22 de março de 2017

Sobre os amigos


O Amigo
Turma do Printy
Compositor: Alberto De Matos (xuxu)

"Eu juntei cinco letrinhas
Sobre a mesma linha
Eu achei um abrigo
Com A,M,I,G,O, formei a palavra amigo
Então perguntei prá Jesus,
Que é o amigo maior
O que quer dizer esta palavra tão doce
Foi então que O ouvi responder

O amigo é aquele que está ao seu lado
Na hora da sua alegria
Falando palavras reais
Que quebram a fantasia
Estejas no meio do ouro
Ou sentado na lama e no pó
O amigo é contigo e jamais te deixa só
Equando no vale da sombra da morte
Tiveres de passar
Ainda que muitos te deixem
Ele não te deixará
Fará da tua tristeza
Um motivo prá se entristecer
E só terá alegria ao te ver
Triunfar e crescer
Pois contigo está.

Foi então que pedi prá Jesus
Oh! Me diga onde o posso encontrar
Não medirei a distância
Irei a qualquer lugar
Ele sorrindo me olhou e falou
Não é muito fácil de achar
Às vezes, é só num momento de dor
Que ele se revelará"

Quando eu tinha 7 anos de idade, eu ganhei o disco que tem esse trecho de música, ganhei do meu pai, eu adorava ouvir histórias na vitrola, eu tinha uma vitrola só pra mim, e várias historinhas, tinha alguns contos de fadas (três porquinhos, chapeuzinho vermelho...), e tinha os discos que meu pai comprava, de histórias blíblicas, ou de histórias com aplicações bíblicas que era o caso do Printy. Eu amava ouvir as músicas e aprendi todas, e ainda hoje, sou capaz de cantar todas de "cór e salteado", (e eu fiz 30 anos kk). Mas eu quero falar de amizade. Aos 7 anos, a palavra amizade, me cativou na letra dessa música, e guardei ela, ( a palavra e a música), dentro do mu coração, sabendo que quando eu tivesse um amigo, eu faria tudo aquilo por ele, e muito mais, tudo que eu pudesse aprender sobre amor e amizade. E assim, eu fui crescendo, e fiz amigos na escola, na igreja, fiz amigos entre meus familiares, quandoo me tornei adulta com 27 anos, eu descobri (os médicos descobriram), um cancêr em mim, passei meses de cama, fraca, debilitada, doente, quem me visitava eram as pessoas dentro da minha família, que eram mais chegados do que suas nomenclaturas socio famliares supunham, eram meus amigos. Os amigos que fiz na igreja, (não digo todos), me julgarm da pior maneira, "ela está em pecado", "Deus a está punindo",  eles diziam essas e outras coisas dolorosas do tipo, insunuando que havia algo de errado com a minha honestidade e idoneidade. Os amigos que conheci na vida, um a um se afastaram, eu conheci o que era ser "amiga das horas certas", eu soube que eu teria amigos, apenas no dia entre uma quimioterapia e outra, no qual eu não estivesse enjoada ou cansada e pudesse sair pra encontrar esses "amigos". Que desilusão eu sofri. Primeiro com amigos que eram da igreja, que eu achava que eram "irmãos", irmão coisa nenhuma, porque se eles não puderem te julgar, no teu momento mais difícil, eles te esquecem, te abandonam. E a segunda desilusão, com os amigos que conheci na vida, porque muitos deles liam meus textos, onde eu contava as minhas agruras, e tudo que eu queria era que uma mão segurasse a minha, sabe, de verdade, não apenas num comentário no facebook. Eu nunca tive medo de estar ao lado das pessoas que eu julgava minhas amigas, então acho que não foi o medo que os afastou, eles simplesmente foram viver suas vidas, que por si só já eram difíceis. Não os julgo. Encontrei quem no meio de tudo, me fizesse, (além de me deixar solitária), o mal, mas mesmo tendo me afastado, não retribuí com mal, me afastei dessas pessoas, mas antes me certifiquei que estava fazendo isso em paz. E sabe quais as pessoas que foram as minhas amigas? Aquelas que só chegaram na minha vida, na hora da dor, como diz a canção acima, "Às vezes, é só num momento de dor / Que ele se revelará". E assim aconteceu, conheci poucas pessoas nesse período, mas foram pessoas que fizeram o papel do amigo, que senta ao seu lado na lama e no pó. Meu marido foi uma dessas pessoas surpreendentes, até banho me deu, minha mãe, como eu conheci minha mãe nesses 3 anos, meu Deus, minha mãe é uma grande mulher, meu irmão me alimentou, segurou minha mão, deixou claro pra mim, que naquele momento, ele era tudo que eu precisava e iria fazer tudo por mim, meu pai me pegou pela mão, foi minhas pernas quando eu não pude andar, foi minha visão quando ela estava turva, minhas tias me sustentaram, onde meu dinheiro falhou, o delas me socorreu, onde a minha fé falhou a fé da minha avó me segurou forte e me disse: "Nega, tudo isso vai passar, eu rezo por você sempre, tudo vai virar lembrança, e no teu caminho junto com o teu amado, só vai ter flores". Impossível escrever isso sem chorar, como eu sou grata a Deus, a Jesus Cristo, que até aqui foram comigo, fazendo tantos milagres, ai meu Deus, obrigada. Obrigada a minha família, pelos amigos que não citei os nomes, mas que Deus sabe quem são aqueles que me sustentaram por que ele os enviou, obrigada pelo marido que o Senhor me deu, ele lindo de todas as formas que eu sonhei (e muito mais). E digo o de sempre pra quem quiser saber, Deus nesses 3 anos, me fez plena em toda a minha vida, afortunada, agraciada e abençoada, Ele nunca perdeu o controle. 


21 de março de 2017

Dicas de vestidos para madrinhas de casamento

Vamos falar sobre alguns modelos de vestidos específicos para madrinhas de casamento, e suas ocasiões, espero que amem o que vou escrever, que curtam, compartilhem e se inscrevam no blog! E me avisem se quiserem mais sobre noiva!!

1- Casamento de dia (de manhã até a tarde), cerimônia relizada na igreja ou no campo, seguido de almoço. 

O casamento de dia, (eu acho mega chic, contanto que nunca seja num sábado ou num domingo), é fruto de uma noiva (e noivo) sofisticados, e geralmente o tipo de recepção que acompanha esses casamentos, são recepções breves, somente para pessoas intimas do casal. Nesse caso a madrinha pode usar vestido curto? Não, a não ser que a noiva seja louca de permitir, no caso da noiva ser louca, recomendam- se vestidos curtos na altura dos joelhos ou na altura da canela, os famosos modelos "godê". A madrinha, nesse caso, deve usar tons pastéis, ou mesmo um tecido de motivos floridos, não chamativo, num vestido longo, fluido e não sensual, (por que não sensual? Porque é de muito mau tom chamar atenção ofuscando a noiva). Por ser uma cerimônia de dia, com recepção a tarde, recomendo, dependendo do ambinte onde o casamento for celebrado, o velho, não brega e muito famoso chapéu, ainda mais se o casamento ao invés de ser celebrado na igreja, for celebrado num lindo jardim ou num campo, um sítio, ou coisa parecida. Abaixo, seguem as fotos com as ideias propostas: 





2- Casamento de tarde até a noite, cerimônia na igreja seguido de jantar formal em salão ou casa de festas. 

Outra modalidade de casamento, geralmente provindo de noivos abastados, cujos detalhes saírão na Caras (rs). Esse tipo de casamento costuma incentivar grandes produções por parte da noiva (para ela mesma e para as madrinhas), que Deus sempre ilumine as noivas e não permita que elas limitem as suas 30 madrinhas na cor de vestido que ela (a noiva), disponibilizar. É de muito mal tom da noiva escolher as cores dos vestidos de suas madrinhas e convidadas e ainda fazê-las combinar as cores das gravatas dos seus parceiros com seus vestidos, a não ser que ela se disponha a pagar por cada modelo escolhido em certa cor, fora isso, madrinhas, coloquem juízo nas cabeças de suas protegidas noivas. Para um casamento midiático, eu recomento sempre o brilho, ainda que usado de maneira sóbria, o sóbrio é aquele bêbado que não dá pinta de bêbado, sabem, reconhecem? Quem nunca chegou em casa fingindo estar sóbrio? O sóbrio pode ser preto, que é clássico, elegante e atemporal, o sóbrio pode ser carmin, azul escuro, verde esmeralda e diversas outras cores sóbrias, brilhantes como a seda, ou como um vestido bordado de pedrarias,(mas tenham o bom senso de deixar a noiva ser o brilho principal, por favor), e não recomendo renda, em nenhuma hipótese, esse vestido deve sempre ser longo, por tratar-se de uma festa que atravessará a noite, e provavelmente, será uma noite de gala, nesta o casião, querida madrinha, deixe os vestisdos curtos (acima do joelho e/ ou acima das canela), para as demais convidadas, se for o caso. Vamos aos belíssimos exemplos: 





P.s.: Noivas, não fiquem neuróticas.

Para as noivas e madrinhas de Petrópolis, que querem algo original, não alugado, tenho uma dica de costureira e modelista.

Se interessar, entre em contato pelo blog, e eu forneço o contato da modelista.

20 de março de 2017

Julio Magalhães Serralheria

Uma Serralheria tradicional em Petrópolis, com mais de 20 anos no mercado, agradando clientes desde sempre! Especialista em: Portas, Portões, Portas Pantográficas, Basculantes, Vitrô, Escada Caracol, Porta Social, Estrutura Metálica, Portas de Aço, Fechamento de Áreas. 

Entre em contato pelos seguintes telefones: (24) 2249-2618 ou (24) 98829-0974







19 de março de 2017

Domingo é o dia da folga do blog

Sim, domingo é oficilmente o dia da folga, onde eu repito um texto antigo, ou coloco uma propaganda de algum dos nossos anunciantes, hoje porém, farei diferente, vou colocar fotos fofas pra todos relaxarem!!!


Bom Fds!! 

18 de março de 2017

Momentos: Quais são os verdadeiros momentos inesquecíveis em nossas vidas?





Momentos que "AO MEU VER", (isso quer dizer, que você pode e deve pensar diferente de mim e fazer sua própria lista de coisas inesquecíveis), devemos guardar e fazer inesquecíveis:


1- Nosso nascimento, devemos "guardar" o momento, ao menos, pela nossa mãe e por seu esforço, mesmo tendo sido cesária, mesmo a mãe tendo abandonado, mesmo a mãe tendo sido a pior do mundo. Se a mãe foi legal, e não fez nenhuma atrocidade, cabe guardar o momento com festa, lembre-se de parabenizar sua mãe, a dor do parto foi grande e te criar, também não foi fácil. (Falando nisso, Parabéns Mãe, eu sou linda!)


2- Pai é quem cria. Se foi o seu pai biológico que te criou, honre a criação que ele te deu, sendo honesto, sendo um filho que ouve seus conselhos, que bate um papo, assiste um futebol, leve eu pai a sério, como diz meu pai: "pai (não) é palha. Se o seu pai biológico não te criou, respeite- o mesmo assim, ele também é um ser humano. Se você tem um pai adotivo, ou seu tio te criou, seu avô, comemore isso com eles, dê presente no dia dos pais, ensine seus filhos a honrar eles, e se possível, diga: Eu te amo.


3- Guarde algum brinquedo seu de criança, por que quando você crescer, sentirá muita falta desses momentos, principalmente quando as contas chegarem. A realidade é dura, bebê.


4- Guarde as fotos suas de quando você foi criança, vai por mim, sua mãe pode perder e/ou, na pior das hipóteses, mostrar pro seu futuro conjugue. (fotos minhas varrendo a casa toda desgrenhada, mãe, joga isso fora!)


5- Guarde o momento em que que seu "crush", te beijou pela primeira vez, te levou uma caixa de Ferrero Rocher, te pediu em namoro, te pediu em noivado, e o dia em que vocês casarem. Guarde na memória, as sensações, pra quando vocês se lembrarem, tudo parecer lindo como na primeira vez e você dar aquele sorriso "derrete coração" pra ele/ela, não guarde somente as fotos, elas envelhecem e amarelam. (Com a revolução digital, se você guardar só a foto, vai dar um pau no computador e você vai perder tudo, vai por mim).


6- Guarde seus diplomas, e histórico escolar, hoje em dia pra pedir o seguro desemprego, a caixa econômica federal, não abre mão desse recurso. Mas guarde sobretudo a experiência e a sabedoria que te conferem esses diplomas, não adianta nada ter diploma na parede e cérebro vazio.


7- Guarde sua roupa favorita de quando você era adolescente, vai por mim, quando você fizer 30 anos, vai bater a nostalgia quando você olhar praquelas fotos que sua mãe não deveria mostrar pro seu conjugue, ou quando você quiser comparar o seu peso de 15 anos, com o peso que você tem aos 30. (olha, melhor, se você for muito "drama queen", não guarda nada não, guarda a coleção de caneta só)


8- Guarde o nascimento de um filho, pelos mesmo motivos que o seu filho guardará o próprio nascimento, por que é legal quando tem brigadeiro.


9- Se não teve filhos, guarde seu coração para os sobrinhos ou para as crianças que você pode adotar. Não guarde amargura.


10- Quando se casar (ou juntar co alguém), pegue uma caixa de sapato, enfeite de maneira unisex (que segundo o meu irmão, significa um sexo só), pegue um papel, e escreva todos os bons motivos pelos quais você se casou, e seu conjugue deve fazer o mesmo, (ou juntou com seu conjugue), na caixa enfeitada de maneira unisex, (que significa "compartilhado por ambos os sexos"), guarde as cartas, com uma garrafa de um bom vinho, (que não estrague ou vase, não pode ser vinho aberto), tudo guardado, guarde a caixa, num lugar onde você não esqueça. Assim mais tarde, quando e se vocês quiserem se separar, vocês poderão abrir a caixa, e enquanto bebem o vinho, poderão se lembrar das coisas boas que os uniu,e não se separarem. Se o motivo de abrir a caixa não for uma separação, a caixa poderá ser aberta, para uma renovação de votos, onde vocês irão se lembrar por que permaneceram juntos por tanto tempo.


Ao meu ver, é isso que se deve guardar, esses são os momentos que considero inesquecíveis e mensuráveis num blog público que todo mundo pode ler, porque existem coisas memoráveis que devemos guardar nas quatro paredes da nossa memória (muito embora algumas pessoas tirem fotos e gravem vídeos desses momentos kkk ,( eu nunca mandei nudes).


E VOCÊ, O QUE SÃO OS VERDADEIROS MOMENTOS INESQUECÍVEIS PRA VOCÊ?

faça sua lista, e se puder, compartilhe conosco!


17 de março de 2017

Sobre comida: O que comer pra ser feliz e o que comer pra se satisfazer?




"Quem se alimenta bem, é por que está feliz", reza a lenda.


Eu e meu marido, temos um ritual "pela manhã", que faz todo sentido pra nós dois, e conversávamos sobre isso outro dia. Eu não sou o tipo de pessoa que aprecia dividir a mesa (minha mesa e minha comida, minha casa, minha vida), com "personas non gratas". Pelo contrário, quando sento a mesa pra partilhar uma refeição, a minha felicidade não reside apenas na comida oferecida, mas no ato de compartilhar um momento com alguém a quem eu amo. Neste caso, a felicidade, não está na comida em si, neste caso há uma satisfação da fome, pela comida, e uma felicidade em estar com alguém. Existem momentos, no entanto, que mesmo com fome, o máximo que alcançamos em comer é essa satisfação de saciar a fome, é um ato, que não trás em si, felicidade. Agora, se me perguntam, o que comer filosoficamente, pra ser feliz? Eu diria: "coma livros, eles matam a fome do saber". Mas como estamos falando de comer literalmente comida, eu recomendo, comer o que faz bem, com uma pitadinha do que satisfaz, tipo: Arroz, feijão, beterraba, alface e bife com batata frita, tudo bem temperado, por favor. Mas quer ser feliz? Coma o mesmo cardápio com a mesa rodeada por pessoas com quem você sempre prazer em estar. Comer batata doce, faz alguém feliz? Comer jiló, faz alguém feliz? Não, não faz, mas satisfaz a necessidade do corpo pelos nutrientes que estão contidos nestes "legumes", o que faz feliz, repito, é sentar- se á mesa, com quem temos prazer em compartilhar o momento de uma refeição saudável. As pessoas, constatemente buscam a felicidade, em coisas, em momentos, mas eu contradigo tudo, dizendo que o que faz a alma feliz, o que satisfaz a alma, é buscar a felicidade primeiramente em Deus, depois em si, e finalmente nos outros. A felicidade, assim como o amor, precisa de um corpo físico pra se instalar e fazer morada, uma morada saudável, onde o corpo se beneficie da felicidade, a saúde do espírito, e tão importante quanto a física. A satisfação, depende de uma oportunidade e um momento pra ser saciada. Nenhuma satisfação dura para sempre, logo o homem conquista novas satisfações que substituem as antigas, isso é o que eu diria no caso de uma satisfação não literal. Pra uns, satisfação ao comer, trata- se apenas de matar a fome, não importando o cardápio, pra outros, o ápice da satisfação do paladar, está em saborear iguarias, e como eu já disse e novamente repito, a satisfação na hora da refeição, não se atrela á felicidade com o que se come e com quem se compartilha, a satisfação é um mero prazer, como uma coceira de mosquito, que coçamos, coçamos, coçamos, até ter uma espécie de orgasmo da coceira, então, a coceira passa. A Felicidade, a partir da sua escolha, pessoal e intranferível, permanecerá para sempre, ou sendo reproduzida com o prazer da partilha do que se come, ou com a lembrança do momento compartilhado.

16 de março de 2017

Uma reflexão rápida, sobre a alma.


 Li uma frase assim: 

Escolha quem te olha por dentro. O corpo tem prazo de validade, a alma não.



15 de março de 2017

Como decidir entre o certo e o que te faz bem?



"Não praticar o errado, não significa fazer o que é certo, assim como não fazer o mal, não significa fazer o bem. "

Começo mais este assunto com uma frase de dar nó nas entranhas mais profundas de um sábio! E talveez machucando quem ama a língua portuguesa

Nessas ocasiões, eu sigo um conselho do meu pai, que é bíblico, que mata a questão na hora, com uma paulada bem dada, no entanto, a "nível pessoas", se eu disser o conselho do meu pai, que é bíblico, eu corro o risco de deixar a questão sem uma resposta mais adequada, extensa. E não é isso que eu quero, e quero avisar antes, que eu não sou psicóloga, eu apenas escrevo baseada em coisas que eu vivi, que deram certo, oou não.

Na minha mente, "certo" e "bem", dançam a mesma música, sabe? Contudo, porém, entretanto, se eu colocar os dois na mesma balança, eles possuem valores e escalas muito diferentes, certo e bem não são iguais.

tenho que exemplificar, para clarificar a questão, e então, prosseguirmos, pelo ponto de vista proposto.

certo
adjetivo
  1. 1.
    em que não há erro; verdadeiro, correto.

    "resposta c."
  2. 2.
    que não é passível de dúvida; seguro.

    "é c. que o ônibus passará às 5h"




bem1
substantivo masculino
  1. 1.
    aquilo que enseja as condições ideais ao equilíbrio, à manutenção, ao aprimoramento e ao progresso de uma pessoa ou de uma coletividade ☞ inicial por vezes maiúsc.
  2. 2.
    ét conjunto de princípios fundamentais propícios ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento moral, quer dos indivíduos, quer da comunidade.


Com essas explicações, bem colocadas, vou transpôr para cá, os conselhos de meu pai, que são bíblicos, sobre o "bem", que permearam a minha educação, com muita felicidade. 


"Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem." 1 Coríntios 10:23-24


Tendo esse conselho guardado e a situação correndo na minha frente, eu sempre me faço a simples pergunta: "O que me faz bem, é lícito e edificante?" É um embate bastante íntimo, que requer uma resposta muito pessoal do indivíduo que se propõe a refletir, sobre esta questão. Eu por ocasião, e experiência, vou responder por mim, as vezes eu opto por abraçar o que me faz bem, o que é lícito, claramente, porque eu não sou criminosa, nem sou dada a escorregar nas leis a mais simples que for, e sempre busco, pra mim o bem, que também estende o bem a todos que estão ao meu redor (se possível), quando não é possível, embora seja uma situação genuína de "bem", na qual alguém é contra, eu pessoalmente costumo fazer o bem (pra mim e pra outrem), mantendo a paz com quem discordade mim. Porém, as vezes a vida nos coloca, em situações, onde o "bem", é a satisfação momentânea do meu corpo, num momento isolado. São as coisas que são lícitas, provavelmente, não vão dar "cadeia", mas são aquelas coisas "boas" que experimentamos, que as vezes não nos convém, não nos vestem bem, é como uma roupa tamanho 36, num modelo, tamanho 40. É como um sapato tamanho 43, num pé 34. Não é extamente um exemplo de situação confortável que combine, talvez, com nossa criação, nossos valores, nossos costumes ou nossa cultura. A bíblia fala lindamente, neste conselho, para que ao escolher entre as situações, eu olhe o "outrem", eu olhe a quem eu magoarei com a minha escolha sobre algo que me faz bem. Vou deixar esta reflexão, que é uma reflexão de amor próprio, auto estima e amor ao próximo.  

Meu pai, também tem um maravilhoso conselho,  bíblico, sobre o que é certo. 

“Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar…” (I Samuel 15:22)

Já vi meu pai usar essa expressão, milhares de vezes, em momentos em que eu e meu irmão, gostaríamos de desobedecer, ou em momentos, onde desobedecíamos de fato. Como fazem bem á vida, os conselhos paternos, principalmente em momentos onde eu tive que fazer escolhas tão difíceis, pra me manter viva. Fazer o certo, o que não é posto em dúvida, o seguro, as vezes, não agrega o bem a todos. E eis aí o grande abismo entre o "certo", e o "bem". Fazer o certo, constantemente, está atrelado ao fazer o que não temos dúvidas, mas sim, certezas. No entanto, não me permito generalizar, por que como eu disse acima, o certo também advém de uma reflexão, amor próprio, auto estima e amor ao próximo. E fazer o certo quando existe por exemplo, um combinado de leis, regendo o que é certo, é fazer um bem, a si mesmo, se precavendo, para que não sejam necessários certos rigores (da lei) ou uma demanda de sacrifícios até então desnecessários. O certo contudo, exige de quem reflete sobre o assunto, uma sobriedade muito madura, pra entender, que na vida, alguns "certos", quando feitos, fazem mal, e alguns "mals", quando executados, causam o efeito certo. No exemplo (muito bem dado pelo meu marido), existe o pai que tem tudo, e pensa ser certo dar tudo ao filho, lhe causando mal. Ao invés de lhe passar valores incomensuráveis, lhe dá valores facilmente compráveis. E também o outro extremo da criança levada, que por alguma "arte", levou de seu pai uma palmada corretiva (não surra, não matar, não traumatizar, não agredir machucando, mas uma palmada corretiva, que mais assusta, pela surpresa, do que pela força), ao olhos dessa criança, levar uma palmada é ruim, é "mal", porém, crescrendo a criança, ela saberá separar, o certo, do errado. 

Deixo vocês com esta belíssima reflexão, onde também repousarei meu coração está noite. 


14 de março de 2017

Eu conheci o David Bowie na Moda



"Fora dos palcos sou um robô. No palco eu adquiro emoção. Provavelmente por isso que prefiro vestir-me como Ziggy do que como David." 

Sim, sim e sim. E achei a morte dele, ultrajante. achei sim, "volta David, droga". 

Eu sempre admirei as grandes grifes internacionais e consumidora de Vogue e Elle que sou, dei de cara com David, numa dessas revistas de moda (que eu tenho aqui em casa), tão icônico, tão originalmente louco de pedra. Descobri, na época que ele era referência pra tantas grifes que é impossível denominar todas neste humilde texto, no entanto, quem conhece o estilo de Bowie, é capaz de reconhecer qualquer ínfima particula de referência, em qualquer lugar. Ele passeou do Rock glamour de Ziggy Stardust, à influência no estilo Novo Romântico da década de 1980s. Um homem excêntrico e genial, de olhos bicolores. Ele também passou por uma fase de estilo cheia de neutralidade, minimalismo, o que é o que é chamado hoje, de genderless, que é a descaracterização, (ao meu ver), do gênero de certa roupa, que é uma filosofia que eu pessoalmente não abraço muito, porém confesso, já ter usado o estilo boyfriend, que foi uma coisa, que evoluiu até chegar no genderless, o estilo veio evoluindo através dos anos, mas não em conjunto com a mentalidade humana. Hoje, por exemplo, eu posso usar o mesmo corte de terno masculino (se for Europeu), e ainda assim me sentir muito feminina, e vice - versa. E o Bowie, trouxe isso com uma naturalidade, no minimalista, através de seus alter egos, o que não foi agressivo pra ninguém, pelo contrário, Ziggy Stardust, é a coisa mais genial que ele criou, junto com as outras "personas". Não se enganem, o listrado psicodélico, veio de Bowie (rs), junto com aquele famoso raio pintado em seu rosto. Quando eu dei de cara com o Bowie na revista, eu achei ele chocante, esfusiante e ultra moderno. Eu lamentei intimamente a morte dele, pelo fato de também estar lutando contra o câncer. O mundo perdeu uma mente louca e brilhante. Mas que teve a oportunidade de deixar um legado cheio de coisas lindas. Fica aqui o meu respeito, a essa grande inspiração que foi o Bowie. 

P.s.: Aguardem mais de Bowie. Aqui no Blog. 

13 de março de 2017

O casal romântico de Raul Cortês e Maria Fernanda Cândido na novela Terra Nostra- O Amor Tem Idade?



(Esse tema foi proposto pelo meu marido).

"FRANCESCO (Raul Cortez) - Imigrante italiano, há vários anos no Brasil. Casado com Janete (Ângela Vieira) e pai de Marco Antonio (Marcello Antony), tem uma situação econômica muito estável. Grande amigo dos pais de Giuliana (Ana Paula Arósio), protege a jovem contra tudo e todos em nome dessa amizade. Um homem correto, idealista, que adora a ideia de ter a moça como nora. Ao longo da trama, apaixona-se pela italiana Paola (Maria Fernanda Cândido).

PAOLA (Maria Fernanda Cândido) - Imigrante italiana, linda, cheia de vida, que se apaixona perdidamente por Augusto (Gabriel Braga Nunes), filho de seu patrão Altino (Odilon Wagner). Como a única chance que tem de viver esse grande amor é transformar-se em sua amante, não tem dúvidas e abandona a vida no campo para viver em São Paulo, onde ele lhe dá uma casa. No decorrer da história, vive um romance intenso com Francesco (Raul Cortez), por quem se apaixona."  

FONTE: http://memoriaglobo.globo.com/programas/entretenimento/novelas/terra-nostra/galeria-de-personagens.htm

(Vou pegar um gancho no assunto da novela, pra falar de amor, lógico, e já vou abrindo um parenteses, pra explicar, que eu vou falar de AMOR, e não de "relações"consideradas ilicitas e sujeitas a serem configuradas como crime, (como estupro, pedofilia, e etc. E coloquei "relações" entre aspas, por que isso não é relação, é crime, seja contra quem for, denuncie.), ok.)

A mulher, guardem isso rapazes, se apaixona pelo jeito que ela é tratada (bem tratada). Quer fazer uma mulher se apaixonar perdidamente? Seja gentil. E esse é o traquejo que o homem refina com o tempo (que é relativo), a não ser que tenha tido uma educação exemplar dentro do seu lar (não falei que era relativo!?). A novela Terra Nostra, lançada em 20 de setembro de 1999 (meu aniversário!), trouxe um assunto pra TV, muito recorrente, muito pertinente, e atual. Na época eu tinha 13 anos (?), e não estava habilitada pelos meus pais a assistir as novelas das 8h como chamávamos na época, no entanto, a novela foi reprisada em 2004, e eu já tinha idade, e assiti!! O assunto levantado era sobre o Relacionamento entre Francesco e Paola, que possuiam uma diferença de idade gritante. A personagem Paola, era apaixonada por um rapaz, chamado Gabriel, que relegou a ela o papel de amante, e a Paola num primeiro momento aceitou isso, tendo a presença picada de Gabriel, casado com outra, porém, na contra - partida, ela conheceu o velho Francesco, educado, gentil, protetor da bela Giuliana, e no decorrer da trama, Paola e Francesco, se apaixonam perdidamente, e sabem, acho que até eu me apaixonei pelo Francesco naquela época. Ele era sedutor, ele tinha algo encantador naquele sotaque Italiano mal feito. Foi ali que eu decidi, que queria um marido Italiano, e olha, ganhei na loto, porque meu maridinho é descendente de Italiano. Mas, voltando pra novela, o finado Raul Cortês, que pra mim, era o supra- sumo do amor da atuação masculina, interpretou o personagem com tanta paixão, que eu cheguei a achar que a Maria Fernanda e ele eram realmente um casal. Na famosa cena da banheira, eu pensei: "Não é possível, eles são casados", tamanha a intimidade da cena, e o entrosamento entre os atores, acho que depois deles eu jamais vi uma cena tão bonita, bem feita, real, parecia real. Mas aí você me pergunta: "E na vida real, existe relacionamento de amor verdadeiro (conjugal, sexual, marital, namoral, noival rs) entre pessoas de idades diferentes?". Gente, eu poderia citar vários, vários e vários relacionamentos de pessoas de idades diferentes, que eu acho que foram por interesse. Mas quem sou eu pra julgar alguém? Meu marido, quando decidiu casar comigo, eu estava no meio de um tratamento contra o câncer. Eu não sou ninguém pra julgar. Mas posso dizer, que tudo é permitido, se você se permitir( se você for menor de idade, consulte seus pais). Namorar alguém mais velho (homem ou mulher), significa, ter que ouvir comentários escrotos tipo: "ele é seu pai?", "sua mãe é tão simpática", e ser paciente, educado e solícito, pra "explicar", "essa pessoa é meu conjuge". Namorar alguém mais novo, significa que todas as outras pessoas (taalvez), vão olhar pra você como se você estivesse caducando e querendo viver uma aventura, e ter a lisura de não dar explicações,  se você não quiser, porque o que se deve sentir, se deve sentir, apenas, o que se sentem nem sempre se explica. Lidar com o preconceito de idade é bem complexo, porém, conheço histórias de amor lindas, de amor verdadeiro, que deram certo e estão dando certo, as famílias não se intrometem, ninguém fecha a cara, isso é lindo. Porque o amor tem essa coisa de compreender o momento do outro, a individualidade do outro. Não é porque você casou ou está com alguém, que você tem que se descaracterizar, não mesmo. Ser um, é uma junção de dois, é uma soma, onde os dois ganham e compartilham essa vitória. Quando a gente entende isso, que nosso parceiro tem gostos diferentes, tem uma vida social diferente, (que nós podemos incluir na nossa vida ou não), mas sobretudo quando entendemos isso, qualquer relaciomnamento funciona, seja um relacionamento como o meu, onde eu e meu marido estamos na casa dos 30, seja num relacionamento onde um tem 24, e o outro tem 52. O ser humano, dá amor, respeito e compreenção, quando ele aprende isso na infância, quando ele aprende com ele mesmo o longo da vida, onde ele vai descobrindo as linhas e os limites que o demarcam por dentro, e quando adulto, ele doa isso, quando ele recebe ou não, porque amar, exige uma dose grande de maturidade, e as vezes um velho de 90 anos, pode ser maduro, ou não, assim como um jovem de 15 anos pode saber mais de amor do que todos nós juntos, então, amores, vamos ficar com esta reflexão, vamos amar sem preconceito, vamos respeitar, sobretudo a forma como somos amados por quem nos ama, e a forma de amar das outras pessoas, e é como eu vivo dizendo, o amor verdadeiro, não falha e não machuca, fiquem de olho!