Olha o barraco, amiga!! Calma miga! Não amiga! Não vale a pena amigaa!
Não joga o sapatoo, amiga!! Foi caroo!!
"- Mexeu com uma, mexeu com todas?"
"- Nem sempre, nem sempre, depende."
Aaaah as opiniões e os opinantes. Vou opinar, vou opinar, calma. Não posso dizer que não simpatizo com a causa feminista, porque eu sou mulher, sou beneficiada pela luta, porém, prestem bem atenção, muita atenção, eu não sou feminazi, nem apoio extremismo, então, nada de polêmica aqui. Não simpatizo com as ideias extremistas do movimento, porque ao meu ver pessoal, muito pessoal, extremismo não leva ninguém a lugar algum. Mas eu reforço o direito de lutarem, eu reforço, e eu simpatizo com várias outras ideias, que eu quero explorar nesse texto, que eu quero esmiuçar, sobre a história do feminismo, sobre as pessoas que estiveram lá no início de toda história, muito resumidamente.
Breve contexto histórico:
"A Charles Fourier, um socialista utópico e filósofo francês, é creditado por ter inventado a palavra "feminismo" em 1837. A expressão "feminismo" e "feminista" apareceu pela primeira vez na França e nos Países Baixos em 1872, no Reino Unido na década de 1890 e nos Estados Unidos em 1910. O Oxford English Dictionary lista 1894 como o ano da primeira aparição do termo "feminista" e 1895 para a palavra "feminismo". Dependendo do momento histórico, da cultura e do país, as feministas tiveram diferentes causas e objetivos. A maioria dos historiadores feministas ocidentais afirmam que todos os movimentos que trabalham para obter os direitos das mulheres devem ser considerados feministas, mesmo quando eles não apliquem o termo a si mesmos."
O feminismo foi divido em três ondas:
"A primeira onda do feminismo se refere principalmente ao sufrágio feminino, que foi o movimento pelo direito ao voto nas eleições, movimento que ganhou força no século XIX e início do XX.
A segunda onda se refere às ideias e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela igualdade legal e social para as mulheres", e foi muito importante e fundamental ao meu ver, pra remover da figura feminina o ideal de que ela era uma propriedade e não um ser humano pensante, capaz e autônomo, ele vinha removendo a ideia de que ela não poderia sair pra trabalhar e ter os mesmo direitos de um dito chefe de família, que era sempre destinada ao cuidado do lar, só que né, migas? O mundo sofre revoluções, e a mulher quis o mundo, e fez ela muito bem. O problema todo, era a época, conservadora demais, homens vindos de lares onde seus pais, maridos de suas mães eram os únicos provedores, macho alfa.
"Já terceira onda seria uma continuação e, que segundo alguns autores, é uma reação às falhas das primeiras ondas".
"A primeira onda de feministas, ao contrário da segunda, preocupou-se muito pouco com a questão do aborto; no geral, eram contrárias ao conceito. Os pontos de vista sobre o casamento, sustentava que uma mulher deveria ter o direito de recusar-se a fazer sexo com seu marido, o que antigamente era uma heresia, a mulher não tinha, até então, qualquer recurso legal contra o estupro por seu próprio marido. Primordial, em sua opinião, era conceder a mulher o direito ao seu próprio corpo, que ela via como um elemento essencial na prevenção de gravidezes indesejadas, através do uso de abstinência como método contraceptivo, um direito ao próprio corpo, que qualquer ser humano precisa. A segunda onda do feminismo é um movimento feminista que começou no início de 1960 e continua até o presente; como tal, coexiste com o feminismo de terceira onda. A segunda onda feminista é bastante preocupada com as questões de igualdade que vão além do sufrágio, como acabar com a discriminação."
"As feministas da segunda onda veem as desigualdades culturais e políticas das mulheres como intrinsecamente ligadas e incentivam as mulheres a entender os aspectos de suas vidas pessoais como profundamente politizados e como o reflexo de estruturas de poder sexistas."
"A terceira onda do feminismo começou no início da década de 1990, como uma resposta às supostas falhas da segunda onda e também como uma retaliação a iniciativas e movimentos criados pela segunda onda. O feminismo da terceira onda visa desafiar ou evitar aquilo que vê como as definições essencialistas da feminilidade feitas pela segunda onda que colocaria ênfase demais nas experiências das mulheres brancas de classe média alta."
Minha vó, tem 73 anos, ela se casou obrigada com meu avô, literalmente e somente, porque o irmão dela mais velho, chamado arrimo de família, (pois fazia um papel essencialmente fraterno paternal do clã), quis se casar com a irmã Schimel do meu avô Schimel, e nessa brincadeira, o irmão Miranda (mais velho) da minha avó, casou com a irmã da família Schimel, e fez duas das irmãs Miranda, se casarem com os dois rapazes Schimel restantes, ao que parece só o irmão Miranda mais velho e a irmã Schimel o fizeram de livre e espontânea vontade. Minha avó não pode estudar, seu pai era violento, matricularam ela na escola e logo desistiram, não sei bem o motivo, mas eles mudavam muito de cidade, segundo a minha avó, talvez seja por isso, ou por que o pai dela fosse um pouco tranbiqueiro. Na época de adolescente e jovem, o máximo que a minha avó, a mãe dela, as irmãs e irmãos recebiam do patriarca da família, eram reprimendas e surras educativas, violentas, e tudo era parte de um comportamento imposto, amedrontador, um comportamento do meu bisavô que era bem despótico, porque ele diminua as pessoas da própria família, pra ser superior a elas. O sexo era parte obrigatória, do relacionamento dos bisos Miranda, a bisa, teve vários bebês, inclusive gêmeos, que faleceram. Ela não podia se recusar ao ato sexual, de maneira alguma, mesmo que forçada ou sendo machucada, não retirava se quer a roupa, e era tudo, orgânico e desapaixonado. Quando o homem da casa chegava, a mulher abaixava a cabeça e falava baixo, as crianças muito quietas e com medo, deitavam em suas camas e evitavam até respirar alto, se fizessem artes, apanhavam ruidosamente e eram punidos com castigos, além das tarefas que precisavam fazer durante o dia, pra ajudar na subsistência da família. As meninas aprenderam a arte do corte e costura, os rapazes foram todos ensinados no ofício de chaveiros, sendo assim "minha família" detém o título em Petrópolis, de possuir a primeira e mais antiga casa de chaveiros da cidade. Todos os garotos Miranda e posteriormente os Schimel e os agregados, trabalharam lá em algum momento. Voltando às mulheres, ir ao cinema tinha que ser feito apenas acompanhada de mãe e parentes, assim como ir a lojas, padarias ou no quintal, era indecoroso a modernidade de andar sozinha por ai, e isso se refletia em tudo, a mulher não podia ficar sem companhia, pois o pensamento era de que ela "seduziria alguém", e isso não se aceitava, era inapropriado. E minha vó, cresceu assim, nesse ambiente. Namorou meu avô, e ela conta que beijar na boca e conversar não era bem visto se feito a sós, e ela não gostava nem acompanhada da mãe na sala, achava nojento beijar, pegar na mão, evitava, não era o que ela queria, não era a pessoa que ela queria. O namoro foi conturbado, o noivado entre idas e vindas, meu avô já exibia o "malandreado" do machismo, não a deixava cortar o cabelo, usar salto alto, maquiagem, se produzir era proibido, porque ela era sua posse, seu objeto, e toda vez que ela fazia isso, eles jogavam as alianças fora, ficavam separados, mas por insistência do irmão Miranda mais velho, vovó Miranda sempre reatava o relacionamento como vovô Schimel. A primeira filha da minha vó, nasceu quando ela fez 19 anos, na flor da idade, através de algo que meu avô fez com ela, que ela chamou de: "brincadeira de mal gosto, um engano", ela diz que foi nas coxas, eu nunca entrei nesse mérito. Pensa que os irmãos dela quiseram matar ele? Não, ele não foi punido, ou xingado, repreendido, mas a minha avó foi. Lhe fizeram um casamento as pressas, com um dos irmãos solteiros dela, fumegando de raiva dela, querendo matar ela, porque que ela engravidou sem casar. Quando o casamento foi celebrado, ela foi proibida pelo padre de usar véu e grinalda. E vestido de noiva? Nem brinquem, foi um vestido normal marfim, ela segurava apenas uma flor, e ali, se deu o casamento, sem festejo, sem sonhos realizados, sem um pingo da vontade dela, só a vontade dos outros. Depois, ela foi morar com a sua sogra e sua vida acabou-se, em termos, porque ela teve 11 filhos a quem ela ama e sempre se dedicou, se por um lado seu casamento não lhe dava escolhas, seus filhos lhe preenchiam completamente. E a vida dela com a sogra, também exigia seus sacrifícios, ela tinha que seguir as regras da casa. Sentiu solidão, e não pôde conversar com ninguém, se sentia feliz demais quando ficava grávida, mas não havia amor, havia respeito, que foi se deteriorando com o passar do tempo. Meu avô passou a beber, não era uma pessoa ruim, mas era um pai ausente, que nos moldes tradicionais, deixava pra esposa o cuidar do lar e dos filhos, não se envolvia em nada, só punha dinheiro na mesa, e exigia cama, comida, roupa lavada e obediência, não podia cortar o cabelo, ela mesma costurava suas roupas e as roupas das crianças. Com o tempo, e a bebida, meu avô foi saindo da linha, houveram traições, inúmeras, minha vó, não pensem que não, contraia doenças sexuais por isso, camisinha e anticoncepcional? Hahahahahah. Ela teve 7 partos em casa, na cama do quarto dela, a bisa Schimel, a proibia de levantar da cama e se lavar, e ela dizia que era bem nojento ficar nessas condições por três dias. E resguardo? Hahahahahahhaa. Passava 40 dias de nascimento do bebê, 30 dias era o resguardo da menina, e o do menino era 40 (ou é ao contrário?), acabaram esses dias? A pessoa não queria saber se a outra estava se quer menstruada, enjoada ou cansada, sexo era obrigação da esposa, uma dentre as suas muitas funções e obrigações, tão orgânicas quanto respirar. Como a displicência total do meu avô, no passar dos anos, e ele cada vez mais bêbado e desinteressado da vida no lar, e do trabalho, minha avó foi obrigada, a assumir o lar, pondo o dinheiro na mesa. Fazia bolos, lavava roupa, cuidava de crianças de vizinhas, costurava, isso tudo equilibrando seus filhos em carreirinha, 11 crianças, as meninas mais velhas, já saiam pra trabalhar cedo também, pra ajudarem nas despesas, foram 17 anos na casa da sogra, sem privada, vaso sanitário, e sem pia de cozinha, carregando balde na cabeça, lavando roupa em tina no riacho. E ela não podia reclamar não, pra uma mulher como ela, era muito. O tempo passou, e a vida, tratou com rudeza, de ensinar a ela algumas coisas que nós, com 30 anos, não precisamos aprender hoje em dia. Ela descobriu o que era, pílula e ligadura, só no décimo filho. Minha avó, nasceu na década de 40, passou pelos anos 50, viu muita inovação, as mulheres que tinham mais dinheiro por causa de suas famílias, tinham seus objetivos, as vezes se formavam am alguma profissão aceitável pra uma mulher, mas isso era algo que acontecia em famílias de nome e dinheiro, uma pequena parcela de individualidade e independência, mas não muita. Minha avó tinha seus sonhos, de escrever suas histórias, mas nunca soube ler e escrever bem. Os sonhos ela deixava de lado e criava os filhos, até que nos anos 80, mas precisamente em 86, meu avô pela primeira vez, já vindo bêbado, sujo, desleixado e há muitos anos sem emprego, vinha chegando em casa, querendo bater nela, por achar que ela o estava traindo ou alguma coisa dessas, que o homem machista arruma desculpa pra bater numa mulher, porque deu vontade. Naquele dia, ela o expulsou de casa, e se desquitou. Em 1986. Os filhos já grandes, a maioria trabalhando, ela acolheu todos debaixo das asas até eles saírem todos em busca de seus lares com outras pessoas. Passou a se arrumar mais, foi morar em outra cidade, passou a beber champanhe, (não nessa ordem kk), ela conquistou uma emancipação de um casamento conturbado, ao qual, nem respeito salvava mais. De 80, em diante, ela viveu sua vida sempre evoluindo de uma casa mais bonita pra outra, sempre decorando aqui e ali, sempre fazendo festa, café da tarde, almoços, não voltou a se casar, se quer pensou em ter outro homem, porque a herança do patriarcado machista, é forte, não pensem que não. E a cultura patriarcado machista, é o total controle da criatura que eles julgam ser a mais frágil. Meu avô, infelizmente, faleceu já há 4 anos, morou em um asilo, muito bom, muito bem cuidado por anos, mas a maioria dos filhos a se afastou, por um vínculo que ele não soube criar, os netos ele não aproveitou nenhum, e assim foi, uma pena, foi um homem desafortunado por suas escolhas ruins. Hoje em dia, minha avó tem direito a uma pensão do governo, de aposentadoria por idade, e ela vive bem, viaja pra Friburgo sempre que quer, ainda faz corte e costura, bolos, almoços, carrega todo mundo no colo, mas hoje ela faz pra se distrair.
Bem, acho que vocês entenderam como funcionava a máquina naquela época e as marcas que o machismo deixa na sociedade, uma marca feia e vergonhosa pra todos nós. Minha avó foi apenas uma dentre as milhões de mulheres na história, impedidas de ter o controle sobre seus corpos e suas vontades. Se por um lado o homem podia tudo, dirigir, votar, ter empreendimentos em seu nome, decidir o que fazer com seu dinheiro, seu sexo, seu corpo, a mulher, não não. Aborto espontâneo, acontecia, cogitar aborto e praticar, é crime, inclusive ainda hoje. Não defendo, prestem bem atenção, o aborto por causas banais ou não, e jamais incentivaria alguém a fazer um aborto por qualquer que fosse o motivo. No entanto, o que eu penso ser bom pra mim, é parte de um intricado de leis machistas rígidas que ainda impedem a mulher de cuidar de si mesma, de ter responsabilidade pelo seu corpo, uma feminista sensata, não fará um aborto, porque é safada, sem coração, assassina, ou qualquer outro adjetivo que venha a sua mente, ela quer ter a escolha de ter um filho ou não, se ela é dona de si e responsável e não for obrigada, ela não irá engravidar se ela não quiser, ela vai usar camisinha, ou contraceptivos. Escolhas fazem parte da liberdade humana. A mulher precisa ter direito a escolha. Quando eu penso que o aborto deveria ser legalizado, não é porque eu quero que mulheres abortem organicamente qualquer gravidez indesejada, quando eu defendo o ato dela ser livre pra abortar, através de uma lei, eu estou validando a liberdade de escolha dela, e confiando nos critérios dela, porque o aborto não espontâneo é um ato de responsabilidade consigo mesma. Não concordo com o aborto, porém não defendo sua criminalização como forma se cercear a liberdade, apenas porque os homens podem cercear a liberdade de uma mulher que escolhe. Quantas mulheres sofrem caladas apanhando do marido, porque a lei só vale depois que ela for assassinada? Vemos casos recentes na TV todos os dias, mulheres assassinadas brutalmente por sexo, porque sim, e porque deve. A mulher vai na delegacia, dá queixa de abusos do parceiro e volta pra casa, é assassinada, e o ministério público vem na TV, e diz: "Não pudemos ajudar, chegamos tarde". Quando acontece dentro do Big Brother, é bem bonito a delegada encabeçar o caso e levar o caso adiante, independente da vítima dar queixa ou não, quando é o cantor que supostamente bateu na mulher grávida, é bonito ele ser indiciado pelo crime de agressão, mesmo sem corpo de delito, mas quando sai fora dessa linha, as mulheres apanham e são mortas brutalmente, porque crime passional sempre é brutal, e essas mulheres são enterradas e choradas, por suas mães e irmãs, (e não existe mais justiça, só existe um troglodita que vai ficar 7 anos preso, 7 anos, quem fica mais é porque é bem pobre e pra pobre a justiça não olha), que não puderam fazer nada pra ajudar, porque igualmente a vítima, elas também residem num lugar machista, sexista e extremamente patriarcal. A gente tem que parar pra pensar que por hora, nenhuma feminista pode pedir direitos iguais, porque faltam os direitos básicos, nas leis e nos homens em geral, no ser humano. Eu não defendo aborto, não defendo a pessoa não se depilar, não defendo ela tratar homem mal só porque ele é homem e homem é o sexo opressor, eu defendo a liberdade delas terem opiniões, mesmo que eu discorde de suas opiniões. A constituição dos direitos humanos prega a liberdade entre humanos, sem distinção entre sexos, cor, etnias, sem distinção. Sempre que houver um homem e uma mulher no mundo (se ele não acabar), eles irão merecer a liberdade pra exercerem seus papéis de direito e escolha. É assim que eu vejo. Não defendo o "mexeu com uma mexeu com todas", defendo que toda mulher possa e consiga se defender e ter direitos humanos pra si, o direito dela ser solteira, de ser mãe, de trabalhar e ganhar o justo por seu trabalho, de ser dona de casa ou dona da empresa, assim como os homens livres também fazem. Defendo todo o direito da mulher ser quem ela quiser, contando que ela chegue lá por seus méritos, seu suor, sua valentia e beleza. Defendo que se mexerem com uma, ela tenha o direito e a liberdade de se defender, que as outras tenham por ela sororidade, ressoar da causa. Quando uma feminazi age fora disso, quando ela cerceia um homem, isso não é a igualdade sendo propagada, isso é apenas a herança patriarcal dela fazendo reflexos. O movimento no Brasil, tem muito oba oba, vide o recente caso José Mayer, que acabaram descobrindo que a moça era amante dele, mas que no entanto a história toda é pilhéria, ela não quis prestar queixa, segundo o colunista Leo Dias, todos na Globo sabiam do caso porque que era visível, o José Mayer escreveu uma carta no mínimo possível pra amenizar, como se tudo fosse quase normal, e as famosas artistas, defenderam a moça, com camisa, campanha, e pra quê? Pra no fim, a causa ser outra, era o fim pretenso de um relacionamento extraconjugal, onde uma mulher se beneficiou de um artifício, pra forjar um caso. Não defendo ninguém sob pretextos e pretenções, não sou mulher disso, quero defender a minha causa justa e a causa da outra, a quem negam o direito de ser livre só porque é mulher.
Então, não é bem assim não, "Mexeu com uma, mexeu com todas".
A expressão deveria certa tem que ser diferente e ir além:
"Mas se mexer com uma, que ela tenha liberdade pra se defender. Direitos iguais, mesmo sendo de sexo diferente. Porque somos todos humanos."
Esse assunto, tem volta ainda esse mês, com o tema: "Feminista pode ser dona de casa?", o assunto é extenso. Vai faltar tópico ai, mas vou finalizar aqui esse texto, e retomar no outro texto posterior que já está no gatilho!! Aguardem!!