É segunda - feira e qual é a primeira coisa que precisamos pra conviver bem com o mundo numa segunda - feira de manhã? Se você disse café, acertou em cheio!
E esse, vai ser mais um daqueles textos bem explicados, com exemplos, quase desenhados. Porque eu preciso sempre começar com o significado da palavra? Porque eu preciso sempre que o leitor, esteja sincronizado com o que eu vou escrever. E hoje eu vou falar sobre:
convivência
substantivo feminino
- 1.vida em comum; contato diário ou frequente."a c. em família"
- 2.intimidade, familiaridade."evita a c. com vizinhos"
Vamos a elas:
Caso ofenda alguém: mesmo que seja sem querer, peça desculpas imediatamente. Não espere para dizer mais tarde, isso só irá fazer com que a pessoa tenha uma imagem negativa de você. Coloque-se no papel da pessoa ofendida, você gostaria de ir para casa sem um pedido de desculpas?Caso suje ou bagunce: seja no trabalho ou em casa, arrume ou limpe! Todos devem ser responsáveis pela própria sujeira. Como eu sempre digo, em família, é do interesse de todos as tarefas do lar. Cultive o hábito da organização, você será visto como uma pessoa mais responsável e sensata e ainda de brinde ganha um ambiente sempre limpo e arrumado.
Ao chegar ou sair de um local: cumprimente as pessoas presentes. Isto demonstra que você valoriza a presença delas e faz com que se sintam importantes. O mesmo vale ao sair de um local, se despeça de todos. Se muitas pessoas estiverem presentes, não é necessário cumprimentar ou despedir individualmente, só tenha certeza de dar seu recado a todos.
Caso não entenda: imediatamente peça para a pessoa repetir ou lhe explicar novamente. Uma má compreensão pode fazer com que você execute seu trabalho ou tarefa de forma errada e isto será um incômodo muito maior do que simplesmente dizer que não entendeu.
Caso peça emprestado: lembre-se de devolver! Não espere até que o dono lhe peça de volta, é sua a obrigação de lembrar. É muito importante ainda devolver o item nas mesmas condições em que foi emprestado ou você pode ser tachado como desleixado. Ao devolver o item, agradeça!
Caso não goste: principalmente no trabalho, fale! Mas não seja mal educado, explique seu ponto de vista e deixe claro o motivo de não gostar da ideia ou opinião. É melhor expor sua opinião antes e esclarecer o problema do que depois ter que conviver com ele. Tome cuidado com assuntos polêmicos como política e religião. Todos tem o direito de ter uma opinião, desde que ela não ofenda ninguém e não interfira na liberdade alheia.
Caso prometa: cumpra! Você não é obrigado a fazer promessas, mas se fizer, faça de tudo para cumpri-las. Ao prometer você dá a certeza de um resultado, se você não cumprir, pode decepcionar muito a pessoa e se tornar menos confiável. Se você não tem certeza que pode cumprir, não prometa.
Ao falarem com você: responda! Mesmo que para dizer que você não pode falar agora e que vai retornar em breve. É muito mal educado deixar a pessoa esperando indeterminadamente. Se combinar de retornar depois, não esqueça e não espere a pessoa vir até você novamente.
Ao receber um favor: o mínimo que você pode fazer é agradecer. Reconheça que a pessoa gastou do próprio tempo para lhe ajudar e diga ao menos “obrigado”. Dessa maneira vocês manterão um relacionamento saudável e duradouro.
Viu como são regras muito básicas? São coisas que mamãe e papai ensinam (ou deveriam ensinar), e vou pegar aqui o gancho pra falar sobre a educação das nossas crianças. Minha mãe e meu pai sempre foram bem rigorosos ao longo da minha vida, ao me passarem essas regras de convivência familiar/sociais. E o bom senso, não para por aí, por que nós convivemos em vários circulos sociais diferentes (ao mesmo tempo). Nosso primeiro circulo de convivência é o circulo familiar, de onde recebemos a nossa educação, bons modos, onde aprendemos sobre hierarquias, respeito aos mais velhos, onde aprendemos nosso momento de falar e calar, onde aprendemos que assuntos nos competem, quais são as nossas tarefas, sobre sexualidade, e etc. O seio familiar sadio, é o primeiro passo pra uma vida social sadia. Um pai e uma mãe que compreendem que a educação vem de berço, eles não precisarão se preocupar, quando o rebento for exposto ao mundo, pois ele terá uma base familiar sólida, será responsável pra tomar decisões e arcar com as consequencias das mesmas. E eu sempre digo, que não importa o quão pobre alguém seja, se ela tem valores corretos e firmes, ela jamais ficará em apuros morais. O ensino da convivência seja ela familiar ou social, não depende de ter dinheiro para colocar um filho ou uma filha numa boa escola, depende do caráter moral dos pais que os criam. O tratamento que devemos ás pessoas independe do dinheiro que possuemou que possuímos, um ser humano é um ser humano, tendo dinheiro ou não. É a obrigação dos pais, garantir que os filhos saibam desses príncipios, bem como ajudar o próximo, dar bom dia, e ser cumpridor das leis. E vou mais além, pais, avós e tios, dentro da sua hierarquia, não só podem, como devem garantir que a criança aprenda com o seio familiar, os bons modos. Mais do que paparicar, ou fazer as vontades, faz parte do futuro de convivências de uma criança, ela receber limites e regras, dentro do seio familiar, enquanto pequena. Pois quando a criança se torna adulto, o mundo exigirá que ela saiba seus limites e que ela respeite regras. Educar a criança, pra conviver socialmente, mais uma vez, é dever da família, a escola tem somente o dever de instruir a criança em sua formação acadêmica, reforçando os valores morais (recebidos pela criança no lar), o dever da escola, é ajudar a criança a descobrir que pode ser criativa, inventiva, aplicada, responsável, mas de tudo isso, a base precisa vir do berço. Como eu disse, a família é a base. É preciso que os adultos de hoje, reconheçam, que mais do que a escola, é dever deles, socializar os próprios filhos. Crianças que recebem boas maneiras de seus pais, são adolescentes saudáveis e se tornam adultos bem resolvidos. Eu quis falar sobre a família e sobre a criança, porque a família é base (ou deveria ser), é o nosso primeiro exemplo de convivência. No entanto, existem, lógicamente, outros exemplos de convivência, como a convivência conjugal, e já que falamos do básico ali em cima, vamos falar da convivência conjugal. Quem ensina isso pra quem? Eu arrisco a dizer que convivência conjugal se aprende no dia- a -dia em que você convive com seu conjugue. Sua avó pode te dar algumas dicas, sua mãe pode dizer com o que você não deve se aborrecer, suas tias, podem ajudar com as experiências delas, mas no fim de tudo, é isso aí, são experiências delas que tanto podem te ajudar a conviver com o seu conjugue, ou não. Existem regras básicas pra isso? Existem regras básicas pra tudo, eu vou pincelar algumas, mas os conjugues devem dar conta do restante:
Você e seu conjugue é que devem fazer suas regras básicas de convivência: Sentando e conversando, sobre o que funciona pra vocês e como deve funcionar, o respeito e o amor, devem ser as cosias primordiais na hora de tratar de um assunto delicado, ou algo que os incomoda, brigar e xingar, nunca funciona pra ninguém, não facilita a convivência, brigar e xingar, complica, em alguns casos, torna insuportável e impossível uma convivência, gerando até a separação, olha que triste. Tenham paciência e delicadeza ao se tratrarem, nós nos casamos pra cuidar um do outro, não pra nos agredir mutuamente, isso não é saudável.
Realizem refeições juntos: O ato de estar a mesa com quem amamos, sempre nos trará prazer, alegria, facilitará a convivência quando precisar de uma conversa mais séria, mas sobretudo, fortificará a união, porque a comida é uma grande agregadora, reunidora. Perguntem como foi o dia do outro, falem um do outro, não é por que casaram ou juntaram que devem parar de se conhecer. As pessoas mudam todos os dias, conversem sobre isso, e levem essa conversa pra cama se possível.
Tenham senso de humor: Pra quê senso de humor? A vida já é muito séria, não traga toda a seriedade do mundo pro seu lar. Não fique emburrado com seu conjugue, permita que ele/ela, te faça sorrir, se possível façam piadas um com o outro, não tem nada mais triste do que um relacionamento sério, é o que eu sempre disse: "prefiro um relacionamento divertido". Se me permitem dizer, meu marido passou junto comigo pela luta contra um câncer, e passamos sorrindo um pro outro, porque a situação por si só, já era bastante pesada, então resolvemos lidar na nossa vida, com bom humor.
Respeite a individualidade do outro: As vezes o não respeitar o espaço do outro, gera uma ruptura enorme na convivência conjugal, as necessidades de homem e mulher, não são iguais. E um casal, por mais unido que seja, tem necessidades diferentes, e respeitar o momento e o espaço do outro é uma regra de convivência essencial. Não tem nada de mau o homem ir pro shopping, enquanto a mulher vai jogar futebol! Não quer dizer traição, não quer dizer que o interesse esfriou, só quer dizer que gostam de atividades diferentes.
Saiba pedir desculpas: Não durmam com mágoas, não durmam de mal, conversem, não sejam orgulhosos, saibam se desculpar um com o outro, se agradem mutuamente, se façam felizes, o fazer feliz, é de interesse dos dois.
Espero que tenham gostado, e que sempre pratiquem a boa convivência com todos, quando não for possível por lgum motivo, conviver bem com todos, que aqueles com os quais você não convive bem, recebam sempre de você, a paz.