“Se eu morrer jovem, enterre-me em cetim
Deite-me em um mar de rosas”
Há uma boa canção por trás de tudo. E há uma também no meu
coração. E se eu morrer amanhã, quero que se lembre de mim, forte, dura,
teimosa, sua. Quero que se lembre do sussurro no seu ouvido e de quantas vezes
escrevi meu nome com os meus dedos na palma da sua mão. E quero que se
lembre... eu te amo. Quero que se lembre das coisas boas e daquele verão,
daquele inverno. Quero que se lembre do meu toque, do meu cheiro e das palavras
que eu te disse. E que se lembre... eu te amo. Quero que se lembre daquela
música que cantei só pra você, dos nossos almoços e de como ficávamos tão bem
nas fotos. Quero que se lembre de todas as vezes que te animei e daquela vez
que ti vi chorar. E quero se lembre sempre do quanto eu te amo. De todas as
coisas que desejei na vida, além do ar, era sempre você, preenchendo cada
canto, me amando de um jeito tão completo. Por isso quero que se lembre sempre
que.. nessa vida ou em outra... eu te amo. Lembre dos nossos sonhos de como
somos jovens, lembre como era ruim ficar um minuto sem mim. Mas se eu morrer
amanhã, por favor lembre de mim e chore, talvez. Mas lembre de mim, sobre tudo,
que te amo... lembre do jeito como te amei. Livre, feliz, satisfeita, com alma,
com meu corpo e de todo meu coração. Lembre das vezes que eu disse que “meu
tudo” seria “meu nosso tudo”. Lembre dos nomes que escolhemos para os nossos
filhos. E se eu morrer mesmo amanhã, me escreva uma carta me contando como você
me ama e me deixe partir. Apenas lembre que... eu te amo. Lembre que devia ser
proibido alguém enterrar seus amores, então me ame uma última vez.
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