"Boa noite!" Sim, meu mentor William Boner diz isso todas as noites, sem o menor comprometimento comigo. Sim eu, esta que vos escreve, e nesta sequência, a mesma que vos escreve testando pífias teorias sobre amizade colorida. E ainda não saímos da teoria. E eu não sabia que haviam tantas regras. E eu que pensei que a prática não envolvesse mais do que envolvimento, descobri que no fim das contas a coisa também tem protocolo; um protocolo descomprometido. Mas segue a linha do meu pensamento: nós acabamos nos comprometendo a não nos comprometer... (pausa pra fazer cara de "oquê?")... a minha conclusão desta noite foi uma só, amizade colorida nada mais é do que um ensaio "descompromissado" para o compromisso. Por que no final, não acaba em pizza, começa como o no programa do Rodrigo Faro, uma mistura de "Dança Gatinho" com "Chavecos Launge", pode ter um meio "Casos de Família" ou "Grande Família" e pode ser que dê um passeio no "DNA do Ratinho" ou na melhor das hipóteses, pode ser que você acabe assistindo o "JN" ao lado da pessoa. Se este for o caso, ambos serão sortudos (?), por que eu não sei você, mas eu só assisto o jornal na presença da minha família, coisa séria ver o Willian dando "Boa Noite". Não que minhas esperanças culminem em "Idas e Vindas do Amor", por que acho que não estou exatamente preparada pra me comprometer, mas vamos lá queridos, não tratem a coisa toda como se vocês estivessem fazendo um download premium por que amor e compromisso são caso sério. Bom, por aqui, estamos apenas na teoria, nada de prática, se bobear acabaremos por assinar um contrato com os termos lavrados em cartório! O perfeccionismo faz parte correto? Então, não sei! Pode ser que seja só como "Chiclete" mastigou, perdeu o doce... sabe o que acontece. Não que eu tenha perdido tooooooodo o romantismo, mas ano passado a moça dentro de mim pensava em casar, hoje descobri uma coisa sobre mim mesma, então a mulher que eu me tornei entendeu que falar de casamento sempre a incomodou, sempre foi desconfortável, sempre falei de casamento como quem quer se convencer de que quer casar, do que como quem realmente deseja casar, não sei ainda o quê na dinâmica me incomoda, talvez o fato de ser tolhida me incomode, o que eu quero dizer, é que mais cedo ou mais tarde todos encontram a dinâmica que se encaixa melhor com seus princípios fundamentais, eu prefiro por hora um descompromisso cheio de significado do que uma nomenclatura gasta pela banalidade. Aprendi que se a palavra "AMOR" for dita tantas quantas vezes pudermos dizer, ela perde o sentido diante da rotina idiota do dia- a- dia. E não existe nada mais insuportável do que um compromisso rotineiro quando se trata de um "casal". Hoje separo a palavra "Amor" apenas para ocasiões extremamente necessárias, e aprendi que as pessoas possuem nomes, e eu particularmente adoro o meu, me ame, mas me chame pelo meu nome, sabe, gosto de falar os nomes das pessoas, isso me lembra que elas têm individualidades e personalidade, inteligência e sentimentos que devem ser respeitados. Quando você chama alguém de "amor" ela significa o quê? Por que se você não tiver a menor ideia do que o amor significa, então o que significa a pessoa pra você? Fica a questão. Outra coisa que me atrai nessa dinâmica sem compromisso é o fato de não precisar dar explicações além das fronteiras combinadas, o tratado sem ligações diárias, sem visitas contínuas, sem conhecer a sogra, "do not press", sem a desconfiança, sem o ciúme, sem sentimentos confusos, sem dúvidas. Apenas uma amizade colorida! E bom, posso escolher quem amar, por que mando no meu coração, essa história que em coração não se manda é história de gente fraca que vive em dúvida sobre o amarelo e o roxo, o que cá pra nós, são cores que não tem nada haver uma com a outra. Então bjus bjus... sigo nos testes por aqui e lembre- se em terra de "Serena- West, Sr West tem que fazer bonito e assumir o controle, prefiro um Cowboy forte a um Engomado cheio de ideias baratas!" Tendo o fim que tiver, aprendi a gostar das cores e bom, aprendi a gostar do gosto que a vida me oferece, então, um brinde aos olhos que voltam sem olheiras, com brilho, e aos cabelos que voam ao vento e um aplauso ao jogo de cintura recuperado, e novamente me levanto e faço uma breve saudação ao que chamo de "prepare suas pernas, mantenha elas bem firmes, por que quando eu sorrir na sua direção, pode ser que seus joelhos fiquem trêmulos e você caia aos meus pés". Um brinde ás cores dessa cartela vibrante! E Boa Noite!
Bjus Bjus!
Bjus Bjus!
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