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31 de outubro de 2017

Perdoa nos Deus - é momento de nos prostrarmos e pedirmos perdão, e voltarmos ao primeiro amor



O Sangue de Abel

Fruto Sagrado
   

Perdoa-nos, ó Deus! Somos muitos e muitos e muitos
Semeando mais o mal do que o bem 
Perdoa-nos, ó Deus! Pois o mal que semeamos
Tem se virado implacavelmente contra nós
Perdoa o sangue derramado
Sobre a terra desde Abel

Perdoa-nos, , ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Perdoa-nos, oh, Deus! Somos muitos e muitos e muitos 
Semeando mais o mal do que o bem 
Perdoa-nos, oh, Deus! Pois o mal que semeamos 
Tem se virado implacavelmente contra nós

Perdoa-nos, ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Perdoa o sangue derramado
Sobre a terra desde Abel
Junte, ó Deus, nossos ossos secos
Sopra a vida mais uma vez

Perdoa-nos, ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Nos perdoe, ó Deus
Pelo imperialismo, o nazismo, o comunismo,
O capital selvagem, impiedoso, inescrupuloso
A escravidão... a religião...
Sempre querendo te domesticar
Te encaixotar, te fazer de empregadinho
Perdão, por tanto fariseu se dizendo filho teu
Que não convenceu, que só dividiu
Levando muita gente boa pro covil
Nos perdoe, ó Deus, pelo terrorismo 
O holocausto, a pornografia, a pedofilia
A mentira! O dinheiro mal adquirido e mal repartido
A discriminação racial, social, irracional... 
Nos perdoe, ó Deus!

31 de agosto de 2017

Lady Antebellum - Heart Break (Audio)


Já compartilhando a nova música do Lady Antebellum que eu já estou amando!!!

11 de agosto de 2017

Jarle Bernhoft "Sunday" Live at Bauhaus 2011



Domingo


Este pequeno apartamento é muito grande sem ela
Eu não tenho vida aqui quando ela não está mais por perto
É noite de domingo e a chuva está caindo
Falei para as ruas, mas elas não me dizem nada está noite
Está noite


Ela só teve que ir
E ela não podia me dizer por que
Era algo sobre um lugar que ela tinha que ir por conta própria
Ela só teve que sair
E eu não sou ninguém para lhe dizer o que fazer
Para viver sua vida com os fantasmas em que eu não acredito


Oooh eu estou muito doente, não posso sequer pensar em dormir
E eu tenho saído para descobrir onde ela está escondida
Ela poderia estar em qualquer lugar, a cidade inteira é sua casa
Eu oro a esta cidade que a ama tanto quanto eu
Oooh, e o medo de ter saudade de você, de não querer ficar sozinho
O frio é pior por ela estar com alguém que não a conhece
Hoje à noite


Ela só teve que ir
E ela não podia me dizer por que
Era algo sobre um lugar que ela tinha que ir por conta própria
Ela só teve que sair
E eu não sou ninguém para lhe dizer o que fazer
Para viver sua vida com os fantasmas em que eu não acredito


E se eu encontrá-la eu nem sei o que vou ver
Ela nunca me deixe entrar nessa
Seu próprio eu é tão conectado com os lugares ela está em
Ele muda muito com o tempo e espaço


Ela só teve que ir
E ela não podia me dizer por que
Era algo sobre um lugar que ela tinha que ir por conta própria
Ela só teve que sair
E eu não sou ninguém para lhe dizer o que fazer
Para manter-se firme diante das coisas que estão dando errado
E é certo, porque eles estão desabando


Você se mantém firme,
Ora pelos vivos, e torce para que ela esteja ok
Dança com fantasmas
E ela sabe o que está ai
Sorrindo, a deixa ir
Porque você tem que ficar de pé ...

26 de maio de 2017

Nine Lives (1997) – Aerosmith




Por Daniel Accioly
[Matéria postada originalmente no Minuto Música e repostada no Blog Music Box Studio]

O Aerosmith é uma banda que goza de um status raro. Não é exagero dizer que não se trata de uma banda, e sim de uma instituição, como poucas outras. Depois de mais de 20 anos de carreira, o que esperar de uma banda que, além da longevidade, enfrentou diversos problemas pelo caminho? Mas os anos 90 prometiam para o quinteto.

Em 1994, o grupo lança o álbum “Get A Grip”, com baladas que ficaram na memória dos fãs para sempre, como “Crazy” e “Cryin”. Mas o que viria depois sim, seria uma obra prima. Em 1997, o grupo lança “Nine Lives”, 12º álbum de estúdio. Mas o processo não foi fácil. O produtor do grupo, Tim Collins, foi demitido no processo. Além disso, a capa original (artigo de colecionador nos dias de hoje) precisou ser substituída em função de protestos gerados pela comunidade Hare Krishna, já que a arte foi baseada na imagem de deusa cultudada pelos mesmos. Mas nem esses problemas derrubaram a obra.

O disco vendeu cerca de 3 milhões de cópias em todo o mundo, foi indicado o Grammy Awards de melhor Álbum de Rock e teve sucessos nas rádios como “Falling in Love (Is Hard on the Knees)”, “Hole in My Soul”, “Full Circle” e “Pink”. Nine Lives é um álbum que mescla muito bem pedradas e baladas da melhor qualidade e é considerado por muitos fãs como a Obra-Prima do Aerosmith.


Tracklist
1. “Nine Lives” (Steven Tyler, Joe Perry, Marti Frederiksen) – 4:01
2. “Falling in Love (Is Hard on the Knees)” (Tyler, Perry, Glen Ballard) – 3:26
3. “Hole in My Soul” (Tyler, Perry, Desmond Child) – 6:10
4. “Taste of India” (Tyler, Perry, Ballard) – 5:53
5. “Full Circle” (Tyler, Taylor Rhodes) – 5:01
6. “Something’s Gotta Give” (Tyler, Perry, Frederiksen) – 3:37
7. “Ain’t That a Bitch” (Tyler, Perry, Child) – 5:25
8. “The Farm” (Tyler, Perry, Mark Hudson, Steve Dudas) – 4:27
9. “Crash” (Tyler, Perry, Hudson, Dominik Miller) – 4:26
10. “Kiss Your Past Good-Bye” (Tyler, Hudson) – 4:32
11. “Pink” (Tyler, Richard Supa, Ballard) – 3:55
12. “Falling Off” (Tyler, Perry, Frederiksen) – 3:02
13. “Attitude Adjustment” (Tyler, Perry, Frederiksen) – 3:45
14. “Fallen Angels” (Tyler, Perry, Supa) – 8:18

Imagens do "disco": 



Ouça na íntegra o álbum Nine Lives clicando aqui:

27 de março de 2017

David Bowie- Blackstar (Full album) - Complemento da Postagem: Análise Musical: Blackstar- A Obra Definhante de David Bowie

Análise musical: Blackstar - A Obra Genialmente Definhante de David Bowie




Olá, o que fiz, não se trata de uma crítica ao álbum, ao último trabalho de David Bowie, mas sim uma análise pessoal do que senti ouvindo, lendo e assistindo aos clipes do álbum Blackstar. Eu esmiúcei cada música e fiz questão de escrever sobre elas enquanto as ouvia. David era brilhante, transcendente, de um talento ímpar, um artista sem igual, e sua última obra ficará no meu coração pra me lembrar a beleza do que eu tenho e da finitude de tudo, que também pode ser um ato belo.


Blackstar é uma canção pesada, deixa o coração pesado e com medo daquela hora derradeira. Obviamente, era a intenção do Bowie com certeza, que sua morte fosse um advento marcante. Assistindo ao clipe, existe toda uma irônia com o divino e com o humano, do quanto somos sucetíveis, finitos, ingênuos. A qualidade sonora no entanto, é arrebatadora, a música acelera seu coração, enquanto a letra te puxa pra baixo, pra uma reflexão talvez, uma agonia, uma dor. No clipe ele aparece com uma venda nos olhos, e nessa venda tem pregados uns botões, como se a nos deixar interpretar, que ele queria terminar a vida, sem olhar a realidade, talvez da doença. Ou talvez fosse difícil pra ele se enxergar doente.

'Tis a Pity She Was a Whore transmite a mesma sensação de medo que puxa pra baixo, mas eu repito, a qualidade da composição sonora é instigante e linda, intensa, é fruto de alguém na sua melhor forma, dando o melhor de si. Nesta música é como se ele acabasse de descobrir seu destino e profundamente magoado, roubado, xinga a vida, ela lhe deu muitos prazeres, mas no final ela lhe roubou, relegando ele a morte.

O início da música Lazarus, me lembra o início da música "Magic" do Cold Play. Novamente no clipe, o Bowie aparece com uma venda nos olhos e no lugar do que seria os olhos, pregados uns botões, o que ele não quer ver? Ele não quer ver a própria morte, que está perto, a espreita. No clipe ele está contando, através da letra a sua história, e o desejo intrínseco de se libertar de um corpo limitado, pra viver em liberdade "como aquele pássaro azul", ao mesmo tempo em que ele quer dizer "olha, ainda tenho muito pra fazer, deixe- me anotar pra não esquecer", e ao final, ele se encerra num armário como a dizer que não deu tempo, ele teve que ir. Eu to muito mexida com a melodia dessas músicas, é uma sensação de terror, é inebriante, mas ao mesmo tempo, genial e brilhantemente linda. Ele deveria ingerir bastante morfina.

Sue (Or In a Season Of Crime), David Bowie estava compremetido com a morte até os seus ossos. Em  mais uma melodia arrebatadora, a guitarra te leva pro fundo da alma dele, onde o medo da perda de si mesmo, escala as paredes da compreensibilidade. Quando se encara a morte, se encara o medo de deixar o mundo, as pessoas que amamos, mas fica principalmente a dúvida se com a morte, perderemos a nós mesmos.

Girl Loves Me, provavelmente são lembranças da juventude dele, arrependimentos e uma sensação de querer reviver o passado aproveitando mais do que se teve. A melodia vai te puxar pro fundo do barco em todas as músicas e até o fim do álbum, e você vai ser convidado a olhar a transparente realidade da finitude, dentro de si, é uma conversa interna, no lugar mais escuro e profundo de nós.

Dollar Days, é até agora, pra mim, a letra mais triste, por falar de esquecimento, de como somos esquecidos quando estamos em dificuldades. No "Dollar Days", existe honra, sexo para "sobreviver", e cash girls, mas quando se está na beira de qualquer abismo e caindo, o que dá a impressão é que as pessoas se contentam em assistir de longe, talvez ligando para dar condolências. A influência é esquecida "We bitches tear our magazines", só tem o esquecimento e a pessoa tentando lidar com a correnteza do que acontece. Talvez flutuando de costas na água corrente. E a melodia puxando praquela conversa íntima, num lugar escuro.

I Can't Give Everything Away é o clipe mais light, mas a melodia vem seguindo ladeira a baixo de forma brilhante, fazendo uma clara alusão a Ziggy Stardust, e as suas outras personas, ao legado de influências que ele deixou. A letra diz "eu não posso te dar tudo até o fim", e na verdade é um questionamento, do que ele já deu, e do que ele vai deixar, é uma afirmação de que o mundo está indo pra um caminho onde "With blackout hearts with flowered news", considero também como uma crítica velada aos "novos", artistas do pop, que não se importam em serem influências, eles se importam apenas em terem seus "hits", no topo das paradas, com letras de músicas que não dizem nada, com acordes sem sentido, sem história, sem sentimentos, que foi o que David deu ao mundo, letra e música com sentimento e beleza, e claro, ele não deixou escapar uma a crítica a moda, bem velada, que veio de uma "conversa" com a música anterior, "We bitches tear our magazines",  "With skull designs upon my shoes" nesta música, uma crítica velada, talvez inocente, da moda que ele tanto influênciou em vida e que não lhe serviu na hora da morte. Contudo, ele conseguiu deixar seu legado, e mesmo no pós morte, sua incrível obra, faz todo sentido.

Recomendo ouvir o álbum, inclusive a próxima postagem vai conter o álbum que puxei do YouTube.


Onde estiver, descanse em paz. 

14 de março de 2017

Eu conheci o David Bowie na Moda



"Fora dos palcos sou um robô. No palco eu adquiro emoção. Provavelmente por isso que prefiro vestir-me como Ziggy do que como David." 

Sim, sim e sim. E achei a morte dele, ultrajante. achei sim, "volta David, droga". 

Eu sempre admirei as grandes grifes internacionais e consumidora de Vogue e Elle que sou, dei de cara com David, numa dessas revistas de moda (que eu tenho aqui em casa), tão icônico, tão originalmente louco de pedra. Descobri, na época que ele era referência pra tantas grifes que é impossível denominar todas neste humilde texto, no entanto, quem conhece o estilo de Bowie, é capaz de reconhecer qualquer ínfima particula de referência, em qualquer lugar. Ele passeou do Rock glamour de Ziggy Stardust, à influência no estilo Novo Romântico da década de 1980s. Um homem excêntrico e genial, de olhos bicolores. Ele também passou por uma fase de estilo cheia de neutralidade, minimalismo, o que é o que é chamado hoje, de genderless, que é a descaracterização, (ao meu ver), do gênero de certa roupa, que é uma filosofia que eu pessoalmente não abraço muito, porém confesso, já ter usado o estilo boyfriend, que foi uma coisa, que evoluiu até chegar no genderless, o estilo veio evoluindo através dos anos, mas não em conjunto com a mentalidade humana. Hoje, por exemplo, eu posso usar o mesmo corte de terno masculino (se for Europeu), e ainda assim me sentir muito feminina, e vice - versa. E o Bowie, trouxe isso com uma naturalidade, no minimalista, através de seus alter egos, o que não foi agressivo pra ninguém, pelo contrário, Ziggy Stardust, é a coisa mais genial que ele criou, junto com as outras "personas". Não se enganem, o listrado psicodélico, veio de Bowie (rs), junto com aquele famoso raio pintado em seu rosto. Quando eu dei de cara com o Bowie na revista, eu achei ele chocante, esfusiante e ultra moderno. Eu lamentei intimamente a morte dele, pelo fato de também estar lutando contra o câncer. O mundo perdeu uma mente louca e brilhante. Mas que teve a oportunidade de deixar um legado cheio de coisas lindas. Fica aqui o meu respeito, a essa grande inspiração que foi o Bowie. 

P.s.: Aguardem mais de Bowie. Aqui no Blog. 

20 de janeiro de 2017

Lenny Kravitz e a minha incrível constatação



Está ouvindo essa música? Aperta o play, por favor. É do Lenny Kravitz. It Ain't Over Til It's Over. Muito legal não é? Pois bem, como os anos 90, foram os anos mais loucos da humanidade, pegaram essa música, que segundo a opinião do meu Noivo, é muito elegante, e a transformaram num pagode que eu e você (se você está na casa dos mais ou menos 30 anos), cantamos indiscriminadamente como: "A minha fantasia, era te ter um dia, não esperava assim, tão de repente..", essa versão, quem cantava era o SPC, sim, na voz de Alexandre Pires. Eu só conhecia a versão pagode, infelizmente, não era adepta das músicas do Lenny. Até que um dia, com esse pagode na cabeça, comecei a cantar (com a letra toda errada, que é de praxe, vindo de mim), então meu santo Noivo me mandou o link da música original. Acontece, que eu adorei, e independente de você já conhecer ou não, vem comigo, vamos ouvir Lenny Kravitz e essa beleza de música. E vamos pedir a Deus, pra que algum dia, meu Noivo, que é músico, tenha tempo para escrever essa deliciosa coluna sobre música! Amém! 

6 de novembro de 2011

Letra e Música

De quantos finais felizes você precisa? Já parou pra pensar em quantas críticas você vai ter que driblar pra chegar onde pretende? Onde mesmo você pretende chegar? Por que as vezes as gente foge tanto das críticas que a nossa busca meio que perde um pouco o sentido. Estou assim desde Junho, me desvencilhando de algumas bombas, pisando em algumas minas, e mesmo que esse blog seja lido por meia dúzia e meia de pessoas, vale ressaltar que qualquer começo, por pequeno que pareça, é grande. Sabe, passei por coisas embaraçosas nesses últimos meses, cheguei a pensar que não aguentaria tudo sozinha, foi uma jornada e tanto. E as vezes, aquelas palavras me vêm á mente, dizendo que sou fraca, que não sou inteligente o suficiente, isso machuca, por mais que tenham sido palavras ditas de brincadeira, eu ouvi muito isso quando eu era menina, e bom, o tom não era amistoso, e tem coisas que você supera, pra nunca mais ter que ouvir de novo, e você não é obrigado a conviver com o presente fazendo alusão ao passado. Correto? E eu preciso de um final feliz. Preciso daquele cara cantando pra mim na escada, dizendo que eu estava certa o tempo todo, "é garota, tem coisas na vida que são inegociáveis!" Preciso de alguém que me esclareça alguns pontos, que me faça acreditar que finais felizes são possíveis, por mais impossíveis que pareçam. Acho mesmo que preciso de um milagre. Eu tenho uma letra bem aqui dentro de mim, que ficou sem canção. Onde está o meu músico? Eu sei que eu preciso recuperar o brilho das minhas letras e o brilho dos meus olhos, preciso me reencontrar comigo mesma, e por mais difícil que já esteja sendo, eu preciso insistir na reconstrução. Por que o importante é isso aí, não importa o tempo que dure, o importante é não abandonar a obra, e eu estou em meio a uma grande construção. O engraçado é que o que eu mais queria construir, até hoje não tive uma oportunidade pra valer, uma família. E a vida fica me dando esses limões pra eu fazer limonada, ou mousse, ou torta de limão com gelatina e chantilly... por hora é só, eu acho, tem mais, mas já está tarde.

bjus bjus!