados pra esse sorriso capaz de cortar o aço do rancor. Olhando daqui, percebo que na verdade é o amor que é o coração do mundo. Lembro da última vez que estive com elas, um adeus é sempre um adeus não é? Daqui, de longe, eu percebo que é preciso paciência pra viver o tempo, pra viver a vida, por que nada é feito de um dia pro outro, e as pontes que fazemos podem unir e separar. Espera, minha filha acaba de aprender a amarrar os sapatos... A mãe dela a sacode no ar, as duas quase saem do chão... Há sorvete no rosto da minha pequena, há um livro jogado na manta estendida no chão do parque, e as duas rodam felizes... O dia está quente... E me distraio olhando a beleza da cena, mas não percebo que minha esposa agora me olha, e ela me vê, tenho certeza de ouvir não só o meu coração, mas também o dela. Faz duas semanas da última vez que a beijei..., de repente ela solta nossa menina, abaixa e aponta pra onde estou... O aço dentro de mim se choca com os 2 pares de olhos amêndoas, o aço entorna pelos olhos, a vida por mais dura que seja, jamais pode nos roubar a clareza e a doçura do amor. E agora, nesse exato momento, há uma pequena feliz correndo ao meu encontro... Nada de reuniões chatas, ela não irá me cobrar relatórios de finanças, e nada além do amor caberá em nosso abraço. Minha esposa espera 5 segundos e vem andando de um jeito que me faz lembrar do dia em que prometi amá- la... Não há mais aço em mim... Sei onde deixei meu coração...

3 de fevereiro de 2014

Crônicas de um sábado de sol e romance


Descobri uma coisa que todo mundo já sabia, mas, que ninguém comentava.. vou comentar... Todo mundo nessa vida é romântico. Quem diz que não, mente. Mente desavergonhadamente (nota mental: não sei se essa palavra existe de fato). Quem ouve love metal e dá a desculpa que é rock, quem ouve rock pesado com letra melosa, quem veste rosa.. quem veste preto, quem veste couture, quem fuma cigarros feitos em cuba, quem ouve o funk da anitta, quem paga no débito do cartão de crédito.. tudo um bando de românticos...
O romance é um jeito "óculos cor de rosa" de levar a vida. Não que isso seja ruim, desde que não te leve pro mundo da lua; não que este texto seja totalmente e potencialmente didático... é que eu fico mal sabe.. ai eu fico mal quando alguém me diz que eu sou a última romântica... e o Roberto Carlos minha gente? E "esse cara sou eu"??? Como eles ficam?? Coitado do cara, nem tem nome.. não disseram pro cara da música que a sociedade capitalista também era mentirosamente anti- romântica. Está aí o ponto da questão. Vou me tornar ativista romântica... isso tá meio hippie anos 70 né? #pazeamor ... embora a vida ande meio guerra e paz.. esquece a ideia ativista.
Não posso comprar uma mochila rosa? Não posso usar unhas pretas e batom rosa, não posso comer chocolate sorrindo, aliás, não posso sorrir demais.. isso tudo é sinal de que sou romântica? Ah.. acho que não hein.. O ROMANTISMO é um movimento artístico, político e filosófico, pra quem não sabe, surgiu na Europa, (só podia!), e a galera se amarrava na hora de discutir contra o racionalismo..
Sabe... acho que o mundo precisa de uma revolução novamente.. contra esse racionalismo tão hipócrita, contra essa forma social de ver a vida como se ela fosse só pedra, só recalque, só dor...
Acho que as pessoas precisam valorizar mais a sua forma de fazer arte, de buscar um sentido, não irreal, mas, mais leve, com formas mais práticas e menos drásticas de lidar com tudo.
Hoje eu estou subjetiva.. então...
UM BRINDE A SUBJETIVIDADE ROMÂNTICA DA VIDA!!!

Bjus Jub's — em Paris.

18 de janeiro de 2014

Lembre de mim

“Se eu morrer jovem, enterre-me em cetim
Deite-me em um mar de rosas”

Há uma boa canção por trás de tudo. E há uma também no meu coração. E se eu morrer amanhã, quero que se lembre de mim, forte, dura, teimosa, sua. Quero que se lembre do sussurro no seu ouvido e de quantas vezes escrevi meu nome com os meus dedos na palma da sua mão. E quero que se lembre... eu te amo. Quero que se lembre das coisas boas e daquele verão, daquele inverno. Quero que se lembre do meu toque, do meu cheiro e das palavras que eu te disse. E que se lembre... eu te amo. Quero que se lembre daquela música que cantei só pra você, dos nossos almoços e de como ficávamos tão bem nas fotos. Quero que se lembre de todas as vezes que te animei e daquela vez que ti vi chorar. E quero se lembre sempre do quanto eu te amo. De todas as coisas que desejei na vida, além do ar, era sempre você, preenchendo cada canto, me amando de um jeito tão completo. Por isso quero que se lembre sempre que.. nessa vida ou em outra... eu te amo. Lembre dos nossos sonhos de como somos jovens, lembre como era ruim ficar um minuto sem mim. Mas se eu morrer amanhã, por favor lembre de mim e chore, talvez. Mas lembre de mim, sobre tudo, que te amo... lembre do jeito como te amei. Livre, feliz, satisfeita, com alma, com meu corpo e de todo meu coração. Lembre das vezes que eu disse que “meu tudo” seria “meu nosso tudo”. Lembre dos nomes que escolhemos para os nossos filhos. E se eu morrer mesmo amanhã, me escreva uma carta me contando como você me ama e me deixe partir. Apenas lembre que... eu te amo. Lembre que devia ser proibido alguém enterrar seus amores, então me ame uma última vez. 

23 de outubro de 2013

Trecho de: Alguém precisa acreditar no amor

Eu sinto ele batendo dentro do meu coração. É como uma força que me movimenta, me atrai e me desmonta. Eu fecho os meus olhos e tudo o que eu vejo e sinto é sobre ele. "Deitados no parque, o sol nos meus olhos, ele tirando o boné pra me proteger."

"De mãos dadas ele me beijando com força dizendo estar com saudades."

As boas lembranças saem de mim como lágrimas. Ele não está mais aqui. Não vou mais sentir o perfume dele no domingo de tarde quando eu for a igreja. Eu gostava de encostar minha cabeça no ombro dele e inalar o máximo de perfume que eu pudesse. Guardava o toque dele na minha pele. Mas não sabia o que era essa saudade. Uma saudade que as vezes me faz pensar que estou louca. Quando o vento passa e joga no ar, aquele perfume, eu sinto realmente a loucura chegando, rasgando minha sanidade em mil pedaços. Eu escrevia eu te amo na palma da mão dele, escrevi meu nome uma sem conta de vezes, uma escrita invisível, marcada como o fogo do amor que não se pode ver. "Você acha que eu não sei o que você escreve?" ele disse uma vez... Levantei os olhos, vi os dele brilhando... Ele me deu um beijo: "eu também te amo". Mas eu não sabia o que era morrer. Eu só entendia o que era o amor, por que o amor dormia bem do meu lado. Eu só entendia o que era amor, até que a morte nos separou. Hoje tem um lado da cama vazio. Um lado do armário vazio. Um lado de mim incompleto. A música que toca não pode mais ser dançada. Alguém levou embora o meu melhor pedaço. Mas ele acreditou no amor, afinal, alguém precisava acreditar no amor. Então na nossa última noite, ele deixou uma semente, pra provar que a morte jamais venceu o amor; e apesar da loucura da saudade e do silêncio do vazio. Eu tenho nos meus braços a coisa mais preciosa que a fé dele no amor no deu. Um filho... Um filho que tem a cor exata dos olhos castanhos brilhantes...

A morte pode levar os nossos sentimentos mais nobres, mais nunca pode tirar o amor. Por que o amor é a força mais poderosa do mundo. E eu acredito no amor...

E quando meu filho crescer... Eu vou ensinar a ele, que assim como o pai dele... Alguém precisa acreditar no amor. 

11 de outubro de 2013

Tudo ou Qualquer coisa

As vezes a gente perde um pouquinho da sensibilidade com as coisas não é? As vezes nós não sabemos até que ponto as pessoas sofrem pelas suas perdas, as vezes até fingimos certa empatia, mas o fato é que cada um sabe a dimensão do que trás no peito. E as vezes, (e isso bem mais frequente do quero aparentar quando escrevo "as vezes"), só as vezes, a dor é realmente maior do que um ser humano pode suportar. Acabei de ler O Caçador de Pipas, nunca vi o filme, mas parei durante algumas horas nesses dias que o tive em mãos e pensei. Pensei em como a guerra devasta um país, em como a guerra devasta as pessoas, de um jeito imensurável, de um jeito sem volta. Pensei nas vezes que me queixei de alguma dor, algum problema, e nas repetidas vezes que vi tudo dando errado e tive que começar do zero. E percebi, que cada um tem a dor que tem. E cada um tem da vida o que planta. Acho que nunca compreendi tanto essas frases: "você colhe aquilo que planta" e "Deus sabe o que faz". Eu sempre acreditei que mais cedo ou mais tarde a vida acaba por nos cobrar pelos excessos, pelos escassos, pelos acertos e pelos erros. Por que no final, as vezes, tudo tem um preço, um preço alto. E as vezes as dores não vão embora, por que a vida não é um eterno entardecer amarelado, e embora em parte possamos ser felizes, todos um dia acumulamos uma lembrança que nos envergonha e nos fere por dentro. Fico feliz por um lado. A vida é justa de um jeito estranho e torto que não compreendo, mas a justiça sempre é bem vinda quando já estamos cansados da tirania, da opressão, do desapego. É nessa hora que penso sobre um antigo provérbio sobre o bem e o mal, que diz que ambos acabam. A bíblia por exemplo nos dá exemplos de "torne o mal em bem", "ame o próximo", acho que Deus sabia que teríamos dores, e que só conseguiríamos nos curar, cuidando do outro e deixando de olhar para nós mesmos. Acho as vezes, que Deus faz a dor alheia pra curar a minha, não no sentido de vingança, não pensei nisso, mas no sentido de me sentir útil e vazia das minhas próprias. Egoísmo? Não sei, sei que as vezes meu peito queima por que não consigo ver alguém com tanto mal, sem nenhum bem. Mas nos últimos meses me vi tão fundo nas dores que são particulares que hoje me senti insensível. E amar alguém, não é apenas ser romântico, é como disse o escritor do livro que acabei de ler, e que vou parafrasear com as minhas conclusões: amar alguém é dizer "eu faria isso mil vezes por você." E "isso", é tudo ou qualquer coisa. 

21 de setembro de 2013

Série: [ainda sinto o perfume dele] & ela disse adeus

[Ela disse adeus... ela disse adeus]... sentada no escuro, olhando pra janela, pensando bem no fundo, do poço que a espera.
Ela disse tanta coisa diferente, falou da vida, que era crente.
Que sua fé, sua covardia, no amanhecer no fim do dia..
[Ela disse adeus, ela disse a Deus].. Não quero ser um fragmento, parte do seu pensamento, quero você no fim do dia, saber de toda alegria..
[Ela disse adeus, e chorou,
já sem nenhum sinal de amor.
Ela se vestiu, e se olhou;
sem luxo, mas se perfumou.
Lágrimas por ninguém,
só porque, é triste o fim.
Outro amor se acabou.]..
Tantos erros, desenganos, acreditou em tantos planos.
Disse que casaria um dia, teria filhos, covardia...
[Ele quis lhe pedir pra ficar;
de nada ia adiantar.
Quis lhe prometer melhorar,
e quem iria acreditar?
Ela não precisa mais de você,
sempre o último a saber.]
O último banco de um ônibus é muito bom pra ir embora, é muito bom caso você precise de um minuto pra duas lágrimas. Você coloca uma música do Maroon 5 chamada "must get out", encosta sua cabeça no banco, olha pra janela, e eis o universo te dando 5 minutos de trégua num dia onde tudo pareceu passar do limite. Você já se sentiu assim? Cruzando limites? Limites perigosos pra você mesmo... Quem pode nos defender quando nós nos entregamos a quem pode nos ferir? Quem pode responder nossas perguntas, nossas dúvidas? E você canta o refrão.. entre um soluço e um adeus..
[eu tenho sido a agulha e a linha...
Tecendo figuras e círculos em volta da sua cabeça
Eu tento rir mas, ao invés disso, choro...] ..
quem vai fazer meu amor quando eu quiser amar?
[Ela disse adeus.
Agora a ação está feita
Enquanto você pisca ela vai
Deixe-a seguir com a vida
Deixe que ela se divirta um pouco]..
Não querido, nós não precisamos ligar pro que as pessoas dizem... Na verdade você nem precisa perder seu tempo pra me ligar, por que eu larguei meu coração numa pista de dança bem longe daqui. Pintei meus olhos de preto e a boca de vermelho e me olhei no espelho. Coloquei aquela blusa proibida, aquela de costas nuas que você disse que ainda rasgaria...
"o que vão pensar se eu não souber controlar minha mulher?
Não se importe querido, não sou mas a mesma, eu mudei você sabe, é o que a música diz.. "todas as formas de se controlar alguém, só trazem um amor vazio.."
[ainda sinto o perfume dele].
Eu te disse que assim era pesado pra mim, e você ainda falava a sua última frase antes do meu adeus: "Garota, não usa essa blusa nunca mais, por que eu rasgo ela da próxima vez...".
Tarde demais meu bem, não tem amanhã pra nós dois. O espelho é mentiroso, meus olhos brilham por causa da maquiagem, mas mamãe acaba de me perguntar por que eles estão vermelhos e cheios d'água... "alergia mãe... Esse tempo frio...".
Tudo que eu me lembro é de sempre ter uma boa desculpa. Estou destruída de algum jeito e despedaçada num lugar que não tem concerto...
Do canto, na janela ainda sentindo o perfume dele.. e de algum jeito pra sempre, daqui a pouco, e além..
[ela disse adeus].

(CURTA ESSE TEXTO TAMBÉM NO FECEBOOK: https://www.facebook.com/SerenaWest.diarystorm/posts/225015424322989)
trechos de música: Os Paralamas do Sucesso "Ela disse adeus" e "Saber amar"
Maroon 5 "must get out"
Juliane Schimel de Magalhães

Sorte de nós "doces"

Quantos potes há na geladeira? Eu francamente não sei. Esse é o problema quando você ama alguém. Você nunca sabe quantos potes tem na sua vida. E eu abri a geladeira pra pegar alguma coisa que eu me esqueci, por que comecei a pensar em você e no pote com cubos de melancia desenhado com joaninhas, e em como adoramos doces, ... me lembrei do pote de nutella dentro do armário da cozinha, em como os chocolates são tão relevantes quando estamos juntos, e comecei a pensar em todas as balas, chicletes e alfajores que dividimos ao longo da nossa vida. Tive que sair da frente da geladeira, meus pés ficaram gelados, não sei mais o que eu queria... Tenho que me arrumar e sair e... Quando ele me perguntar o que ando fazendo, vou responder que ando trabalhando muito pra esquecer as coisas doces que temos, elas me distraem. Pensei nas coisas que nos fazem tão casal, tão você e eu. Eu odeio seus compromissos e suas reuniões, você odeia minhas teorias e minhas saladas, diz que só pode fazer mal ser tão natural, odeia meu rock, e odeio suas músicas românticas. Mas parando pra pensar bem, quando ouvimos Roberto Carlos abraçados, o mundo pára pra ouvir nossa conversa fiada sobre qualquer coisa nada séria. E você foi o único louco capaz de me entender, difícil não te querer, e não amar todo romance que criamos aqui. E cá Estou, parada de frente pra geladeira de novo, e você fez o café. Estou com a sua camisa, tomando café na sua caneca, sorrindo de alguma bobagem que você sempre diz sobre meu cabelo, chego perto pra sentir seu cheiro mais uma vez, abraço, e beijo. Era disso que eu tinha tanta falta. Nós dois de qualquer jeito, os doces, os potes e no coração a única certeza de que não é o casamento que nos une. É uma coisa que vai além dos potes com cubos de melancia, é uma coisa que vai além dos doces, é uma coisa que vai além da vida.
P.s.: Esse cara é você. Essa sorte é de nós dois. Mas sou eu a mais feliz.


Juliane Schimel de Magalhães

14 de setembro de 2013

Aço líquido- o cara do perfume

De onde eu estava eu via o medo nos olhos dela. Podia ouvir seu pequeno coração. "vamos fazer isso certo" ela disse devagar, pousou os olhos no horizonte e foi forte. Ela tinha esse hábito de estar sempre fazendo uma prece, pegou sua pequena menina que estava tentando amarrar o tênis pela primeira vez, e vendo a dificuldade entre uma laçada e outra, sorriu... A pequena menina também é minha... Ela também sorri olhando os cabelos da mãe, as duas tem os cabelos enrolados e castanhos, os olhos de amêndoas... Pensamos em tanta coisa na vida, passamos por baixos, por curvas, mas nunca estamos preparados pra esse sorriso capaz de cortar o aço do rancor. Olhando daqui, percebo que na verdade é o amor que é o coração do mundo. Lembro da última vez que estive com elas, um adeus é sempre um adeus não é? Daqui, de longe, eu percebo que é preciso paciência pra viver o tempo, pra viver a vida, por que nada é feito de um dia pro outro, e as pontes que fazemos podem unir e separar. Espera, minha filha acaba de aprender a amarrar os sapatos... A mãe dela a sacode no ar, as duas quase saem do chão... Há sorvete no rosto da minha pequena, há um livro jogado na manta estendida no chão do parque, e as duas rodam felizes... O dia está quente... E me distraio olhando a beleza da cena, mas não percebo que minha esposa agora me olha, e ela me vê, tenho certeza de ouvir não só o meu coração, mas também o dela. Faz duas semanas da última vez que a beijei..., de repente ela solta nossa menina, abaixa e aponta pra onde estou... O aço dentro de mim se choca com os 2 pares de olhos amêndoas, o aço entorna pelos olhos, a vida por mais dura que seja, jamais pode nos roubar a clareza e a doçura do amor. E agora, nesse exato momento, há uma pequena feliz correndo ao meu encontro... Nada de reuniões chatas, ela não irá me cobrar relatórios de finanças, e nada além do amor caberá em nosso abraço. Minha esposa espera 5 segundos e vem andando de um jeito que me faz lembrar do dia em que prometi amá- la... Não há mais aço em mim... Sei onde deixei meu coração...

9 de setembro de 2013

Diário de uma Tempestade- Caçarolas e 50 encontros

E lá estava eu perdida na sessão de panelas. Não, não era pra eu estar lá numa quinta feira super gelada. Mas eu estava. Fui atrás de um sonho. Estava na sessão de panelas sem a menor intenção de comprar uma, e estava de frente para uma faca descascadora de batatas de R$17 reais, o que eu estava fazendo lá? Aaaah, estava procurando ele.. Não, por favor não me julguem, não sem antes ouvirem as minhas razões... o fato é que eu contei.. e foram 50 encontros. Sim, 50 históricos encontros mal sucedidos. E não, não beijei todos eles... alguns fugiram com as flores antes mesmo que eu dissesse: "aah". E sim, vou gastar um milhão de vidas pra entender por que não dá certo. Mas, prefiro a explicação: "encontros" não dão certo comigo. Sou perfeccionista demais para encontros. Encontros são para as pessoas que não reparam na teia de aranha ínfima no canto da parede, e eu reparo.. Então, já que encontros não funcionam aqui, eu decidi seguir o conselho do meu melhor amigo:

"O homem perfeito pra você estará na sessão de panelas, e você é tão tinhosa que vai brigar com ele por uma caçarola"

Fiquei pensando nisso durante semanas,... afinal, por que eu brigaria com alguém por uma caçarola? Afinal, pra quê eu precisaria de uma caçarola? E a caçarola nem era o assunto central... Então, me vi na sessão de panelas da magazine, esperando por um cara com uma caçarola. E qual não foi a minha surpresa quando, ele, ... não apareceu. Eu fiquei ali parada por cinco estupidos segundos me perguntando que coisa idiota eu estava fazendo. Me senti ridícula e quis xingar o gerente pela audácia em vender uma faca tão cara. Enfim, não encontrei nem o gerente e nem "o cara", mas também não pretendo marcar um encontro com ele, aliás, nem com o gerente.. se eu tiver que encontrar com ele, desssa vez o cara, da caçarola... que seja brigando pela bendita caçarola!! Por que brigar na sessão de panelas é.. estranho, e o estranho me cai bem... vou terminar esse texto brindando aos 50 mal sucedidos encontros mais felizes da minha vida!! #brindei

P.S.: Pra quê serve uma caçarola mesmo hein???

30 de agosto de 2013

Prévia de "UM ROMANCE MEU"

O último banco de um ônibus é muito bom pra ir embora, é muito bom caso você precise de um minuto pra duas lágrimas. Você coloca uma músicado Maroon5 chamada "must get out" encosta sua cabeça no banco, olha pra janela, e eis o universo te dando 5 minutos de trégua num dia onde tudo pareceu passar do limite. Você já se sentiu assim? Cruzando limites?Limites perigosos pra você mesmo... Quem pode nos defender quando nós nos entregamos a quem pode nos ferir? Quem pode responder nossas perguntas, nossas dúvidas? [eu tenho sido a agulha e a linha...Tecendofiguras e círculos em volta da sua cabeça Eu tento rir mas, ao invés disso, choro...] quem vai fazer meu amorquando eu quiser amar?