22 de novembro de 2015

Cântico de serenidade

Eu faço listas. E na minha lista mental com post-it's mentais cor de abóbora, eu escrevi: "Evite falar de problemas", numa clara tentativa de ser positiva, otimista e grata por tudo. Mas de repente essa premissa foi ficando complexa. E o "evite falar de problemas", tornou-se em uma clara irritação. Ao invés de me tornar serena, me tornou numa fogueira. Sem dúvida, eu claramente comecei a queimar por dentro. É que falar de problemas, é um hábito. Um hábito que aprendemos com as nossas mães, que aprenderam com as nossas avós, que aprenderam com as nossas bisavós, que aprenderam com as nossas tataravós, que aprenderam com suas primeiras ancestrais australopitecas (seja lá, o que isso quer dizer!). E quando de repente resolvemos mudar os hábitos e entoar outro mantra, parece que tudo ao redor é um problema, "gigantenorme", e parece que todos ao redor são um problema, e você tem um problema, e você é um problema. Então, antes de se habituar com o mantra da serenidade, você entra em plena combustão e contradição. Vou exemplificar, existe um cântico chamado Gurugita, esse cântico é usado em manhãs de meditação na Índia, é um cântico longo, de 182 versos, escrito em sânscrito, que leva uma hora e meia pra ser cantado por inteiro, e ele deve ser entoado no raiar do dia, em jejum, logo após ás (mais) uma hora e meia de meditação usual. Não vou explicar aqui, o que diz o canto, mas explicitar, que para mim, exercitar a serenidade é tão difícil quanto ter que executar uma tarefa parecida, pela manhã, sem café. Eu fico me sentindo enraivecida, irritadiça, invadida, (e outros adjetivos menos usáveis). E nas últimas semanas, foi o que a perspectiva dos problemas fez comigo. Me mutilou pelo fogo, me consumiu. Me vi paralisada fazendo uma prece única: "Deus, me ajuda, me ajuda, me ajuda". É assim que acontece quando tudo ao redor parece desabar, desmoronar, escorrer pelos dedos, ou quando por qualquer motivo você se olha no espelho e sente que está de fato mutilado(a). E eu, lembrem-se, estava claramente, tentando "evitar falar de problemas". Mas ao invés de entoar o mantra: "eu creio que tudo saíra bem", eu me peguei, diversas vezes fugindo disso, raivosamente, ferozmente, ardilosamente. Por diversas vezes, permiti minha mente vagar no mar da problemática. Mas a constante tentativa de "evitar falar de problemas", veio tomando outra proporção. Na medida em que eu evitava falar e acabava falando do problema, eu comecei a me sentir infantil, como uma criança reclamando do doce que acabou, e por consequência, ainda falando sobre os problemas, eu comecei a me constranger, e ainda pior, ainda mantendo o pensamento firme em "evitar falar de problemas", mas ainda sim falando, eu comecei a perceber que os problemas não tinham àquela dimensão de antes, eles pareceram menores, e por conseguinte, tão insignificantes que eu não mais precisaria falar deles, ou me incomodar com eles, eles começaram a ter uma importância diminuta. Isso facilita tanto a vida. Me dei conta que os problemas domésticos são os mesmos e ainda irão me incomodar, mas eu posso recorrer à serenidade da alma pra lidar com eles, e saber que mesmo com razão, posso me dar até ao luxo de perdê-la, por hoje vejo algumas coisas com outros olhos, posso virar páginas, escrever outras histórias, escrever novos livros, ou até mesmo livros que eu havia esquecido (entenda-se "livros", por vida). Esse mantra da serenidade que estava me incendiando inteira, (uma luta de anos), virou uma chama constante e vibrante, espalhando luz sobre o meu corpo, tornando o exército de refletir, mais claro, maduro, conciso. Não alcancei a perfeição, porque os problemas são reais, alguns bem palpáveis, mas sinto o velho medo indo embora. Sinto as mentiras caindo em contradição, se desfazendo, sinto minhas verdades brotando vagarosamente, a cada problema discutido em que começo a enxergar o meu real tamanho diante deles. E durante anos eu convivi com a frase: "Nenhum problema é grande demais pra você", antes eu não sabia ao certo como me comportar diante disso, hoje, eu me vejo entoando o cântico da serenidade, que nada mais é, do que um diálogo interno, onde falo comigo e falo de mim para o meu criador. E quando você aprende este cântico, por mais que ele o queime e machuque no início, quando você o aprende e se habitua, sua alma faz reverência ao problema ao invés de se curvar rendida. Uma reverência a um adversário digno de ser enfrentado, e não subestimado, mas derrotado. Por mais que você precise conversar sobre um problema, e não se furte disso, não deixe ele te consumir até você se curvar, mantenha o cântico em seu coração, exercite serenidade, e se você tropeçar na serenidade e cair no medo, no desespero, na desesperança, etc, (por que são coisas demais pra serem citadas), se isso tudo te fizer fumegar, comece o cântico de novo, e de novo, e de novo, e repita, repita, diga p você, se acostume a vencer. Não importa o quanto você repita, eu uso a premissa do Gurugita pra exemplificar: "se você puder cantar esse cântico por 7 vezes", você nunca mais precisará cantá-lo, por que ele habitará em você e você será uma canção viva. Mas é necessário buscar, explorar, insistir, porque é na constância que mora a conquista. Eu apenas iniciei a jornada, ainda existem problemas a calar, e serenidades a explorar, e hoje, domingo, eu acredito que posso fazer isso, e o cântico pra achar a serenidade funciona especialmente quando você oferta ele pra alguém, além de você, além de Deus, se é que você me entende! ( por que também, não vou te dar de mão beijada o conhecimento, né? Assim você não vai procurar a jornada, não vai explorar! E sem a emoção da busca a jornada não tem a graça proposta!).

19 de novembro de 2015

O Melhor da festa

Você consegue ver a mulher exuberante de vestido vermelho no topo da escada? Eu consigo. Ela tem um olhar carregado de esperança. Essa noite é dela. Os cabelos dela estão soltos com leves ondas, e esvoaçam com a brisa que vem do lado de fora. Sua maquiagem revela uma beleza natural, não é forçada ou com muitos retoques. Difícil saber o que ela pensa ali no alto, mas parece que ela espera, que nesta noite, o homem dos seus sonhos cruze o salão e espere por ela na descida da escada, com a mão estendida e um olhar certeiro. Você reconhece a mulher agora? O perfume dela é suave e ela traz um meio riso de contentamento por poder desfrutar a noite. A música que toma conta do salão é suave, e ela, por uma fração de segundos, sente um leve arrepio de antecipação. Essa mulher é você, e sou eu, quando sonhamos com a dança perfeita, a noite perfeita, a vida dos sonhos. E que mal existe em acalentar certos sonhos? Eu sempre defendi que todos mereciam um conto de fadas. Até que tive o meu, e não gostei de ser tratada como pó de pirlim pimpim. Acho que todas temos uma história mais ou menos assim. Histórias em que contamos pras amigas o quanto somos sortudas. Quando no fim das contas, nossos corações já até começaram a antever o desastre. E nos pergunto de novo: Quem nunca teve um desastre? É por isso que hoje, eu defendo a realidade. No fim da noite, não importa se não me chamarem pra dançar. Eu já sei dançar sozinha. E se alguém me chamar pra dançar, não será pra me tirar da solidão, será porque curtiu minha dança. Sem cortes, sem erros, sem fantasias, sem drama. Mas e se ele não aprovar como eu me visto? E se ele não achar minha maquiagem atraente? E se o meu cabelo não for da cor certa? E se ele quiser que eu seja perfeita? É simples. É porque ele não está tão afim de você, bebê. E o mundo acaba? Aaaah Cláudia, senta lá. Com uma população de homens gigantesca, você vai morrer por conta de um? Vamos tentar outra coisa? Vamos tentar seguir em frente? Fazer catarse? Vamos catarsear? Depois de resiliência, a palavra catarse é a minha palavra preferida. O que significa? Purificação. Sabe o que a gente precisa de vez em quando? Nos pagar um jantar! Sim, desmarque com as amigas a baladinha de sábado a noite, onde você se joga nos braços do primeiro idiota da fila do shopp, e vá a um restaurante, e se pague um jantar, porque sim. Pegue seu patins e vá pro rink. Não pegue mais o telefone dos crush, é puro desperdício. Quem te quiser, vai te achar. Quem te quiser mesmo, vai adorar seu cabelo, suas bobagens, seus sonhos, e vai respeitar sua história e suas curvas. No fim das contas, se você não faz diferença pra alguém, não tenha medo de cair fora. Por que o melhor da festa é você, e se alguém não puder identificar isso... De quem é a incapacidade? Ops! Bjuss, Cláudias! Sentem lá! #JulianeIrônica #Voltei

È tutto finito

"Pra quê a pressa? Nós temos todo tempo do mundo." Estive pensando nisso. E quando o mundo tem tempo, mas você não tem? Como faz? Desiste de tudo e espera o final? Talvez agredir a Deus funcione, afinal, ele é o dono do tempo. E isso encerraria a questão por um tempo. Mas então, veríamos o tempo progredindo, nosso relógio em contagem regressiva, e todos os questionamentos voltariam, pesados, rudes e cruéis. Por que o grande problema não é lidar apenas com a finitude da vida. Não. O problema é não saber o que vem depois. Isso derruba qualquer um. Mestres de várias religiões são questionados todos os dias: "Porque Deus deixou meu filho morrer? Porque aquela pessoa teve que morrer tão tragicamente?" Quando na verdade, a grande questão, e a pergunta que nenhum de nós faz, é: "Pra onde a morte levou essas pessoas?" Quem poderia responder com exatidão o que acontece nessa dança macabra? Que mestre poderia ter o poder de revelar esse mistério? Eu procurei alguns, e nenhum soube me dizer. Embora sábios, me ensinaram como obter uma morte digamos, digna, me ensinaram como deixar minha alma pronta, lívida, em contato com o divino. Mas nenhum deles soube me precisar o que acontece quando damos nosso derradeiro suspiro. Seria um sono eterno, até que Deus decidisse me julgar? Será que eu ficaria acordada num jardim, vivendo de cheirar flores, até que alguém me chamasse para uma conversa, onde minha vida passaria num telão e alguém me pediria contas de tudo que eu fiz? Ou a morte simplesmente significa que tudo realmente acabou, e todas as teorias sobre alma, e espírito não seriam aplicáveis ao pós morte, revelando assim a aniquilação de certa existência, seria isso? Não que eu não tenha minha própria crença sobre o pós morte. Mas o grande fato, é que assusta. E pensando nisso, eu me vi completamente solitária. Por que de certa forma, é um tanto complicado morar num corpo perecível e tomar consciência disso. A finitude as vezes é um tema que passa rápido pelos nossos olhos, quando estamos por acaso, de frente pra coluna no jornal que anuncia oficialmente quem de importante faleceu. Então paramos reflexivos, mas não muito, por que a morte não é um bom assunto. E o engraçado, é que ela, a morte, é a coisa mais certa da vida. Dois contrapontos interessantes, porque ao mesmo tempo em que nasce um, morre outro. E todos os dias o universo segue com seu tempo, marcando o tempo de todo ser que respira. Por isso, por esse motivo, é que eu estou tentando me livrar dos meus medos, dos valores e princípios tão rígidos que me colocaram no pódio um dia, estou me livrando das culpas impostas pelos outros, por mim mesma, estou perdoando as falhas, principalmente as minhas, pelas quais sempre me puni rigidamente, e estou perdoando os outros, não que eu tenha muitos outros a perdoar, por que compreendi que por muitos anos, eu fui livre e não vivi como um "ser" livre. E eu ando aprendendo a dizer pro universo aquilo que eu preciso, e fico imaginando quem concordaria comigo. E acabo citando mentalmente, pessoas que nem conheço, mas que sei, de alguma forma, que possuem um coração bom, doador. Loucura, não? Aprendi isso com uma pessoa que se superou. E ando deixando o controle. Pois, se a vontade e o destino já estão traçados, porque controlar o que quer que seja? Eu apenas observo a maré e faço o que tem que ser feito. E confiar no Deus invisível e inominável, não é uma tarefa fácil. Ter fé nele, talvez seja a coisa mais fácil do mundo. Mas relacionar- se com ele, não é. É como a incerteza de pra onde vão as almas no pós morte. Não temos garantia de que vamos ouvir a voz dele. Não temos garantia de que ele fará milagres, de repente são regras demais pra aprendermos sobre como ter essas garantias, e sério, eu admiro quem as tem. Mas, eu sei de uma coisa. Assim como a morte é silenciosa e mobilizadora, assim é o Deus inominável. Silencioso e mobilizador, do tempo, da vida e do fim. E resumindo tudo, fica a minha pergunta: pra quê a pressa?

30 de outubro de 2015

Não sou obrigada

Fiquei motivada com o desabafo de um amigo ontem, sobre ingratidão. E devo dizer que comentei com ele, que ensaiei um texto desaforado com um tema parecido, mas constrangida e me sentindo também, um pouco ingrata, resolvi suprimir. Mas hoje, de repente, fez sentido. Por que dá muita raiva, quando a gente só está tentando sobreviver e vem alguém e rouba nossas idéias, nossos sonhos, nossas aspirações e de forma tão ingrata, ainda se sente no direito de "desfazer" da nossa pessoa, como se fôssemos nós os causadores de problema. Não que seja realmente um problema em si, por que se alguém é inteligente pra roubar uma ideia, significa que não é inteligente pra ter uma. Mas problema eu digo, por que é tão mesquinho, ingrato e imundo, que me enche de pena. E não estou preocupada com a sujeira alheia, mas me preocupo em não me contaminar com ela, em não compactuar, não compartilhar e não perpetuar. Talvez eu esteja evocando um passado bem distante ou recente pra falar sobre isso, e comprando uma briga que nunca terminou. Mas não ligo, sempre me gabei da minha sinceridade. Quem ler leu, quem gostar, gostou, e não vou responder a qualquer mimimi posterior, estou ocupada tendo mais ideias inovadoras, mirabolantes e sensacionais. Não fale comigo inbox, não me chame no whatsapp, não ligue pro meu celular e não se dê, se quer ao trabalho de usar certas cortesias comigo num próximo encontro. Por quê? Porque simplesmente, eu NÃO sou obrigada. Orgulhosa, eu? Imagina. Pra quem bate, aquele que apanha sempre será o orgulhoso. Debochada, sempre. Cansada de ser trouxa, claramente. Cansei, sabe, da aparência de bondade de certas pessoas, cansei de ter por perto gente interesseira, fofoqueira, mal intencionada e mentirosa. Por quê? Sabe por que? Eu tenho mil defeitos, mas me considero uma pessoa decente, capaz de vergonha na cara, capaz de expressar perdão e amor pra quem realmente merece, e nunca me escondi atrás de religiosidade pra me justificar de nada, aliás, eu me considero bastante concisa quando digo que não tenho nada a esconder. Chegou uma hora que eu, como ser humano tentando sobreviver, só quero de fato me relacionar com gente do bem, que entende sobre fidelidade, gratidão, amizade, respeito aos sentimentos alheios, à condição alheia, e eu não sou obrigada a conviver com ninguém que eu entenda que possa ferir a minha escala de valores, e não me furto em me manter longe, apenas pra que eu não pense mal, não fale mal, não faça o mal. Se eu não sou capaz de fazer o bem, mal que eu não vou fazer. Hoje em dia, eu não me sinto mais culpada por apenas ser educada com quem na verdade, merecia um soco dentro da cara, eu me sinto madura e satisfeita. Enfim, reforçando o discurso do meu amigo, repudio falsa bondade, falsa simpatia e toda manifestação de modéstia forçada e repudio acima de tudo a falta de gratidão, mas quer saber, espero de coração que tais pessoas tenham sucesso, porque gente feliz não enche o saco.
E só pra finalizar, vale lembrar que NÃO SOU OBRIGADA.

13 de outubro de 2015

O Rio de Janeiro continua lindo

Estou aqui, sentada no sofá, bebendo água bem gelada no meu recém- adquirido copo da Starbucks, que, aliás, vende café aguado (pausa pra risos), mas que pretendo beber mais vezes. No entanto, deixo claro minha preferência pelo bom e velho café de padaria, contanto que não seja o meu, que alias, permanece com gosto de coisa queimada. Tem certas coisas que não mudam. Me dei, (enquanto escrevo), alias, o prazer de me sentir um pouco Carrie Bradshaw, em Sex And The City, inclusive, me dando ao luxo de ouvir a trilha sonora do filme, com Alicia Keys (New York, “big lights will inspire you”) e Cindy Lauper (que fecha o filme 2 com True Colors, “True colors, are beatiful like a rainbow”). E foi dentro da Starbucks que me dei conta que existem muitas Carries, Samanthas, Charlottes e Mirandas por aí, e as personagens nos representam, assim como toda mulher que um dia já viu ou pôde apreciar um vestidinho Dolce & Gabbana na Vogue, numa vitrine, na TV. E falando nisso, lá na Starbucks estava uma menina com seus livros, seus papéis, e seu Iphone e seu café aguado feat gelado da Starbuks, ela estava estudando e curtindo esse mesmo feeling Carrie, eu estava com o homem dos meus sonhos (demorei a achar, podem suspirar por favor, eu suspiro sempre, por que ele me achou, foi ele que me achou, fiquem sabendo, depois eu achei ele, e depois nos perdemos e depois nos achamos, estamos achados e perdidos um pelo outro), e eu estava ali, rindo como boba, do café dos americanos em Ipanema, e colhendo poucas informações já que o centro das minhas atenções era outro (um barbudo que eu amo). E eu só fui ao Rio (rindo outra vez de como me sinto capial), mas me senti como a Carrie, pela primeira vez em New York. Tanto pra apreciar, tantos cheiros e cores, e todas as pessoas tão estilosas, maquiadas, descontraídas, e a Cidade nunca dorme, tem bares, restaurantes, teatros, centros culturais, carros e ônibus, e tem o metrô, por Deus, eu moraria no metrô, eu acho o metrô muito bacana (pode rir, eu estou debochando de mim mesma), e tem a Farme de Amoedo e o posto 9, e tem o bar da garota de Ipanema, fomos lá e eu me senti muito garota (muito menina). E teve a Elba Ramalho no Shopping Leblon, eu confundi a Elba com ela mesma, por que na TV ela parecia tão alta... ao vivo não, ao vivo dá pra confundir a Elba Ramalho com a Elba Ramalho. Mas falando do Shopping Leblon... deixa eu contar nos dedinhos com unhas cor de rosa que eu tenho nas minhas delicadas mãos, quantas grifes dos sonhos tem neste lugar... Salvatore Ferragamo, Dolce & Gabbana (a vitrine estava de babar com a nova coleção), Burberry, Diesel, Armani, Ermenegildo Zegna, e eu poderia mesmo listar todas, mas esqueci que tem pessoas que estão carecas de frequentar este shopping e vão cair no sono com a minha efusividade (essa palavra existe?). Além do mais, por que falar de tantas marcas se eu posso falar do Manoel Carlos? (Ok, eu falei muito do Manoel Carlos nesse feriado), e das Helenas e de possíveis enredos que eu poderia ajudar o Manoel. Um homem com seu cachorro, encontrando com uma mulher e sua cadelinha, os dois se apaixonam e então, temos ai um enredo Manoel Carlos, na beira da praia, opa, com direito a cena de romance, desta vez minha, molhando os pés na água gelada da praia, com o Dan. O que me lembra das tantas vezes que eu procurei o amor, sem achar. Triste não? Sim. Foi isso que me trouxe esse Sex And The City feelings, onde a Carrie diz que estava cansada de correr atrás do homem que ela amava por toda cidade. No meu caso foi diferente, eu corria atrás do amor, como quem corre atrás do próprio rabo. E quantas de nós não são é um pouco Carrie, romântica, terna, ou como a uma Samantha, independente, sempre atrás da liberdade e da aventura, uma Charlotte, que procura dentro do que já possui uma saída, uma salvação ou uma Miranda, forte, dedicada? O fato é que todas nós devemos encontrar luzes que nos inspirem, amores que nos elevem, aventuras que nos façam sentir vivas, todas nós temos o direito a colorirmos nossas existências. Eu me sinto agraciada no fim do dia, por ter parado de correr atrás do vento, por ter deixado de acreditar em pessoas que não valiam a pena um “coração” (o meu), e isso a gente só aprende quando deixa a menina de lado e descobrimos a mulher, essa que sabe apreciar um vestidinho Dolce & Gabbana na vitrine, mas que sabe apreciar acima de tudo, a si mesma e aquele (aquela) que a ama de verdade. (entendedoras me entenderão). Dois beijos e que Deus nos permita possuir um closet como o da Carrie. Amém.

31 de agosto de 2015

Solteira, sim ou não?

Então, eu vou contar a história da amiga da amiga da prima, que é amiga de uma amiga minha, que achava que ia morrer solteira. Que trágico não? Um pouco dramático, um pouco forte. O tipo de coisa que se fala depois da quinta caipirinha. E ela tinha tomado a quinta, de frutas vermelhas. Eu só estou repassando os fatos, mãe do céu, não me julguem. O fato, e eu amo os fatos, é que ela estava furiosa. Ela estava muito furiosa, e a amiga da amiga da prima dessa amiga da minha amiga me disse o que ela falou depois da quinta caipirinha.
"Mas tá tudo errado mesmo! E eu vou ficar solteira pra sempre.. só porque esse mundo é ingrato. Eu estou errada por acreditar que isso seja uma realidade? As pessoas começam um relacionamento por quê? Por causa delas mesmas. Porque elas são solitárias. E começam a namorar com quem? Com pessoas que são o seu reflexo. Mas acontece que depois de olharem o reflexo, elas vêem os defeitos delas no outro e o que fazem? Tentam mudar nos outros o que não conseguem nem mudar nelas! (Pausa para um arroto). E eu, sou obrigada a ficar solteira. É por isso que as estatísticas dizem que 90 dos 130 casais que casaram hoje, não vão passar dos dois anos de matrimônio. Qual é a graça de querer mudar alguma coisa na pessoa por quem me apaixonei? Eu conheci um cara, e ele gosta de jogar poker com os amigos. E contei isso pra uma amiga, e sabe o que ela me disse? "por enquanto você não pode mudar isso nele." Porque eu mudaria algo nele? Algo que veio junto com o cara pelo qual me apaixonei?(Nessa hora o bar- man enxugou uma lágrima com o pano de prato, e o bêbado ao lado também chorou). Eu não quero ficar com alguém que acha que meu cabelo fica ruim do lado esquerdo. Quero alguém que ache divertido que eu goste de jogar boliche, e que se importe o bastante pra que eu mereça dele uma ligação, um eu te amo sincero. E o que é o amor? Um sentimento? Uma ova que é! Sentimentos são voláteis kkkk solúveis, volúveis!! O amor é um verbo. Imutável. E um verbo não se sente. Se faz. O amor é feito por duas pessoas. Não existe predestinação, milagre, alma gêmea. Existem duas pessoas que vão fazer isso dar certo, porque se apaixonaram uma pela outra. É por isso que dá certo! Vamos brindar, sorte nossa existir essa coisa de fazer amor!! Sabem quantas vezes eu saí pra jantar e o cara desapareceu antes até do primeiro beijo? Sabem quantas vezes eu fui cantada e nem tiveram a decência de me chamar pra sair? Sabem quantos caras fugiram com o buquê de flores?? Vocês não sabem?! Nem eu. E é por isso que eu vou ficar solteira, porque uma loira magra que só fala bobagem é mais bonita que eu, (ela chorou), e o cara por quem me apaixonei, prefere ouvir eu te amo, dela, eu aposto que sim. Na verdade eu não sei. Mas ele também não me disse."
Na verdade meus caros, vamos ignorar o comentário final. E ficar com este, (meu preferido): "o amor é um verbo". E vamos ficar também com a frase: "mas ele também não me disse." Já somos adultos o bastante pra entender que o amor é algo muito sério, não se pode misturar isso com sentimentos. Você pode sentir fome e se alimentar. O amor é algo como sentir fome e dar algo de comer a outra pessoa. Quando o padre diz coisas como carne de sua carne, ele quer dizer que o amor, custa muito caro, ou seja, sua própria vida, e se você ama, porque não deixar aquela pessoa saber? E bem, nossa amiga estava furiosa porque acredita nisso. Devíamos crer nisso ao nos apaixonarmos, e devíamos crer nisso quando ajudamos alguém ao longo da vida. E bom, a amiga da prima da amiga da minha amiga, disse que amiga dela foi pedida em casamento. No fim das contas. O amor vence. Porque o amor é um verbo, tão vivo quanto o coração que uma garota entrega a um rapaz.

27 de agosto de 2015

Problemas no seu relacionamento amoroso? Fale comigo


Porra. É isso mesmo, vou escrever sobre isso?Porra, por que não? Sou crescida, tenho quantos anos? Não interessa, quem se define se limita. Pausa pra gargalhadas de deboche, por que isso é uma atitude muito perfil do Tinder. Estou ouvindo uma música muito Rio de Janeiro no verão vintage. Paralamas do Sucesso- "Amor em Vão". E esse texto não começava assim, ele começava menos legal, mas como eu estava escrevendo no celular, a bateria acabou e o editor não salvou o que eu escrevi. Isso não é uma coisa rara de me acontecer, assim como também não é raro eu me foder após me relacionar com alguém, e por que estou tão desbocada? Por que esse não é a porra de um texto oficial, não é formal e muito menos didático. Então vamos ao que interessa, que é a síntese das nossas síncopes. Problemas no relacionamento amoroso. E eu vou começar com uma historinha besta. Ontem eu voltava pra casa, tarde da noite, e tinha um casal fofo andando na minha frente, eles conversavam e eu prestava atenção. Por que não? Então o rapaz virou pra menina e falou: "Poxa Milena, você ficou três anos com aquele pato". Suspirei e quase entrei na conversa dizendo: "Poxa Milena, eu também namorei um pato!". Palavras duras em voz de veludo, meus filhos! Acontece na vida, namorarmos vários patos antes de namorarmos os sapos e os príncipes. Então, antes de detectar o problema no relacionamento, que tal, primeiro, aprender a evitar o problema em potencial que seria namorar um idiota? E outra, se você precisa mesmo namorar o bagaço da laranja só pra não ficar na solidão, então tá ruim pra você. Faz o seguinte, é muito fácil identificar um idiota. Ele geralmente é cheio de si, paga de bonzinho e tem profundos problemas psicológicos, do tipo que trata você mal só pra se sentir bem. Identificado esse problema, junte seus sapatinhos de Cinderela e saia correndo, mas certifique-se de que nenhum sapato ficará, OK? ÓTIMO. Agora, vamos ao tema. Uma vez dentro de um relacionamento, estamos todos sujeitos a panes, problemas de comunicação, discórdias e etc. Lembrando que, cientificamente comprovado, o tamanho do pênis não é um problema de relacionamento, aconselho a dar uma olhada no manual do Kama Sutra. Esclarecido isso, se o problema for de comunicação cortada, filhos, ouçam a titia, as vezes conversar é um puta pé no saco. Se um dos dois está calado e esse um for a mulher, não mexa com ela a não ser que ela fale primeiro, por que ninguém quer ser o alvo da TPM, e se ela quiser conversar, CONVERSAR, não gritar, não bater, não xingar, não mandar pra pqp, não jogar copos e raquetes, conversar. Leve ela num lugar legal onde possam comer, e estar perto do mundo. Isso ajuda a diminuir a tensão. Se a parte quieta for o macho da relação, pergunte se está tudo bem, pergunte se pode ajudar, e espere ele sair da zona de silêncio, geralmente é só estresse mesmo. A questão é saber respeitar o silêncio do outro sem agredir o bem estar do relacionamento. O próximo tópico é a falta de tempo. Moça, se o rapaz estiver afim de você, ele virá até você, mas não significa que você também não possa tomar a droga da iniciativa. Cresça, por favor. Próximo tópico, o ciúme. Tem uma música do Paralamas que fala sobre a submissão ser o escape para o ciúme. Bem, a gente precisa entender em primeiro lugar, por que alguém sente ciúmes. E é fácil, ciúme = insegurança. Tome cuidado com as suas palavras, tenha ciência de que é comprometido e haja em conformidade, é totalmente possível ser individual mesmo sendo parte de um casal, mas é preciso maturidade pra tocar o barco. Sejamos maduros. Filha, seu namorado precisa ir no futebol, precisa beber com os amigos, primeiro por que ele não te pertence, segundo por que ele não nasceu grudado em você e terceiro por que ele é homem e faz coisas de homem. Filho, sua namorada usar roupa curta, transparente ou decotada com batom vermelho, não quer dizer que ela é puta, não quer dizer que ela quer chamar atenção de outro homem, das duas, uma, ou ela se arrumou pra você (seu idiota cabeçudo), ou ela simplesmente se olhou no espelho e teve vontade de ficar mais bonita. Cresça. O dia que você tomar uma volta, não vai ser óbvio dessa forma. Pense nisso: "Todas as formas de se controlar alguém, só trazem um amor vazio". Paralamas do Sucesso, parafraseando Osho, certamente. O último tópico que achei legal abordar é o dos defeitos. Quem nunca falou mal de alguém? E quem é perfeito mesmo? Deixa eu desmistificar uma coisa que sua mãe fala pra você e te mostrar por que ela está errada. Ela diz: "Ah, minha filha, você está namorado esse rapaz, na certa esse defeito dele é uma coisa que você vai ter que tirar dele com o tempo". Respira fundo. Seu pai tem defeitos? Tem, então está ai a prova de que sua mãe também foi enganada. O fato é, se você está num relacionamento, é por que você conheceu essa pessoa e gostou dela pra dividir sua intimidade e seus momentos, qual é a graça de desfigurá-la? Deixar a toalha molhada na cama, não é defeito, apertar a pasta de dente diferente de você, não é defeito, gostar de coisas diferentes das suas, não é defeito, é só uma forma muito bacana de dizer pro mundo que você é sem igual. Um sempre vai ser mais organizado do que o outro, um sempre vai gostar de Rock e o outro de Pop, o que eu me pergunto é: "O que essa porra tem a ver com ter uma vida em comum com alguém?". Por que no fim das contas, a pessoa pode gostar das mesmas coisas que você a agir contigo como um total "feladaputa", e aí? Eu acredito que o amor que une duas pessoas, está além dos gostos musicais, do mesmo gosto por estilos e muito além das condições gerais, é coisa de alma. Acontece o seguinte, a TV mente pra você. Se o cara for um sacana na vida real, ele não vai mudar tão fácil, o mesmo serve pra moça. E por favor, vamos ter amor próprio. Nada de ficar com pessoas bonitas sem conteúdo. E bem, não explorei tudo ainda, estou afim de fazer mais textos sobre isso, por isso, mande sua crítica, seu xingamento, sua sugestão. Aqui neste blog nós adoramos mimimi, e o choro é livre, sempre, por que Jesus nos libertou.
Bjus

15 motivos pra você ter uma conta no Twitter

Como todos sabem o Twitter é a rede social que te permite falar tudo que pensa em 140 caractéres. E a seguir, eu listei com carinho 15 motivos pelos quais você deve aderir essa coisa louca na sua vida. Porque? Por que o Twitter é uma comunidade, quase uma seita, cheia de amor pra dar, se você querido leitor ou leitora estiver disposto a amar. E eu estou no Twitter, e você também deveria estar, sabe porquê?

1- Um Trouxa te segue.


É quase como ser fã do Restart, "por onde quer que eu vá, te levo comigo..."

2- E também o Panaca.


E eu não digo mais nada.

3- Gosto do Twitter porque lá todos te seguem.


De Jesus a produtoras de filme Pornô, sem preconceito. O Inri também tem Twitter? Sigo ele.

5- As pessoas mandam NUDES.


Sem vergonha.

6- Coletivo.


7- E pensadores.


8- E estatísticas.


(Porque estamos na era da inclusão, e o português correto, nem importa muito).

9- No Twitter como em todo lugar, têm pessoas que só vieram pela comida.

10- E os famosos seguem os famosos.


E quem não xinga no twitter?

11- E também têm necessidades fisiológicas.


Mas gente! Luana é poder, ela xinga, ela fala pqp, ela assume que é barraco, ela discute com os fãs, ela discute com os famosos, ela alfineta e ainda consegue ser a melhor pessoa ever.

12- E os famosos curtem seus tweets.


13- E você experimenta um pouco de fama instantânea!
É disso que o povo gosta!

14- E tem as Hashtags mais engraçadas do Mundoo!


Vamos contar até três e gargalhar juntos? 1, 2, 3: hahahahahahahaha

15- E você pode dizer o que pensa, sem ter medo de ser feliz!


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Bjus!


26 de agosto de 2015

Crônicas de uma segunda- feira & discutindo a relação

Boa tarde! Sim, por que não? Por que não. Ah sim, o título é discutindo a relação... Queriam discutir a relação comigo hoje (haja!), que estranho não é? Fiz cara de bun... Bem, não vamos discutir isso, é chato. Só por que eu sou mulher eu tenho que gostar de discutir a relação? É uma regra? Quem faz isso? Quem inventou isso? É mesmo necessário? Tenho francas dúvidas sobre esse assunto... Kkk prefiro não discutir. Tudo bem, é por isso que eu não tenho um namorado. Por que se tivesse, meu Deus. Coitado. Não vamos falar sobre isso também. Vamos falar sobre a segunda feira que é sempre pessimista, horrorosa e também hipócrita e sobre relações que podem ser discutidas. A segunda feira é horrorosa, assunto esgotado. Tópico 2: relações que podem ser discutidas. Então, discuta com seu peixinho dourado (caso você tenha um), se ele parar de fazer borbulhas,... sabe, pergunta qual é problema, qual é a insatisfação dele. E se você ficar carente... Compra uma chinchila, elas são fofinhas! E quer saber... Pára com essa coisa de discutir a relação amor, não gosto, não quero e não vou... Olha, te explicar... discutir a relação numa segunda feira é como pedir romance na TPM. Não rola tá?! Bjus viu?!
P.s.: e a relação você discute sabe onde? Na cadeia. Rsrsrs

23 de agosto de 2015

Mais um dia, menos um dia

Mais um dia, menos um dia. Calma. Eu explico. Entre tantos dias, menos um dia pra sofrer e mais uma batalha vencida. E isso gera em mim, certo contentamento e gratidão. Oro pra que todos possuam sempre essa chance de ser e fazer diferente. Sem muito orgulho, só paz e gratidão. Faz quase um ano desde o primeiro sintoma grava de câncer. Faz quase um ano que eu comecei a luta para manter a minha vida. E hoje, olhando pra trás, eu vejo que tudo mudou, sabe? Minha forma de ver as coisas pequenas, a maneira como vejo as grandes e a forma como recebo tudo, ou não. E se alguém me pedisse pra explicar como é, eu diria que hoje, ao invés de lidar com exatamente tudo, segurar as pontas, ser durona, mostrar quem manda e quebrar a banca, eu simplesmente digo sim ou não. Sim para o que eu posso aguentar, leve, suave e não para todas as outras que devido às minhas fraquezas eu não consigo manter. E é ai que está a mágica da sobrevivência. Não sobrevive somente o mais forte, mas sobrevive aquele que não está só. Para todas as coisas que eu digo: "Isso eu não consigo." Eu sempre encontro alguém que diz: "Vamos fazer isso juntos, estou com você". E bom, eu considero esse o maior milagre de todos, pois só faz reforçar a minha fé na minha humanidade e na humanidade alheia. Eu acredito que, quando esse meu ciclo acabar, eu vou ficar um pouco perdida, porque isso mexeu tanto com a minha estrutura que quem me conhece mesmo, sabe que eu mudei. E mudar é como ter que aprender muita coisa de novo. Eu vou ter que aprender outra vez como o meu corpo é quando saudável, como vou fazer uma rotina que não o prejudique de novo, tendo que retomar minha vida "lá fora", e lá fora, mais do que nunca, vou ter que permanecer na mesma esperança de estar viva. Porque acontece na vida, morrer. Mas quero acreditar que ainda não foi minha vez, embora, estive mais perto de lá do que de cá. Não me considero vencedora ainda. Ainda têm duas etapas pra serem cumpridas, uma bateria de exames, e acompanhamento por alguns anos. Mas creio naquele que começou a boa obra em mim, Deus. E outra coisa que eu aprendi com resignação e humildade, é que tudo, no céu e na terra, é dele, e de alguma forma estupenda que nunca compreenderemos, o que sempre permanece, é a vontade dele. Então, diante de tudo, eu entendi, que na verdade, nenhum de nós compreende muita coisa. Ele diz na Bíblia que enxergamos tudo como que diante dum espelho, ou seja, vemos apenas nós e uma pequena porção ao redor. Mas também diz que um dia veremos face a face, isto se encontra na primeira carta de coríntios, no capítulo 13, uma passagem que narra sobre o amor. O mais surpreendente desta interpretação é que ele nos dá a dica de como construir essa realidade face a face. Olhando global, e só o amor sem pretextos nos dá essa chance. Quando paramos de olhar para nós mesmos e olhamos pra outras pessoas, vemos a Deus face a face. É incrível. Bem, o que tem a ver comigo? Eu precisei que muitos olhassem pra mim, que saíssem da frente do espelho pra cuidar de mim, e a Bíblia diz, que se você cuida de um dos pequenos do mundo (sem pretextos), você está diretamente fazendo isto a Deus. Este é o momento em que eu suspiro com gratidão por ter aprendido mais essa. Muitos questionaram porque eu fiquei doente, e eu sempre respondi: Deu defeito, meu corpo é perecível, não é eterno." Nunca culpei a Deus. Ele é responsável por tudo, mas ser responsabilizado não quer dizer, ser culpado. Até porque, eu sou livre, e também responsável pelo meu destino. E num banquete meu com Deus, a culpa não foi servida, a cura foi, o sofrimento foi, mas foi o amor o prato principal. E meus amigos, este texto não tem religião, ele crê em Deus, porque é tudo que podemos fazer num momento crítico. Agarrar na mão de quem é mais forte, e eu Juliane, reconheço essa força em Deus. Sendo assim, eu retorno ao início do texto, onde eu disse ser mais um dia, menos um dia. O dia de ontem teve todos os elementos críticos, com a diferença que foi mais uma vez que eu reconheci humildemente que quem me faz forte é ELE, quem decidiu a forma como tudo se passaria, foi ele, entre ele eu eu, foi um casamento básico, eu entrei doente, cheia de impossibilidades e incompreensões, ele entrou com ação, com amor e cuidado, e escrevemos uma boa história pra ser contada. Em tudo isso, o mérito foi Dele e de todos que alguma forma brilhante me ajudaram a caminhar, quando eu se quer conseguia andar. Então, se você acha que a humanidade está perdida, assim como muitas vezes eu penso, eu quero dizer que eu tenho pelo menos, umas 500 ou mais pessoas, me mostrando o contrário. Bom dia.
P.s.: Espalhe isso. Bjuss