20 de fevereiro de 2017

Lizia Willmersdorf - Fonoaudiologia, Desempenho escolar e Psicopedagogia - Aulas de Reforço

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19 de fevereiro de 2017

Carnaval



Nossaaaaa, as pessoas estão chatiadas!!! Aaaaah! Odeiam o carnaval, e estão fazendo vários "textões", sobre como o carnaval é, uuuuuhhh horrível!

Menos eu, que estou na minha casa, tranquila, não pretendo sair na rua, até porquê, sou transplantada e ainda não sou vacinada, é sério mesmo. Não posso. Porém, daqui da minha casa, já vou dizer pra vocês, o que eu acho do carnaval.

Quando eu era criança, meus pais me levavam pra um club chamado "Palmeiras Futebol Club", lá em Petrópolis. Eles me fantasiavam de bailarina e o que eu me lembro era de correr e brincar. Eu não via qualquer problema, meus pais tinham a diversão deles e eu a minha. Certa vez, lembro de estarmos na rua, no centro de Petrópolis, e estava passando um carro """""alegórico""""", com uma mulher de peitos de fora, minha mãe tapou meu olho, acho que ela julgou que eu não precisava ter contato com essa parte do carnaval, enfim.

Hoje em dia, eu não curto muito, sou mais caseira, e só odeio se realmente tiver um motivo forte, como: "Me acordar com samba", e/ ou "Não me deixar dormir por causa do samba". Fora isso, cada um por si, não desejo mal a ninguém, desejo que se divirtam, que afoguem as mágoas, que sambem no pé e etc. Eu e meu lindo noivo, nos encontraremos em nossa cama (hummmmm), com infinitas possibilidades, inclusive, Netflix.

Continuando a falar sobre o Carnaval, a festa é dedicada aos prazeres carnais sem comedimento, quem não gosta, é só ficar em casa, está tudo bem.

Pra quem gosta, umas dicas:

Não leve celular, não ande com dinheiro vivo, ainda mais se você estiver ou vier para o Rio (pelo que podemos perceber, esse ano está bem perigoso, por causa dessa crise toda do estado estar falido), a gente tem visto um pessoal muito louco esmurrando ônibus tentando viajar de graça, todo cuiado é pouco, passe protetor solar, beba muita água, não aceite bebidas de pessoas que você não conheça, cuidado com as DSTs, se beber não case, nem engravide, a não ser que você queira.

Então é isso! Bom Carnaval a quem comemora e a quem não, bom descanso!





18 de fevereiro de 2017

O dia em que a barata me desafiou




Acho que eu nunca conheci uma barata tão determinada a passar pelo meio da minha sala me apavorando. Já era mais de 20h, eu estava comendo uma batata recheada gigante, quando ela apareceu no chão, saindo debaixo do meu sofá.

"- Ei ei ei ei sua filha da mãe, que isso!!!"

Eu disse pra ela que vinha na minha direção. Ela não desistiu. Eu peguei meu chinelo, um havaianas slim, que não foi feito pra matar barata, e bati no chão, assustando a louca pra debaixo do sofá de novo.

"- E agora? O que essa barata quer? Como eu vou matar isso?"

Não era meia barata, era uma barata inteira adulta e na melhor forma que uma barata poderia estar, eu juro que por um momento achei ela bem malhada. Fiquei na dúvida se ela era "ele", ou "ela". E eu fiquei olhando o chão, por onde ela saiu, insegura, pé pra cima, achando que a etiqueta da minha camisa roçando no meu pescoço (toda hora), era a maldita barata. O que eu fiz? A primeira coisa que qualquer mulher faria, eu fui contar pra outras mulheres (da minha família).

Segue o diálogo na integra:

"17/02/2017 22:04:35: Juliane Schimel: Tem uma barata na minha sala e eh daquelas grandes!
17/02/2017 22:04:44: Juliane Schimel: Como eu procedo?
17/02/2017 22:05:13: Ciça: Pisa e mata
17/02/2017 22:05:34: Juliane Schimel: Vc pisa nelas, machona? Hahahha
17/02/2017 22:06:15: Ciça: Haha eu tenho nojo mas mato na vassoura
17/02/2017 22:06:35: Juliane Schimel: Aaaaaaaah e ta me mandando pisar... Hahahahah que feio
17/02/2017 22:06:42: Nina: Eu saio correndo e chamo os homens da casa.kk
17/02/2017 22:07:30: Ciça: O Dan tá ai? Mando ele pisar
17/02/2017 22:08:07: Juliane Schimel: Ele não ta
17/02/2017 22:09:19: Nina: Deixa ela ir embora
17/02/2017 22:09:34: Juliane Schimel: Ela foi perto do cachorro, o q ele fez? Xixi, pra marcar o território
17/02/2017 22:09:44: Nina: Kk
17/02/2017 22:16:15: Gladis: Eu piso bem forte.
17/02/2017 22:16:44: Gladis: Escuto até estalar
17/02/2017 22:17:57: Juliane Schimel: Meu estomago eh sensível
17/02/2017 22:20:48: Gladis: Qual a missão de uma barata na vida?
17/02/2017 22:47:55: Juliane Schimel: Espantei ela com bom ar
17/02/2017 22:48:00: Juliane Schimel: Que cúmulo
17/02/2017 22:48:25: Juliane Schimel: To aqui olhando pq ela foi pra trás de um armário
17/02/2017 23:04:08: Ana Lídia: Barata 12x0 Juliane rsrs"

Sim, totalmente humilhante. Minha própria tia me mandando pisar, quando nem ela pisa! Humilhante. Eu esperava solidariedade. Como não achei solidariedade nelas, fui atrás do meu noivo, no WhatsApp.
O diálogo foi ruidoso:

"17/02/2017 22:00:34: Juliane Schimel: Desculpa interromper de novo
17/02/2017 22:00:48: Juliane Schimel: A barata gigante ta na sala
17/02/2017 22:07:05: Daniel Accioly: Parada?
17/02/2017 22:10:38: Juliane Schimel: Não não não
17/02/2017 22:11:05: Juliane Schimel: Ela ta tentando vir pra cima de mim
17/02/2017 22:11:15: Juliane Schimel: Ela foi no flap
17/02/2017 22:11:30: Juliane Schimel: O flap mijou pra marcar território
17/02/2017 22:11:42: Juliane Schimel: Na hora q eu preciso q ele seja mau
17/02/2017 22:12:02: Juliane Schimel: Ela ta no seu computador nos fios
17/02/2017 22:12:07: Daniel Accioly: Ta esse caos ai?
17/02/2017 22:12:23: Juliane Schimel: Eu to ilhada no sofá, me respeita
17/02/2017 22:18:53: Daniel Accioly: Quer q eu corra?
17/02/2017 22:21:51: Juliane Schimel: Eh sério?
17/02/2017 22:22:10: Juliane Schimel: Pq q com a sua irmã vc corre?
17/02/2017 22:22:38: Daniel Accioly: Não corro, mas vou
17/02/2017 22:22:52: Juliane Schimel: Faz o seguinte
17/02/2017 22:22:58: Juliane Schimel: Não vem não
17/02/2017 22:23:05: Juliane Schimel: Vai p tijuca
17/02/2017 22:26:31: Daniel Accioly: Fazer o q la?
17/02/2017 22:26:49: Daniel Accioly: To confuso... É pra eu ir ou não?
17/02/2017 22:33:25: Juliane Schimel: Confusa to eu
17/02/2017 22:33:31: Juliane Schimel: Fica ai
17/02/2017 22:33:55: Juliane Schimel: Vai pra tijuca, dorme lá
17/02/2017 22:34:31: Daniel Accioly: Vc não me.quer em casa? :(
17/02/2017 23:14:52: Daniel Accioly: To indo prai!
17/02/2017 23:20:19: Daniel Accioly: Jaja te salvo da barata!
17/02/2017 23:20:36: Daniel Accioly: Tocum fome! Tem a batatona ai, ne?"

Eu disse que tinha sido ruidoso, principalmente, porque internamente eu estava acusando ele de fazer bagunça pra atrair baratas. Nesse ponto eu fiquei furiosa mesmo. Mas fiz do sofá a minha base de operações, o meu bunker, por horas. Já que nem meu cachorro estava achando a barata um problema! Agora, engraçado, que quando ele quer, ele late até pro vento! Mas não, a barata foi na direção dele, e ele mijou onde ela ia passar, marcou o território, a barata era tão grande, que ele achou que era outro cão... Ou cadela, já que ele briga com outros cães machos... E ele não brigou com a barata...
Enfim, no meu arsenal, eu só tinha as havaianas slim, almofadas e bom ar. E a barata, me zuou muito, parece que ela queria brincar de olé comigo. Mas teve uma hora que ela foi até a janela da sala, pelo chão, virou pra mim, me encarou, aquele era o momento do confronto, eu senti no meu âmago. Eu me posicionei no sofá, com o bom ar na mão e gritei:

"- Vem, vem, vem, vem se tu é valente!"

Ela não recuou, ela veio numa linha reta, na minha direção, que eu achei que ela ia virar um transformer e pisar em mim, mas não virou e eu também não fiz muita coisa não, só fiz uma fumaça de meio metro de espessura de bom ar, que deixou ela tonta. O que ela fez? O óbvio, desviou pra cozinha. E você acha que depois disso alguém matou ela? Não, não, não houveram tentativas. Resultado? To pau da minha vida, deitada na cama sem conseguir dormir, achando que qualquer coisa é uma barata, o ar mexendo a cortina do quarto, virou barata, e meu noivo está pau da vida, mas está dormindo.
Que lição eu tiro disso? Claro, um conselho pras baratas.

"Baratas não devem invadir casas, principalmente quando na casa, estiver apenas uma mulher sem solidariedade".

Mas o plus da noite, não foi nem esse, o plus da noite foi ter colocado pra fora, bastante tempo depois, uma lagartixinha pequeninha, que fez o meu noivo pular de medo.

Outra lição que eu tiro disso? Claro, um conselho pra lagartixa e outro pra mim.

"lagartixas não devem entrar em residências onde mulheres solidárias moram, pois elas serão despejadas"

"A mim sobrou a insônia, já que por amor se torna impossível eu tripudiar".

Porque eu podia. Me respeita.  

17 de fevereiro de 2017

Assisti "Orgulho e Preconceito e zumbis"


E gostei! O que está acontecendo comigo? Não sei. Eu gostei, eles mantiveram a classe, os cenários remetendo a Inglaterra antiga, as falas dos atores, o vestuário, tudo condizendo com a época em que se passa a famosa e linda história da Jane Austen. A Lizie séria, forte, delicada, romântica, um senhor Darcy sisudo, orgulhoso, preconceituoso, leal, e ambos armados até os dentes. Eu gostei, colocou ação num dos meus filmes preferidos. Quando lançou eu achei que seria uma porcaria, lembro de ter me recusado a ler qualquer sinopse que fosse, e hoje por acaso, estava passando e eu resolvi dar uma chance e foi ótimo! Eu recomendo, podem assistir sem medo!

16 de fevereiro de 2017

Sobre fazer Hot Philadelphia em casa, não faça.



Somos recém casados? Ainda não. Somos noivos? Sim. Estamos pronto pra casar? Certamente. Sabemos brigar sem gritar? Mas é claro, somos civilizados, meu Deus do Céu! Sabemos pedir perdão? ÓBVIO! Eu sei cozinhar? Lindamente. Meu noivo sabe cozinhar? Ele tenta. E um belo dia desses, nós tentamos fazer hot philadelphia. Os ingredientes são claramente caros. Uau! Porém, sempre vale a pena comprar salmão. Compramos meio Kg, lindo, adoro salmão. O Dan ficou responsável por fazer tudo, acho que pesquisamos umas 10 receitas. Qual seguir? Qual não seguir? Usar vinagre de arroz ou Não usar vinagre de arroz?! Eis a questão!? Deixem-me dizer que foi ele, esse lindo, que me ensinou a comer de hashi, tão paciente, tão bondoso, me fez adorar ainda mais essa comidinha japonesa que eu já gostava tanto. Mas fazer são outros 500. Não faremos de novo. Nós sujamos a cozinha e a mesa da sala de estar/jantar, aquele arroz japonês se mal manuseado, pode virar cola! Se a intenção dele fosse servir cru, seria perfeito! Nota 10, ele colocou o arroz na alga, cortou o salmão em tiras, colocou o cream cheese,... mas resolvemos empanar e fritar. Só posso dizer que não ficou nada parecido com o que encomendamos sempre dos nossos delivery's preferidos de sushi. O que posso dizer... ele ficou tão exausto que quando terminou, enfim, ele comeu e dormiu. Nós brigamos? Não, mas ficamos traumatizados e frustrados. Prometemos um ao outro que não iremos mais fazer sushi em casa. Vamos deixar para os profissionais diplomados. O que eu quero dizer, e que não foi tão romântico como comer pronto, vindo de um restaurante. E é isso. Outro dia a gente tenta cozinhar qualquer outra coisa e vou colocar a foto e a receita aqui! O que acham?






15 de fevereiro de 2017

Sobre os "error 404" da humanidade, e minha pseudo tela azul quando o mundo dá "error 404"- Feminismo e Direitos Humanos



Não adianta eu dizer pra você que eu sou feminista (ou feminazi), eu não sou. e esse texto que tem tudo pra ser uma crítica política muito bem fundamentada, ás organizações que se dizem feministas, ou simpatizantes do feminismo, vai desapontar quem veio procurando sangue. Por que eu acredito piamente nos ideais de igualdade, inclusive tendo praticado uma vida inteira, o "Yes I Can". A primeira vez eu li a carta dos direitos humanos, foi com 7 anos de idade, num livro, que meu pai trazia da escola dele, pois ele havia retornado aos estudos, buscando igualdade salarial entre os serralheiros, que foi a profissão que ele aprendeu com 14 anos, pra ajudar a minha vó nas despesas da casa, e na época com 14 anos, ele teve que parar de estudar. Eu, com a idade tenra de 7 anos, não só já sabia ler, como era uma criança boboca, que não sabia muita coisa da vida, com 7 anos, eu não poderia escolher entre ser heterossexual ou homossexual, que eram as opções da época, eu não sabia escolher minhas roupas, deixando assim pra minha mãe, a escolha de me colocar polainas, (hahhahahahahahahhahah), eu confiava ( e ainda confio), a minha vida aos meus pais, que me criaram com uma educação impecável, muitas das coisas que eu sou hoje, eu vi eles fazendo e aprendi junto com eles na prática, (digo essas coisas, porque "na minha época, era diferente"). Estou na dúvida se valeria listar o que aprendi com eles, e na dúvida eu não faço, não listarei, por que, por algum motivo, listar meus valores assim, pode parecer uma atitude arrogante, no entanto, eu falava da Carta internacional dos direitos humanos. Desde que eu não fui criada para acreditar em contos de fadas, ler a carta dos direitos humanos me fascinou naquela época, principalmente, na parte que falava sobre a liberdade, e as crianças, porque eu era uma criança. Alguns artigos no entanto, devem ser reforçados e vou transcrever 3:

"Artigo 1.º Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."
...
Artigo 3.º Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
...
3. Medidas especiais de proteção e de assistência devem ser tomadas em benefício de todas as crianças e adolescentes, sem discriminação alguma derivada de razões de paternidade ou outras. Crianças e adolescentes devem ser protegidos contra a exploração econômica e social. O seu emprego em trabalhos de natureza a comprometer a sua moralidade ou a sua saúde, capazes de pôr em perigo a sua vida, ou de prejudicar o seu desenvolvimento normal deve ser sujeito à sanção da lei. Os Estados devem também fixar os limites de idade abaixo dos quais o emprego de mão-de-obra infantil será interdito e sujeito às sanções da lei."

Reproduzi esses 3, porque tudo na carta me fascina, eu não poderia transcrever ela inteira, mas vou deixar aqui um link, caso você queira ler: Carta Internacional dos Direitos Humanos.

Ok, porque desse meu título?

Nós temos observado, crescer pelo país um movimento insano, onde as pessoas estão agindo de forma extremista, que eu não vou discorrer com exemplos, mas eu considero alguns bem assustadores, preconceituosos e sem fundamento. Em contra partida a esses movimentos estranhos, vemos as mulheres de verdade, lindas, vencendo tabus incríveis, todos os dias, sem derramamento de sangue, nem real e nem filosófico, (eu destaco aqui todas as mulheres que sofrem de agressões físicas, se defendam sim, e assim que puderem, denunciem o agressor sim, sempre lembrando que legítima defesa, não é crime), se a revolução feminina foi necessária? Lógico que foi! Como seres  humanos, nós também buscamos a nossa liberdade.

A primeira vez que eu entendi que eu buscava a liberdade, foi aos 12, 13 anos, quando um garoto bem mais velho que eu, disse que o time das meninas, era fraco demais pra jogar "queimada", com o time dos meninos. Na época o rapaz muito mais velho, queria ficar comigo, e ainda ou já (não sei bem), na década de 90, ser chamada de feminista, era como ser chamada de "sapatão", no termo chulo, infelizmente.

A minha resposta foi uma só e categórica, lembro até hoje com vergonha alheia do rapaz:

"Quer me chamar de feminista só por que eu não me interessei por você, tudo bem, mas não nos diminua como garotas, só porque vocês ganharam uma vez na "queimada", amanhã tem mais, e amanhã nós vamos ganhar".

E ganhamos, inclusive com  expectadores da rua de cima e da rua de baixo. Foi um jogo épico. Ali eu descobri que o mundo várias vezes iria me diminuir pela minha condição de gênero, e ali eu descobri que eu não deixaria que isso acontecesse, e com muita educação até hoje, eu venho subindo os meus degraus contra o preconceito de gênero. Eu sempre me meti em debates masculinos, provando muitas vezes ser mais inteligente, tive namorado machista, a quem eu mando condolências, lutei contra violência (não vou discorrer a luta pessoal, pelo mesmo motivo de não discorrer sobre meus valores pessoais, porque também seria arrogante), e há 3 anos atrás, através do meu trabalho, conquistei o que toda pessoa solteira, que mora sozinha, independente, galgando os próprios ideais, sonha pra si: minha própria máquina de lavar! Hoje eu divido essa mesma máquina de lavar com um homem maravilhoso que entende que somos seres humanos iguais em direitos. E é um prazer desfrutar esse maravilhoso encontro.

E o extremo desse discurso, que é a razão do meu título, me assusta e me faz perguntar pra onde o mundo está caminhando, pois se saímos das mãos de uma cultura patriarcal opressora, por meios igualmente opressores, não estamos mudando o mundo, apenas estamos colocando o "mundo opressor, sob nova direção".

Pensem nisso, não quero discórdia, pelo contrário, busco a paz, pleo argumento, leiam a Carta dos direitos Humanos, a luta nunca deve parar, mas para obter a vitória sobre o mal que nos cerca, é necessário lutarmos com as armas corretas.

Lembrando a frase áurea: "Lugar de mulher é onde ela quiser (mas tem que ser com seu próprio esforço)." 

13 de fevereiro de 2017

14 de Fevereiro- Dia dos namorados x 12 de Junho- Dia dos namorados


A explicação é simples, em 14 de Fevereiro de 270 d.c., Valentim foi decapitado. Triste. Porquê? Vamos começar dizendo que ele é ou era casamenteiro, sim. Um imperador muito mal, chamado Cládio II, proibiu a realização de casamentos, porque ele achava que se os jovens rapazes não estivessem comprometidos romanticamente ou com uma família, isso facilitaria que eles se alistassem no exército. Pois Valentim, contrariando as ordens, casou corajosamente, diversos casais, em cerimônias que eram realizadas todas em segredo. Tudo pro Cláudio não saber, mas como tudo que é doce acaba, um dia Vaentim foi preso e condenado a morte, pela desobediência, mas olha esse desfecho, enquanto o Valentim estava preso, muitos jovens lhe jogavam flores e bilhetes dizendo ainda acreditar no amor, que lindo! Em diversos países do mundo, hoje em dia,este santo é celebrado quando pessoas de todas as idades e sexos, se presenteiam em nome do amor. E no meio de toda essa balbúrdia de bilhetes de amor, flores e manisfestações amorosas, naquela época, uma jovem cega, filha do carcereiro, conseguiu de seu pai, a permissão para visitar Valentim, o que poderia acontecer de mais óbvio aconteceu, os dois se apaixonaram, e reza a "lenda", que a jovem recuperou sua visão milagrosamente. Antes de ser decapitado, eles trocaram cartas de amor, na qual ele sempre assinava: "de seu Valentim", que hoje em dia ainda é reproduzido, quando as pessoas escrevem umas para as outras dizndo: "be my Valentine". Aaaah que lindo e triste. O Saint Valentine's Day, é comemorado em muitos países, e a graça da data é celebrar o amor, dando um presente feito pelas suas próprias mãos, como cartões e o que a criatividade manda e flores! A comemoração é feita de uma forma diferente da brasileira. Nos outros países a data é comemorada, principalmente, por namorados, casais casados, noivos, amigos e pessoas que se amam e entre pais e filhos também é comum, entre sobrinhos (as) e tios/ tias, qualquer pessoa que se ama, pode se presentear.

Já a história do dia dos namorados no Brasil, 12 de junho, nos apresenta uma história, diferente, porém com uma motivação idêntica, nosso dia dos namorados, existe por causa do Frei português, Fernando de Bulhões, o Santo Antônio, que em suas pregações religiosas sempre destacava o amor e o matrimônio, infelizmente, virou uma data tao comercial aqui no Brasil, e só se pode presentear, exclusivamente, a pessoal com quem se é compromeido romanticamente. No entanto, não deixa de ser uma data linda, que também exalta o amor entre as pessoas. O Santo Antônio é celebrado no dia 13 de junho, por isso a data escolhida para o dia dos namorados brasileiro, foi dia 12 de junho, embora seja um santo português de Portugal, Santo Antônio é muito conhecido no Brasil, sobretudo, por ser um santo casamenteiro. 

As más linguas, no entanto, dizem que no Brasil o dia dos namorados veio desta forma que irei ctrl + c, ctrl + v, do wikipedia: 


"A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o publicitário João Doria[10] trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes, iniciando em junho de 1949 uma campanha com o slogan "não é só com beijos que se prova o amor"[11]. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte, ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre o casal apaixonado."

E você, com qual versão quer ficar!? 

Eu fico com a versão romântica, milagrosa, não comercial, até porque, na minha versão, amor não se prova com presentes!!!