26 de agosto de 2017

Ergue a cabeça, Princesa, se não a coroa cai


Quando eu era menina, e meu pai conversava comigo, ele sempre me ensinava (ainda ensina), coisas que me marcaram muito, coisas que eu carrego no meu coração desde menina, até os tempos de hoje. E uma das coisas que ele me falava era sobre manter a cabeça erguida: "Minha filha, não baixe sua cabeça". E meu pai foi uma das pessoas que mais acreditaram em mim, os ensinamentos dele foram e ainda são muito preciosos. Ele me ensinou o meu valor de menina, assim como certa vez, já adulta, eu gostava de um rapaz que não prestava muito, e meu pai o conhecia, e não exitou em me mostrar o meu valor como mulher: "Minha filha, pra de se humilhar, esse rapaz não serve pra você". E sabe, as vezes você aí do outro lado da tela, esteja precisando lembrar do seu valor. E você tem tanto valor, Deus te ama tanto, eu não te conheço mas também amo você, porque você é especial, você tem valor, não exite em abrir mão daquilo que não lhe serve, preserve-se, valorize-se. 

Quer conversar mais? Mande um e-mail para: blogserenawest@yahoo.com






25 de agosto de 2017

Sobre os padrões do mundo novo

Tem moça que acha que maquiagem resolve problema de caráter e que beleza põe mesa. Amiguinha, caráter vem de dentro pra fora. Mas tudo bem. A gente pode tentar passar batom na boca do seu estômago, flor!


Seja você mesmo, mesmo que você se sinta um extraterrestre no meio da multidão. 



24 de agosto de 2017

Exposição “Constelar” inaugura a festa pelos 30 anos do Pró-Saber



Programação gratuita terá mostra de arte contemporânea, shows, concertos e palestras


De 26 de agosto a 3 de setembro, o Pró-Saber abrirá as portas para comemorar 30 anos de trabalho pela educação. Serão nove dias de programação, com música popular e clássica, palestras e, como centro da festa, a exposição “Constelar”, que estará presente em toda a sede do Pró-Saber. São 19 artistas, que estão entre os nomes mais expressivos da arte contemporânea brasileira.

Com curadoria de Marcelo Campos e concepção de Leila Scaf, a exposição vai refletir o espírito do Pró-Saber, no qual a Arte e a Filosofia ocupam papel central na formação de professores. “Constelar” – um verbo inventado - refere-se ao programa que sintetiza uma filosofia de ação na qual professores, alunos, ex-alunos e profissionais de outras instituições trabalham permanentemente em rede, para formar uma constelação de ideias com potencial de transformação. A proposta é que a exposição amplie essa constelação através das obras de arte ali reunidas.
Logo na entrada, um grande painel vai traçar um panorama das ações do Pró-Saber nas últimas três décadas. A fundadora da instituição, Maria Cecilia Almeida e Silva, diz que o Pró-Saber é “um espaço, um território voltado para o resgate da utopia educacional. Nosso interesse é experimentar alternativas teóricas e práticas que possam elaborar respostas a tantos desafios que se apresentam no caminho da educação.”
Os trabalhos estarão distribuídos pelos diversos ambientes do Pró-Saber. Ana Miguel convida a sonhar, com travesseiros que declaram amor. Carolina Ponte comparece com um de seus crochês multicoloridos, que integram uma prática popular à produção artística contemporânea. Cadu traz um trem de ferro que circula numa paisagem inusitada.
-- São visões, sensações e vivências em que 19 artistas e infinitas histórias ocupam a casa, num convite para entrar, conhecer e experimentar”, diz Marcelo Campos.

Os demais artistas convidados são: Afonso Tostes, Anna Linnemann, Barrão, Brígida Baltar, Camille Kachani, Gê Orthof, Jarbas Lopes, José Bento, Maria Laet, Pedro Varela e, do Atelier Gaia, Arlindo, Clóvis, Leonardo Lobão, Luiz Marques, Patricia Ruth, e Pedro Motta.
De segunda a sexta-feira, haverá palestras à noite, sempre às 19h. A programação abre com a jornalista e escritora Rosiska Darcy de Oliveira, em palestra intitulada “Pró-Saber... o quê?”; na terça, o teólogo e escritor Frei Betto falará sobre “Educação e espiritualidade”; quarta é a vez do psicanalista Joel Birman; quinta, “Cecília Meireles: poesia e educação” será o tema da professora Margarida Souza Neves, da PUC-RJ. O filósofo Tomás Prado fecha a semana com a palestra “Distopia e lugares extraordinários”.

A música também estará presente, com shows dos grupos “Choro da Glória” e “Filhos do Samba”, uma apresentação do cantor e compositor Billy Blanco Jr, e dois concertos de orquestras formadas pela Ação Social pela Música do Brasil. Durante toda a semana, haverá visitas guiadas e atividades para crianças e adultos. O Bar Trinta e o restaurante 2 Vales estarão abertos todos os dias.

Veja a programação completa:

SÁBADO 26/8
10h: Abertura
17h: Vernissage da exposição “Constelar”, com obras de: Afonso Tostes, Anna Linnemann, Ana Miguel, Barrão, Brígida Baltar, Cadu, Camille Kachani, Carolina Ponte, Gê Orthof, Jarbas Lopes, José Bento, Maria Laet, Pedro Varela e, do Atelier Gaia, Arlindo, Clóvis, Leonardo Lobão, Luiz Marques, Patricia Ruth e Pedro Motta
17h30: Show do grupo “Choro da Glória”

DOMINGO 27/8
17h: Apresentação da Orquestra da Ação Social pela Música do Brasil, núcleo Vale do Cuiabá

SEGUNDA-FEIRA 28/8
17h: Encontro Pró-Saber/PUC: "A importância da estética na formação de professores"
19h: Palestra de Rosiska Darcy de Oliveira: “Pró-Saber... o quê?”

TERÇA-FEIRA 29/8
19h: Palestra de Frei Betto: “Educação e espiritualidade”

QUARTA-FEIRA 30/8
17h30: Apresentação da atriz e poeta Ana Paula Pedro, com leitura de obras de Shakespeare
19h: Palestra de Joel Birman

QUINTA-FEIRA 31/8
15h: Encontro com Aristeo Leite Filho, diretor da escola Oga Mitá, sobre a Base Nacional Curricular da Educação Infantil
17h30: Apresentação da atriz e poeta Ana Paula Pedro, com leitura da peça "O Rinoceronte", de Eugène Ionesco
19h: Palestra de Margarida Souza Neves: “Cecília Meireles: poesia e educação”

SEXTA-FEIRA 1/9
19h: Palestra de Tomás Prado: “Distopia e lugares extraordinários”
20h30: Show da cantora Elza Maria

SÁBADO 2/9
19h: Show do cantor e compositor Billy Blanco Jr
DOMINGO 3/9
17h: Apresentação da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro
19h: Show do grupo Filhos do Samba


http://www.prosaber.org.br/30anos/

Sobre o Pró-Saber:

O Pró-Saber começou em 1987, como Centro de Estudos e Atendimento Psicopedagógico. Em 2004, foi autorizado pelo MEC a abrir o Instituto Superior de Educação, que forma professores que trabalham em creches e escolas públicas de Educação Infantil situadas em comunidades de baixa renda do Rio de Janeiro. Desde 2004, formaram-se ali 380 professores, cujo trabalho beneficiou e beneficia, direta e indiretamente, cerca de 24 mil pessoas, entre crianças, professores e profissionais de educação infantil em 133 creches de 67 comunidades.

Além do Atendimento Psicopedagógico e da Graduação de professores de Educação Infantil, o Pró-Saber oferece cursos de Pós-Graduação Lato Sensu em Psicopedagogia; e cursos de extensão nas áreas de Psicopedagogia, Arte, Filosofia, Educação e Psicanálise.

Seguindo sua proposta de reflexão continuada, o Pró-Saber promove seminários em forma de Laboratórios de Pensamento para instituições de ensino públicas e privadas, visando ampliar o debate sobre os desafios contemporâneos da Educação.

22 de agosto de 2017

Uma história de Max Lucado, que fez toda diferença na minha vida - continuação


        "Este livro examina três pontos de ancoragem. Três grandes pedras que podem enfrentar qualquer tempestade. Três rochas que repelem a mais alta das ondas. Três saliências nas quais você pode enganchar suas âncoras. Cada ponto de ancoragem foi implantado firmemente em alicerce rochoso dois mil anos atrás por um carpinteiro que alegava ser o Cristo. E foi tudo feito no decorrer de um único dia. Uma única sexta-feita. Foi tudo feito durante seis horas de uma sexta-feira.

       Para o observador casual, nada nada houve de extraordinário durante essas seis horas. Para eles, aquela sexta-feira foi uma sexta-feira normal. Seis horas de rotina. SEis horas do que já estava sendo esperado. 
         Seis horas de uma sexta-feira. 
         tempo suficiente para: 
           um pastor examinar seus rebanhos. 
           uma dona de casa limpar e organizar sua casa. 
           um médico receber um bebê do ventre da mãe e baixar a febre  de um moribundo. 
         Seis horas. Das nove da manhã às três da tarde. 
         Seis horas de uma sexta-feira. 
         Seis horas cheias, como são todas as horas, do ministério da vida. 

      O sol luminoso do meio-dia reina nos céus da Judéia. Ao longe vê-se a silhueta negra de uma pastor em, perto de seu rebanho. Ele tem os olhos fixos no céu limpo, em busca de nuvens. Não há nenhuma.
      Ele volta o olhar para seus carneiros. Estes pastam preguiçosamente na encosta pedregosa. Um sicômoro ocasional fornece sombra. O pastor senta-se na encosta e põe uma folhinha de capim na boca. Olha além do rebanho para para a estrada lá embaixo. 
       Pela primeira vez nos último dias, o número de pessoas diminuiu. Por mais de uma semana um rio de peregrionos correu por esse vale, agitando-se estrada abaixo com animais e carros lotados. Durante dias ele os observou de onde estava empoleirado. Embora não os pudesse ouvir, sabia que falavam uma dezena de dialetos diferentes. E embora nNao lhes falasse, sabia aonde se dirigiam e porquê. 
       Dirigiam-se a Jerusalém. E iam sacrificar cordeiros no templo. 
       Ocorre-lhe que a celebração é irônica. Ruas superlotadas de gente. Mercados cheios dos sons de balaio de cabritos e da venda de pássaros. 
        Observâncias sem fim. 
        O povo se delicia com festividades. Acorda cedo e deita-se tarde. Encontra estranha satisfação na pompa. 
        Ele não. 
        Que tipo de Deus seria apaziguado pela morte de um animal?
        Oh, as dúvidas do pastor jamais são expressas em alguma parte, exceto na encosta dos montes. Mas nesse dia, elas gritam. 
        Não é a matança de animais que o perturba. É a infinidade de tudo. Quantos anos ele já viu as pessoas irem e virem? Quantas caravanas? Quantas sacrifícios? Quantas carcassas sangrentas? 
        Lembranças o perseguem. Lembranças de raiva descontrolada... de desejo descontrolado... de ansiedade descontrolada. Tantos erros. Tantos tropeços. Tanta culpa. Deus parece muito distante. Cordeiro após cordeiro. Páscoa após Páscoa. Contudo, ele ainda sente-se o mesmo. 
        O pastor volta a cabeça e olha novamente para o céu. Será que o sangue de mais um cordeiro realmente importará? 
        A esposa está sentada na mesa. É sexta-feira. Ela está a sós. Seu marido, um sacerdote, encontra-se no templo. É hora do almoço, mas ela está sem apetite. Além disso, mal vele a pena fazer o esforço de preparar a refeição para um. Assim, ela se deixa ficar sentada e olha pela janela. 
        A rua estreita na frente da casa está apinhada de gente. Se ela fosse mais moça, estaria lá fora. Mesmo que não tivesse  motiva para sair às ruas, iria. Houve um tempo em que sentia-se grisalho, seu rosto enrugado e ela sente-se cansada. 
        Durante anos celebrou as festas. Durante anos observou as pessoas. Muitos verões se passaram, levando consigo sua mocidade e deixando apenas as perplexidades que a obcecam. 
        Quando era moça, estava ocupada demais para refletir desta maneira. Tinha filhos a criar, refeições a preparar, horários a cumprir. Ela afastava da mente os enigmas da mesma forma como afastava para a nuca os cabelos. Mas agora seu lar está vazio. Aqueles que dela precisavam têm outros que precisam deles. Agora as perguntas são implacáveis. Quem sou? De onde vim? Aonde estou indo? Por que está acontecendo tudo isto? 

      Dentro daquela casa há muita agitação. Num aposento, um homem anda de cá para lá. Em outro, uma mulher faz força. Gotas de suor brilham em sua testa. Seus olhos se fecham, depois abrem-se. Ela ri, depois geme. O jovem médico a encoraja. "Não falta muito. Não desista." Inspirando profundamente, ela se inclina para a frente e emprega sua última gota de energia. A seguir, vira o rosto para o lado, pálida e exausta. 
-Você tem um filho- Ela ergue a cabeça apenas o suficiente para ver o bebê vermelho aninhado nas palmas largas do médico. 
    Encantado com sua tarefa, o médico limpa os olhos do bebê e sorri ao vê-los lutando por abrir-se. A criança, recém acolhida do ventre, é devolvida à mãe. 
    Na próxima casa que ele visita reina a quietude. Fora do quarto está sentada uma esposa de cabelos brancos. Dentro, encontra-se o frágil vulto do marido, ardendo em febre. Nada pode ser feito. O médico está impotente enquanto o homem exala seu último suspiro. Suspiro profundo - o peito ossudo, nu, se ergue. A boca escancara-se tanto que os lábios ficam esbranquiçados. O homem morre. 
    As mesmas mãos que limparam os olhos do bebê agora fecham os olhos do morto. Tudo durante um período de seis horas de uma sexta-feira. 
    Ele repele as perguntas. Não tem tempo para ouvi-las hoje. Mas elas são teimosas e exigem ser ouvidas. 
    Por que curar os doentes apenas para adiar a morte?
    Por que dar forças apenas para vê-las esvaírem-se?
    Por que nascer e então começar a morrer?
    Quem aponta o dedo torto à próxima vítima da morte?
    Quem é essa que com assiduidade tão regular separa a alma do corpo?
    Ele dá de ombros e coloca o lençol sobre o rosto que vai ficando acinzentado.
    Seis horas de uma sexta-feira. 
    Para um observador indiferente, as seis horas são rotineiras. Um pastor com suas ovelhas, uma dona de casa com seus pensamentos, um médico com seus pacientes. Mas para o punhado de testemunhas, o mais extraordinário dos milagres está ocorrendo. 
     Deus está numa cruz. O criador do universo está sendo executado. 
     Saliva e sangue empastam seu rosto. Oa lábios estão rachados e inchados. Espinhos retalham o couro cabeludo. Os pulmões gritam de dor. Caimbras dão nós em suas pernas. Nervos estirados ameaçam romper-se enquanto a dor tange sua melodia mórbida. Contudo, a morte não está pronta. E não há ninguém para salvá-lo, porque ele está sacrificando a si mesmo. 
      Não são seis horas normais... não é uma sexta-feira qualquer. 
      Muito pior do que o quebrar do seu corpo é o dilacerar de seu coração. 
      Seus próprios conterrâneos clamaram por sua morte. 
      Seu próprio discípulo plantou o beijo da traição. 
      Seus próprios amigos correram para esconder-se. 
      E agora seu próprio Pai está começando a voltar-lhe as costas, deixando-o sozinho. 
      Alguém balança a cabeça e pergunta: Jesus, você nem pensa em se salvar? O que o faz ficar ai? O que o prende à cruz? Pregos não prendem deuses a madeira. O que o faz ficar aí? 


      O pastor , em pé, olha fixamente o céu que agora está enegrecido. Segundos atrás ele havia fitado o sol. Agora não há sol algum. 
      O ar está fresco. O céu, negro. Nenhum trovão. Nenhum relâmpago. Nenhuma nuvem. As ovelhas estão inquietas. A sensação é sinistra. O pastor, em pé. sozinho, conjetura e escuta. 
       O que é essa escuridão amedrontadora? Que significa esse eclipse misterioso? O que aconteceu com a luz? 
       Há um grito na distância. O pastor volta-se para Jerusalém. Um soldado, inconsciente de que seu impulso faz parte de um plano divino, enterra a lança no lado do corpo de um homem pendurado em uma cruz. O sangue do cordeiro de Deus sai e purifica. 
      A mulher mal acabou de acende a lâmpada quando o marido entra apressado pela porta. O reflexo da chama da lâmpada dança alucinado em seus olhos arregalados. "O véu do templo...", principia ele ofegante. "Rasgado! Rompido em dois de alto a baixo!"
     Um anjo negro paira sobre aquele que está na cruz do meio. 
     Não houve delegação para essa morte, nenhum demônio pera esse dever. Satanás reservou para si mesmo essa tarefa. Jubilosamente, ele passa sua mão de morte sobre esses olhos de vida. 
     Mas assim que o último suspiro é exalado, começa a guerra. O abismo da terra ribomba. O jovem médico quase perde o equilíbrio. 
     É um terremoto - um tremor de terra que fende as rochas. Uma vibração semelhante à do estouro de uma boiada, como se as portas da prisão se tivessem aberto e os cativos estrondejem rumo à liberdade. O médico luta para manter o equilíbrio ao apressar-se de volta ao quarto daquele que acabou de falecer. 
      O corpo sumiu. 
    Seis horas de uma sexta-feira. 
    Permita que lhe faça uma pergunta: O que você faz com esse dia da história? O que você faz com as alegações dele?
    Se realmente aconteceu... se Deus realmente comandou sua própria crucificação... se realmente voltou as costas ao próprio Filho... se realmente arrombou o portal de Satanás, então essas seis horas daquela sexta-feira foram cheias de trágico triunfo. Se aquele era Deus naquela cruz, então o monte chamado Caveira é um granito cravado de estacas às quais você pode se ancorar. 
    Aquelas seis horas nNao foram seis horas normais. Foram as horas mais críticas da história. Pois durante aquelas seis horas naquela sexta-feira, Deus cravou na terra três pontos de ancoragem sólidos o bastante para suportar qualquer furacão. 
    Primeiro ponto de ancoragem - Minha vida não é inútil. Esta rocha segura o casco do seu coração. Sua única função é dar-lhe algo a que possa agarrar-se quando defrontar com as marés enchentes da futilidade e do relativismo. Essa rocha proporciona a convicção de que a verdade existe. Há alguém no controle e eu tenho um propósito. 
   Segundo ponto de ancoragem - Meus fracassos não são fatais. Não é que ele ama o que você fez , mas ama quem você é. Você é dele. Aquele que tem o direito de condená-lo forneceu uma forma de livrá-lo. Você comete erros. Deus não. E ele criou você. 
   Terceiro ponto de ancoragem - Minha morte não é final. Existe mais uma pedra à qual devo amarrar-me. Ela é grande. É redonda. E é pesada. Ela bloqueou a entrada de um túmulo. NNao era, contudo, suficientemente grande. A tumba que ela selava era a tumba de alguém que estava de passagem. Ele apenas entrou a fim de provar que podia sair. E quando saiu, levou consigo a pedra e a transformou num ponto de ancoragem. Deixou-a cair no fundo das águas desconhecidas da morte. Amarre-se a essa rocha e o furacão da tumba se transformará na brisa primaveril de domingo de Páscoa. 
    Ali estão eles. Três pontos de ancoragem. Os pontos de ancoragem da cruz. 
    Oh, a propósito, o furacão Davi jamais chegou a Miami. Quando estava a trinta minutos do litoral, ele resolveu voltar-se para o norte. Os piores danos que meu barco sofreu foram as marcas de cordas infligidas pelo excesso de zelo da tripulação. 
    Espero que o seu furacão também não o atinja. Mas no caso de atingir, aceite o conselho do marinheiro: "Ancore fundo, ore e segure-se firme." E nNao se surpreenda se alguém caminhar por cima da água para lhe estender a mão. " 



Esse capítulo, mudou minha visão sobre o câncer que me abateu, e mudou minha perspectiva de Deus. Espero que aconteça o mesmo quando você ler. 


Livro: Seis horas de uma sexta-feira - Autor: Max Lucado.  
      












21 de agosto de 2017

Uma história de Max Lucado, que fez toda diferença na minha vida


O livro se chama: "Seis horas de uma sexta-feira"

"Capítulo 1 

Prenúncios de um furacão 

Fim-de-semana prolongado no começo de setembro de 1979. Por todos os Estados Unidos, as pessoas despediam-se do verão. Reuniões de fim de semana, viagens para acampar, piqueniques. 

Exceto em Miami. 

Enquanto o resto do país se divertia, a Costa Dourada do sul da Flórida vigiava. O furacão Davi turbilhonava através do Caribe, deixando uma trilha de ilhas alagadas e gente desabrigada. 

Não é preciso dizer aos floridianos que se escondam quando um furacão está em pé de guerra. Janelas foram vedadas com fita isolante, alimentos enlatados comprados, lanternas testadas. Davi estava prestes a dar o bote. 

No rio Miami, um grupo de rapazes solteiros tentava descobrir qual a melhor maneira de proteger sua casa flutuante. Não passava de uma cabine rústica numa barcaça furada. Mas era a casa deles. E se nNao fizessem algo, ela iria parar no fundo do rio. 

Nenhum dos rapazes havia morado em barco antes, e muito menos enfrentado um furacão. Qualquer lobo do mar digno desse nome teria dado boas gargalhadas observando aqueles marinheiros de primeira viagem. 

Aquilo parecia a reprise de uma comédia marítima. 
Eles compraram corda o bastante para amarrar o navio Queen Mary. Amarraram o barco a árvores, ao ancoradouro, a si próprio. Quando terminaram, a pequena embarcação parecia ter sido apanhada em uma teia de aranha. Estavam t
ao ocupados amarrando-a a tudo, que é de admirar um dos rapazes não ter sido amarrado junto.
   Como foi que fiquei a par de tamanho fiasco? Adivinhou. A casa flutuante era minha.
Não pergunte o que eu fazia com uma casa flutuante. Parte aventura e parte pechincha, eu acho. Mas aquele fim de semana prolongado era uma aventura maior do que eu me havia disposto a enfrentar. Fazia três pagamentos mensais que o barco era meu e agora estava prestes a ter de sacrificá-lo ao furacão! Eu estava desesperado. Amarrar! era tudo em que conseguia pensar.
    Eu chegava ao fim da corda, em mais de um sentido, quando Phil apareceu. Ora, Phil entendia de barcos. Tinha até mesmo cara de quem entendia de barcos.
     Creio que ele já nascera queimado de sol dentro de um barco. Falava o jargão e conhecia os problemas. Também conhecia furacões. Corria  boato pelo rio de que ele havia enfrentado um deles por três dias num barco a vela de mais de três metros. Essa história fazia desse homem uma lenda viva.
      Ele sentiu pena de nós, por isso veio dar um conselho... e conselho bem fundado. "Amarrem-no à terra e se arrependerão. essas árvores vão ser engolidas pelo furacão. Sua única esperança é ancorar fundo", disse ele. "Coloquem quatro âncoras em quatro locais diferentes, deixem a corda frouxa e orem para que dê certo."
       Ancorar fundo. Bom conselho. Aceitamos e... bem, antes que lhe diga se vencemos ou não o furacão, falemos de pontos de ancoragem.
       Talvez algum dos meus leitores esteja prestes a ser apanhado numa tempestade. O tempo está ameaçador, o nível da água sobe e pode-se ver as árvores começando a curvar-se.

             Você fez todo o possível, mas mesmo assim seu casamento não se mantém. É apenas questão de tempo. 
             Você deu um passo maior do que as pernas. Jamais deveria ter concordado em aceitar um compromisso desses. Não há como possa terminar dentro do prazo. E quando esse prazo se esgotar e você não produzir o esperado...
              Você passou a semana toda com medo dessa reunião. Já mandaram embora diversos homens. Por que o diretor mandou dizer agora que quer falar com você? E você tem um recém-nascido em casa. 
      Talvez os ventos já se tenham transformado num vendaval e você mal esteja conseguindo manter-se vivo. 
              "Por que o nosso filho?" são as únicas palavras que você consegue pronunciar. O enterro terminou e as palavras de conforto já foram ditas cortesmente. Agora é apenas você, suas lembranças e sua pergunta: "Por que aconteceu comigo?"
               "Os testes foram positivos. O tumor é maligno." Logo quando você pensava que a luta maior havia terminado. Agora essa notícia. 
                "Eles aceitaram o outro lance." Essa venda era sua última esperança. Perder a licitação pode significar que você terá de fechar a firma. Esse cliente teria sido apenas suficiente para manter o negócio à tona por mais um trimestre. Mas e agora? 
      Tudo isso são ondas que sugam a nossa alegria para o mar. Ventos que arrancam nossas esperanças pelas raízes. Enchentes que penetram por baixo das portas de nossas vidas e cobrem as paredes de nossos corações. 
       Fui apanhado num furacão quando concluía este capítulo. O alerta veio através de um telefonema durante uma reunião. A moça do tempo que me deu as notícias assustadoras era a minha esposa. "Max, sua irmã acabou de ligar. Sua mãe vai ser operada para colocar quatro pontes de safena amanhã às oito horas." Algumas chamadas rápidas para as companhias aéreas. Roupas jogadas numa mala. Uma corrida ao aeroporto em tempo de conseguir o último lugar no último vôo. 
        Não houve tempo para desenvolver uma filosofia pessoal sobre a dor e o sofrimento. Não houve tempo para analisar o mistério da morte. Não houve tempo para lançar âncoras. Houve tempo apenas para ficar firme e confiar nos pontos de ancoragem.
        Pontos de ancoragem. Rochas firmes profundamente submersas num alicerce s olido. Não opiniões pessoais ou hipóteses negociáveis, mas evidências férreas que o manterão à tona. Qual a força das suas? Qual a robustez de sua vida quando você se depara com uma destas três tempestades?
        Futilidade. Você está por cima e subindo cada vez mais. Devia sentir-se satisfeito, alegre. Está realizando o que se propôs a realizar. Tem casa. Emprego. Segurança. Tem dois carros na garagem e dinheiro investido no banco. Pelo que todos podem avaliar, devia estar contente. 
      Então, porque você sente-se tão infeliz? É por saber que toda maré que sobe também desce? É porque seu diploma e promoção não respondem às perguntas que o mantêm acordado à noite? "Para que é isso, afinal de contas?" "Quem saberá o que eu fiz?" "Quem se importa com quem eu sou?" "Qual o propósito de tudo isso"
       Fracasso. Você já não consegue esconder. Pôs tudo a perder. Você estava errado. Desapontou todo mundo. Em vez de projetar-se, desapontou. Em vez de dar um passo para diante, deu um para trás. Fez precisamente aquilo que jurou jamais fazer. 
     Suas âncoras se arrastam pela areia, sem encontrar nenhuma rocha. Caso um ponto sólido não seja encontrado logo, o casco de seu coração se espatifará. 
      Fim. A cena se repete milhares de vezes a cada dia neste país. Pessoas reunidas diante de um caixão. Lenços. Lágrimas. Palavras. Flores. Terra. Túmulo aberto. É a onda do fim da vida. 
     Embora ela tenha atingido a praia inúmeras vezes, você nunca achou que o acertaria., mas foi o que aconteceu. Sem convite e sem aviso, ela o golpeou com força irresistível, levando embora sua mocidade, sua inocência, sua companheira, seu amigo. E agora você está ensopado e tremendo, sem saber o que virá a seguir. 
                    Futilidade,
                          fracasso, 
                                fim. 
    Você não precisa enfrentar esses momentos sozinho. Ouça o conselho de Phil. É bem fundado, tanto dentro quanto fora da água: Ancore fundo. "
     

continua no próximo post. 

   
  






20 de agosto de 2017

Folga do blog com fotos extremamente relevantes

Sobre o Wi-Fi do vizinho 



Sobre ter vergonha



Sobre aproveitar e cultivar as coisas boas 



Sobre maratonar, é hoje



19 de agosto de 2017

Pare de ser infeliz



Meninos e meninas, vivemos numa sociedade tão conectada, mas tão infeliz, a nossa geração é a geração mais infeliz e solitária de todas! Tanta tecnologia e tanta tristeza, tanta inanição de sentimentos e relacionamentos pobres, superficiais, coisas que parecem e não são! Mas isso tem cura, um top de três atitudes positivas pra dar um stop na tristeza!

1- Largue o celular e converse com pessoas ao vivo!

2- Tenha conversas saudáveis, encha sua mente de coisas boas!

3- Compartilhe suas coisas boas com pessoas que estão desanimadas (assim você perpetua o bem)!

Olha que coisas fáceis, vamos praticar, a prática faz alcançar a perfeição!!

Quer conversar mais sobre isso? Me manda um e-mail: blogserenawest@yahoo.com












17 de agosto de 2017

Desmistificando frases erradas da internet


Eeeeei, ooooooou, pára com isso! Pára de responsabilizar "a vida" pelos seus erros e a "a sorte" pelos seus acertos. Essa frase é um erro! 


Queridos eu falo do que eu vivo tá!? Eu falo do que eu aprendi, de coisas que eu fiz esforço pra assimilar, e uma delas é que eu possuo uma capacidade maravilhosa, e você também possui, de uma coisa chamada domínio próprio. O que é domínio próprio? Eu explico pra você com exemplos! Sabe aquela hora que você quer brigar mas decide agir de outra forma? Sabe aquele momento que você quer comer churrasco, mas se mantém na dieta? Isso é saber se controlar. Domínio próprio envolve se conhecer e se controlar, porque você não é um carro sem freio, você como as pessoas gostam de insinuar no mundo não é um produto "da vida nem sempre segue nosso querer". Essa frase dea a impressão que a vida fica jogando a pessoa de um lado pro outro, e queridos, nós não somos fruto do capricho da vida. A vida é sua pra você controlar ela, pra você cuidar dela, pra você decidir e escolher o que acontece. Se você é cristão ou não, tenha controle sobre si, sobre seus sentimentos, sobre suas atitudes, não seja jogado por todos os lados pelos ventos de filosofias quaisquer. Essa frase ali da imagem, está equivocada, se você é cristão eu espero que você compreenda, (se não é cristão eu explico o processo), Deus no JARDIM DO Éden, deu domínio a Adão, domínio sobre tudo, Adão abriu mão disso pela desobediência, mas Jesus veio e desfez o cativeiro, devolvendo para a criação, o direito ao domínio sobre si e sobre as coisas, e Deus espera isso de nós, que exerçamos equilibrio e domínio próprio, e não confunda isso com dominar outras pessoas porque isso é feio. A vida é feita através das escolhas que fazemos, escolha ter domínio sobre si mesmo e você vai ver como é bom ser uma pessoa autêntica!