Bom dia! O choro pode durar uma, duas, três noites, semanas e até anos. Mas tudo sempre acaba bem para aqueles que mantém sua fé e seus olhos na esperança. E o amor. O amor é o fim de tudo. Podemos ter lembranças tristes e passados difíceis, mas é o amor que apaga as coisas ruins. Primeira carta de Paulo aos coríntios, no capítulo treze, fala de amor. Paulo diz que poderia entregar seu corpo pra ser queimado por alguém, mas que sem amor, ele seria apenas como um sino que tine. Seria apenas alguém fazendo barulho por nada. Ele também disse que o amor não é egoísta, não é leviano, não busca interesse próprio, o amor não é vaidoso, o amor não se conduz de maneira inconveniente, é sofredor, diz que ele tudo suporta, que tudo crê e tudo espera. É esse tipo de amor que apaga as falhas de quem amamos, de quem nos ataca, de quem nos despreza. É com isso que quero conviver quando me perguntarem que escolhas e sacrifícios eu fiz na minha vida. Por mais difícil que seja um perdão. Eu quero dizer: eu perdoei. Por mais difícil que seja uma situação, eu quero dizer: eu fui até o fim. Por pior que tenha sido minha estrada, eu quero poder dizer: eu acabei a carreira e guardei a fé. Por mais difícil que seja minha família eu quero dizer: eu nunca desisti dela. O amor vai fazer com que um dia eu diga ao meu marido: obrigada por querer compartilhar sua vida comigo. E quando tivermos filhos, eu direi pra eles: vocês são bênçãos e presentes do céu. E sabe, as vezes Deus coloca anjos em nossas vidas. Eu tenho alguns, e dos bons. A noite pode ser longa. Mas no final, olhe lá o final... se fazemos a escolha certa. Tudo acaba bem. Por isso o amor anda na contramão do mundo. Aqueles que amam, são taxados de tantas coisas boas ou pejorativas. Mas no fim das contas, são apenas pessoas comuns, falhas, imperfeitas, com problemas, com vidas próprias, etc, tentando acertar com o mundo o que um dia o mundo errou com elas. Por muito tempo eu fiz uma pergunta a Deus: "porquê na minha vez?". Até que um dia eu entendi que não era uma pergunta que eu deveria fazer. Eu percebi que quanto mais as coisas ficavam difíceis, mais eu encontrava meu sentido. Loucura? Eu posso explicar. Tem pessoas que nasceram pra serem pianistas, e são excelentes. Tem pessoas que nasceram pra serem marceneiros, e são excelentes. E tem pessoas que nasceram pra entender as outras e poder lhes dizer que não importa o motivo do choro, a alegria vem pela manhã. E essas pessoas não tem apego nenhum, a não ser pelas coisas que elas sabem que são duradouras. E não vieram ao mundo pra fazer alarde. Não subirão em palcos, não serão exatamente populares. Mas vão plantar pequenas sementes e vão mudar a vida de alguém. As vezes, sem nem perceber. O que mais eu posso dizer? Eu aprendi que no final, eu era muito abençoada e tudo que pude fazer, ao invés de perguntar, era tratar de agradecer. Conclusão? Ame. Esqueça as convenções, o amor não classifica. Tenha uma história pra contar, um coração pra bater e porque não, uma noite pra chorar. A alegria sempre aparece. Seja como for. Se doer muito, alguma perda, algum trauma, algum problema, uma doença, antes de molhar seu travesseiro com suas lágrimas, molhe o rosto de Deus com uma prece. Aperte bem o cinto, e siga em frente.
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