Eu logicamente, aprecio falar das minhas experiências de vida em relação aos assuntos, principalmente, porque tudo nessa vida, que você pode repassar pra alguém, tem que ter sido assimilado, aprendido, esmiuçado e sentido somente por você e eu jamais ousaria, repassar um conhecimento que não fosse vivido por mim, ou um "achismo" sem sentido qualquer ou algum tipo de "embromation" pra vocês lerem. E eu não vou mentir não, pra alguma coisa me cativar, pra eu não parar na metade e jogar tudo pro alto, tem que ser algo que supere o mais alto grau da minha perspectiva. Eu sou muito exigente com as coisas, tanto que as vezes as pessoas por mais boa vontade que tenham, só conseguem enxergar em mim, os picos da minha habilidade em ser desinteressada. Uma vez, um cara bem idiota queria ficar comigo e como ele não me despertou interesse, nem físico, nem mental, ele jogou essa: "Ela tem essa cara de quem não se interessa por nada", um pouco de malandragem com uma pitada de sacanagem da parte dele comigo. Mas olha o destino cuspindo nos outros, to aqui casada feliz e ele solteiro (e eu não poderia informar se feliz ou infeliz, perdi o contato com ele). Mas vamos ao cerne da questão, ao centro:
""Em um dia estamos encantados, no outro tudo passou. O que nos faz perder o encanto pelas pessoas, coisas, lugares e situações?""
Em um dia estamos no WhatsApp compartilhando histórias, pra no dia seguinte sermos ignorados. E eu acho que não chega a ser perda de encanto totalmente, pelas pessoas, coisas e afins, eu acredito que o mundo está vivendo uma onda massiva de "não tenho tempo nem pra cagar direito", é claro que exitem aqueles que tem, e ficam mandando gifs sem sentido em todo lugar, e comentando posts, como se estivessem sujando a louça privativa de suas casas, mas, a grande maioria das pessoas, está tão ocupada com 1298233 coisas pra fazer, que elas não estão conseguindo equilibrar, o que é interesse e necessidade. É necessário trabalhar? Meus pais me ensinaram que sim, mas tem necessidade de trabalhar 24h, por dia, incansavelmente, correndo atrás de uma nuvem de gás imaginária que vai te levar até Paris? Eu não sei, acho que não. Depois que eu trabalhar pra cacete, não tiver mais vida social e relacionamentos e saúde, Paris nem vai ter graça afinal de contas. Pra mim, Paris seria interessante sendo aproveitada com quem eu invisto meus relacionamentos. E é isso que as pessoas estão perdendo. Elas estão ficando tão automatizadas, "autobots", que elas estão esquecendo que o ser humano precisa se relacionar de verdade com outro ser humano, pra procriar! Que é o básico, dos básico arcaico dos relacionamentos, não dá pra procriar olhando uma tela, pelo amor da santa! É por isso que eu não acho que seja uma perda de encanto, porque na verdade, não dá tempo de se encantar. Eu penso que o século 21, trouxe muitas inovações no campo tecnológico, para as quais as pessoas ainda não estavam prontas inteiramente, é só parar pra observar que nos anos 90, eu e você se quer tínhamos telefone fixo em casa, e na grande maioria, os brasileiros ligavam suas TVs, pra assistirem novelas globais, programas de auditório do tio Silvio, existia a bandeirantes, que passava cavaleiros do zodíaco, sério gente, quem tem seus vinte e muito poucos, não vai saber o que é viver sem internet. Não tinha internet, a gente brincava de banco imobiliário quando chovia. Aí, olha que coisa dramática, pegaram a bunda do mundo e chutaram. fizeram uns celulares igual tijolo e venderam pras pessoas ricas, que antes, só eram top nas baladas, porque fumavam Malboro. Deram o celular e a linha, bem cara, no início, daí foi ficando popular, você via nos filmes da sessão da tarde aquele aparelhos eletrônicos e você queria, mas o que tinha no Brasil, ainda era o fabricado na china, de brinquedinho! Eu tenho 30 anos, e foi há 30 anos que surgiu o primeiro celular no mundo, segundo me consta. Mas no Brasil, conformadamente, foi na década de 90, com a Motorola, o famoso celular "tijolão". E você imagina, as pessoas não estavam prontas, elas ainda mandavam cartas, elas ainda mandavam cartões postais, havia todo um encanto em ir num lugar sem máquina fotográfica e guardar aquilo na memória da nossa cabeça! Hoje as pessoas vão num show, numa baladinha top, e são 3973839 fotos, como se o HD principal, que é o da cabeça delas, tivesse perdido toda a capacidade de lembrar e guardar as coisas. E meus amigos, quando a internet, se popularizou...
(preciso de uma pausa dramática, para resumir meus sentimentos numa foto)
Hoje todos possuem, celulares avançados, com pacotes de dados móveis, 3G, (que não são grandes coisas, nas galáxias, mas aqui no Brasil, já dá pra fazer barulho), as pessoas tem pacotes interativos em suas TVs, que elas assistem o cosmos, sem sair de casa, e o problema, não é o indivíduo dar uma opinião sobre o que ele lê, sobre uma notícia que ele assiste, o problema reside na estatística abismante e bruta, de que a tecnologia evoluiu sem o ser humano. E é por isso, que nossas vidas estão desinteressantes, ou parecem desinteressantes e fugazes, porque demos a importância maior pra coisa errada. Queremos o sexo, sem o conhecer, sexo sem compromisso, pode ser bom por uma noite, mas no final de 2 semanas, machuca seu coração. Queremos comer comida de Bistrô sem ir ao bistrô, e esquecemos que comida boa é comida fresca... sabe, vários exemplos, as pessoas querem adquirir/ contrair matrimônio ao invés de casar, cara, a palavra, contrair, pra mim, é pegar alguma virose.
""Em um dia estamos encantados, no outro tudo passou. O que nos faz perder o encanto pelas pessoas, coisas, lugares e situações?""
Todos precisamos de alguns anos pra aprender a lidar com as nossas próprias sofisticações internas, com as nossas "intrincacidades", o ser humano passa por estágios na vida, de adaptação, de ambientalização social, de aprendizados, e hoje dia, cada vez mais cedo, mais etapas são puladas, porque nos deram bens (armas), que não sabemos manusear completamente, repito, dar a uma opinião, não é pecado, pecado é tratar o outro como se ele não tivesse o mesmo valor da sua opinião, ou pior, como se a outra pessoa fosse um nada. Voltar a mandar cartão postal vai resolver o problema? Não. Por que num mundo onde todos são influenciadores, nunca vai existir uma voz que se sobressaia, hoje, todos querem se sobressair e falar delas mesmas, sem necessariamente se envolver ou se encantar. A solução, pra nós meros mortais que ainda curtimos guardar lembrancinhas de casamento, é a blindagem dos nossos aprendizados e a certeza de que poderemos passar algum legado pra que a nossa próxima geração, não seja um monte de pessoas bostas medíocres, com opiniões rasas sobre tudo e muita falta encanto. Por que é uma bosta você se interessar por alguém que tem cara de quem se interessa por cada milímetro, e essa pessoa se quer se dar ao trabalho de ter uma obrigação moral qualquer com o milímetro cativado.
Tá respondido?
Um beijo! E não me mandem gifs, me mandem cartões postais legais, porra,
(desculpa pelo palavrão pai, foi sem querer).
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