Faz dias que o céu quer chover, mas dos meus olhos não descem lágrimas, tento manter a fé. Me pergunto de quantas tempestades um "barco" precisa pra ser considerado um "navio de guerra". Já enfrentei algumas batalhas. A dor, a morte, as lágrimas... essas coisas calam todas as coisas. Diante das tragédias da nossa vida a gente não tem muito o que fazer. O melhor é estar quieto se não temos nada pra dizer e não tentar pensar quando não há nada pra ser pensado. O barco maravilha "Amor Amor Amor", não vê um porto seguro desde... sempre. Estabilidade? Não passou por aqui. A morte suga o nosso melhor sentimento, nossas lembranças e nossas reservas de força. Diante dela não há ninguém que mantenha os joelhos firmes o bastante. Um dia todos nós nos curvaremos. Na morte não levamos nada. E "nada" é o que ela nos deixa depois de levar nossos melhores presentes: Aqueles que amamos, aqueles que de alguma forma quisemos bem, aqueles com quem convivemos.
A única coisa que desejamos e que para mim parece uma âncora bem firme diante da tempestade em alto mar é a seguinte prece que faço sempre que estou em apuros: "Deus, esteja no controle, por favor esteja no controle". Assim, quando todos perderem a calma e quiserem chorar eu saberei que alguém estará de pé, quando todos curvarem suas cabeças resignados e vencidos, alguém estará soberano. Sempre que os olhos se fecharem pela última vez e mesmo que esses olhos um dia sejam os meus, eu estarei certa de que alguém estará carregando as certezas sobre mim e sobre a morte que nos cerca tão de perto e nos apavora desde sempre. Diante da morte, amuletos derretem, imagens tremem, céus se perturbam. Mas diante de Deus todos se dobram e temem, não por que ele seja mau, mas por que ele pode impedir até a morte. A Princesa que há em mim, segue serena, procurando seu oeste enquanto alguns se vão...
"O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará"
(Por Juliane para Vô Décio Schimel- In Memorian)
A única coisa que desejamos e que para mim parece uma âncora bem firme diante da tempestade em alto mar é a seguinte prece que faço sempre que estou em apuros: "Deus, esteja no controle, por favor esteja no controle". Assim, quando todos perderem a calma e quiserem chorar eu saberei que alguém estará de pé, quando todos curvarem suas cabeças resignados e vencidos, alguém estará soberano. Sempre que os olhos se fecharem pela última vez e mesmo que esses olhos um dia sejam os meus, eu estarei certa de que alguém estará carregando as certezas sobre mim e sobre a morte que nos cerca tão de perto e nos apavora desde sempre. Diante da morte, amuletos derretem, imagens tremem, céus se perturbam. Mas diante de Deus todos se dobram e temem, não por que ele seja mau, mas por que ele pode impedir até a morte. A Princesa que há em mim, segue serena, procurando seu oeste enquanto alguns se vão...
"O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará"
(Por Juliane para Vô Décio Schimel- In Memorian)