17 de março de 2018

Os vazios

Sabe queridos, as vezes as pessoas não sabem o real significado daquilo que fazem, e querem preencher seus vazios imensos com a existência de outro ser. Mas isso não funciona muito bem, porque a essência de um, é uma, e a essência de outro é outra. E sabe qual fica sendo o resultado? Nada. É, nada!! Não se pode preencher um vazio com uma essência que não é a sua. Não se pode forçar as águas de um rio caudaloso a correr num riacho. Simples assim, por isso, quando você achar que o outro precisa da sua pena ou da sua companhia, pode ser que o único, vazio solitário, na verdade, seja o seu. É um recadinho duro, mas coração duro, só amolece com águas violentas.

10 de janeiro de 2018

Procuro escritores cristãos para o blog: https://discipulos-teus.blogspot.com.br/





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julianeschimel@gmail.com

30 de novembro de 2017

3 de novembro de 2017

Sobre estar exposto


Li um texto essa manhã, uma fofoca sobre uma moça muito famosa chamada Kylie Jenner, ela é da família Kardashian, irmã da famosa kin Kardashian, de uma família que tornou sua privacidade num reality show de longa data, mas isso não vem ao caso. A Kylie como eu ia dizendo, acabou de dar a luz a uma linda garotinha, o interessante da história, é que ao longo dos meses que se passaram, que levantaram varias hipóteses sobre ela estar grávida, ela simplesmente manteve tudo bem escondido, as pessoas apenas supunham que ela estava gerando uma outra vida, sua carreira como rainha das “selfies”, e uma carreira voltada ao mundo da beleza, se mantiveram, mas sua barriga não foi vista. A privacidade de seu bebê foi amplamente protegida, só sendo revelada a gravidez pouco tempo antes do bebê nascer. O texto que eu li me fez pensar numa coisa muito assustadora que vem permeando minha mente há meses e eu ainda não tinha me dado conta, a Kylie, imbuída do seu instinto materno protegeu sua filha dos holofotes de paparazzi e do mundo das selfies, ela protegeu a filha do mundo onde elas habitam, que é um mundo no qual ela está em voga, e protegeu a filha dela mesma, já que ela vive da propaganda de si mesma. Talvez Kylie tenha se deparado com as perguntas que não nos fazemos usualmente sobre toda a exposição que a internet proporciona, por seu instinto materno: “quem olha minhas fotos?”, “com que intenção olha minhas fotos?”, “com inveja?”, “com ódio?”, “desejando o quê?”, e eu admito que no momento que pensei nessas perguntas, tive não só medo, como pavor, fui tomada de uma vontade enorme de excluir minhas redes sociais. Porque se a gente para pra pensar, é estranho estar tão exposto, e nunca saber o que quem te vê está conjecturando ao seu respeito, e não é algo que gostamos de pensar, o fato de existir alguém nos odiando, ou nos amaldiçoando por que postamos uma simples foto. Queremos pensar que somos sempre queridos e que quem nos curte realmente se importa conosco, mas eu cresci bastante e sei que nada na internet é realmente o que parece ser. Então tá, só queria dividir essa reflexão. Sejam bonzinhos e tenham uma boa tarde!

2 de novembro de 2017

Problemas no paraíso

Qualquer relacionamento muito bom pode ser considerado um paraíso, sabe? Aqueles relacionamentos onde existem verdade, honestidade, onde a preguiça não impede as pessoas de se aprofundarem, ta aí, relacionamentos profundos, de ligações fortes, é sempre muito bom manter esse tipo de coisa na nossa vida. Não se furte disso, a superficialidade nunca vai alimentar sua alma e seu coração, aprofunde-se em que você ama, em quem você confia, e não se arrependa, o amor é, aquilo que o amor faz. 

1 de novembro de 2017

Uma Existência Pobre



Não sabemos ao certo de quanto tempo dispomos vivos, é algo incerto. Mas nosso maior alvo, nosso principal alvo, deve ser manter a nossa existência acima da mediocridade. Sempre acreditei nisso. Dinheiro, não é só dinheiro, assim como uma existência rica, não depende desse mesmo dinheiro pra existir.

31 de outubro de 2017

Perdoa nos Deus - é momento de nos prostrarmos e pedirmos perdão, e voltarmos ao primeiro amor



O Sangue de Abel

Fruto Sagrado
   

Perdoa-nos, ó Deus! Somos muitos e muitos e muitos
Semeando mais o mal do que o bem 
Perdoa-nos, ó Deus! Pois o mal que semeamos
Tem se virado implacavelmente contra nós
Perdoa o sangue derramado
Sobre a terra desde Abel

Perdoa-nos, , ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Perdoa-nos, oh, Deus! Somos muitos e muitos e muitos 
Semeando mais o mal do que o bem 
Perdoa-nos, oh, Deus! Pois o mal que semeamos 
Tem se virado implacavelmente contra nós

Perdoa-nos, ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Perdoa o sangue derramado
Sobre a terra desde Abel
Junte, ó Deus, nossos ossos secos
Sopra a vida mais uma vez

Perdoa-nos, ó Deus!
Perdoa-nos... perdão.

Nos perdoe, ó Deus
Pelo imperialismo, o nazismo, o comunismo,
O capital selvagem, impiedoso, inescrupuloso
A escravidão... a religião...
Sempre querendo te domesticar
Te encaixotar, te fazer de empregadinho
Perdão, por tanto fariseu se dizendo filho teu
Que não convenceu, que só dividiu
Levando muita gente boa pro covil
Nos perdoe, ó Deus, pelo terrorismo 
O holocausto, a pornografia, a pedofilia
A mentira! O dinheiro mal adquirido e mal repartido
A discriminação racial, social, irracional... 
Nos perdoe, ó Deus!

30 de outubro de 2017

Os detalhes


Eu estava sentada a uma certa distância, discreta o suficiente pra não notarem meu olhar de espectadora. E ali, bem ali estava a cena, dois segundos, ainda bem que eu não me distraí! Ela estava com a mão sobre a mesa e ele com a mão sobre a dela e os dois se olharam por dois segundos com aquela coisa que derrete as pessoas por dentro. Sabe, aquela coisa que todo mundo quer ter... Tudo que fiz foi tentar não sorrir muito, nem chorar de emoção. Ia parecer estranho que eu estivesse sorrindo pro casal de senhor e senhora apaixonados, ou que estivesse assoando meu nariz em algum guardanapo, inadvertidamente. A cena durou menos de 2 segundos, logo a senhora brincou com um neto e o senhor continuou sua bebida. Mas a questão ficou capturada no meu peito, como uma fotografia. Eu procurei a resposta num dia em que minha mãe escreveu uma carta de dia dos namorados pro meu pai, eu não sei quantos anos eu tinha, mas ainda não tinha licença pra namorar. Ela disse: ''agora você não pode ler o que tem aqui, mas um dia você vai ter um namorado e vai poder escrever pra ele também''. Enfim, o casamento deles tem a minha idade! Seja o que for que tinha na carta... funciona até hoje. E além do mais, contribuiu pra que eu acreditasse nesse "diferente secreto". Até por que as coisas bonitinhas deles se resumem nesse breve comentário que é a razão pela qual gosto muito do meu nome: " O casal teve uma menininha careca e gorda e colocou nela o que seria o feliz encontro do nome deles." E graças ao bom senhor Jesus Cristo vivo, eles tinham um nome normal, e combinando saiu Juliane. O que eu quero mesmo dizer, é que, de todos os ângulos, nós nunca temos garantia. A vida não oferece certezas e estabilidade, por que isso é atribuído a nós (bom, nem sempre). Não importando a crença, nós fomos criados pra "ordenar o caos" (nem sempre), aí vêm os tempos modernos dizendo que tudo não passa de besteira. Tudo é uma transação comercial e é feliz na vida aquele que mais se perecer com o pavão. Qual é gente?! É só isso? Sério? E aquela história de significado, de importância, valores? É tudo papo furado? Só por que a televisão diz que tudo bem, então tudo bem? Eu sempre gostei de pensar que eu teria minha própria história pra contar e que ela ficaria ali, presa em dois segundos sob o olhar de alguém que pudesse reconta - la. Eu não conheço a história daquele casal, mas gostaria de imaginar que diferente do protótipo da perfeição, eles já passaram por problemas, uns corriqueiros, outros muito sérios. Se magoaram, ficaram tristes. Mas se importaram um com o outro e foram corajosos o suficiente pra não quebrar o elo. De repente eu aprendi que não importa o destino, nunca quebre o elo. Não importa o que digam ou que haja alguma estatística falando sobre a margem de erros. Não quebre o elo. As coisas podem ficar difíceis, mas ninguém sobrevive sem uma dose de desafio. Tudo muito fácil enjoa... não é?! As grandes coisas da vida se mantém por que são grandes, mas precisam das pequenas pra terem significado. "Basta um olhar, um toque e nada mais..." As vezes perdemos nossas grandes "coisas" por causa de outras coisas tão sem importância. Por isso, na dúvida, escreva sempre uma carta, e não quebre o elo. O mais importante do todo, são os detalhes.