Mostrando postagens com marcador Crônicas em Série. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Crônicas em Série. Mostrar todas as postagens

6 de fevereiro de 2017

Sigo sem conclusão: Problemas que nem o café resolve

Tem coisas que nem um café quente resolve. O problema das guerras pelo mundo por exemplo. Café não resolve isso. Mas imagine se resolvesse? Então os chefes de estado estariam numa sala, todos furiosos de mangas arregaçadas, suando pra ver... quem passa o melhor café. Depois um deles ficaria muito mais furioso e jogaria pó de café no outro, daí... pandemônio. Vamos abandonar essa tese. Imagine um problema seu muito sério. Agora imagine uma xícara de café bem grande. Resolveu o problema? Não. Eu já esperava por isso. Tudo bem. As vezes o café não resolve nada. Mas nos ajuda a dar um tempo, dar uma relaxada. Vai por mim. As vezes falta café na vida. Café quente, doce e equilibrado. Vamos imaginar também, que as vezes estamos na corda bamba, e temos que tentar não entornar o café. Você está com um macacão colante vermelho perolado e a platéia está metade rindo, metade roendo as unhas, luzes estão brilhando dentro da sua cara e numa das suas mãos, o café fumegante. Qual é a solução? Você não pode entornar o café, logo, não pode cair. Você, bebe o café! Mas aí você pensa, o café não é o problema. A corda bamba é um problema, este ridículo macacão é um problema e a droga dessa luz piscando, confunde! Mas o café, bom, me deem um crédito, se não tem como sair da corda, bebe o café! Mas vamos pra outra tese. Você está na borda do abismo. Não tem muita solução. Pedra rolando atrás, pedra caindo na frente, penhasco embaixo, desfiladeiro, um terremoto e um enorme cão raivoso no seu encalço, e você sentado numa "English coffee table", colocando cubos de açúcar aristocráticos no seu café. Bem, o desafio inclui você usar todo o protocolo do chá das cinco. Bom, o que eu quero dizer, é que, da mesma forma que descobrimos um dia que o papai Noel não existe, a vida vai nos desapontar e nós vamos desapontar os outros, e os outros vão nos desapontar e todos juntos ficaremos desapontados e sem jeito uns com os outros. Então vamos ficar de olhar meio franzido pro problema com nossas bocas numa linha reta e vamos estar de coração partido, porque alguns problemas são a própria solução. Não há muito a ser feito, e se fizermos algo, bem, ainda haverá um pouco de tristeza, e o estrago, continuará estragado. As vezes o nosso problema, bem humano isso por sinal, é querer remendar algo que não tem concerto. Tente colocar um remendo no meio de um vestido de ceda! Desfia, esgaça, fica torto, e o problema não é da costureira. E por mais que todos digam que está bom, você ainda saberá que é apenas um remendo. As vezes um problema surge pra nos alertar: "olha, acho que você deveria ir com calma e tomar um cafezinho". Eu bem que gostaria de dizer que tudo tem uma solução. Mas por exemplo, quando magoamos alguém... não é algo que, bom, possamos sentir pelo outro, e o perdão não é como café instantâneo. É um processo onde o café é plantando, regado, podado, colhido, moído, processado, embalado, e fica estocado, até que alguém o tire da prateleira e o importe ou exporte. E as vezes o café não desce. O problema de uma perda. Aquele velho nó na garganta, a tristeza deixa nosso estômago sem vontade de tomar café. Faça um pequeno esforço. Misturar café com algumas lágrimas as vezes faz bem. O que eu posso dizer sobre tudo isso, senhoras e senhores, é que as vezes os problemas genuínos das nossas vidas são como novas diretrizes, ainda que tentemos de todas as formas resolver, segurar... nós temos que aceitar, queridos. Embora seja doloroso, as vezes tudo que se pode fazer é sentar, e tomar um belo café. Não dá pra ser tudo e ter tudo ao mesmo tempo e escolhas envolvem sacrifícios. Que droga. Não é disso que eu quero falar! Tudo que eu gostaria de dizer é: Não importa o quão grande seja um problema, ou o quanto ele te faça sentir- se pequeno, acuado, triste, sem fome, sem forças... nunca pare antes do final, faça silêncio, mas deixe seu coração batendo, mesmo que à meia vida. Mesmo que tudo a ser feito seja colocar a cabeça entre as mãos e chorar, sente- se e beba o café. As vezes o café não resolve nada. Mas é tudo que nos resta. E eu confesso pra vocês que essa é a primeira vez na minha vida inteira, que eu não sei como concluir um texto e colocar um ponto final, porque tem coisas que mexem com a gente de um jeito invasivo e sem volta, sem solução sabe? Eu fico meio perdida. Acho também, que pela primeira vez na minha vida inteira. Sigo sem conclusão...

5 de fevereiro de 2017

Você já se pagou um jantar essa semana?


Você consegue ver a mulher exuberante de vestido vermelho no topo da escada? Eu consigo. Ela tem um olhar carregado de esperança. Essa noite é dela. Os cabelos dela estão soltos com leves ondas, e esvoaçam com a brisa que vem do lado de fora. Sua maquiagem revela uma beleza natural, não é forçada. Difícil saber o que ela pensa ali no alto, mas parece que ela espera, que nesta noite, o homem dos seus sonhos cruze o salão e espere por ela na descida da escada, com a mão estendida e um olhar certeiro. Você reconhece a mulher agora? O perfume dela é suave e ela traz um meio riso de contentamento por poder desfrutar a noite. A música que toma conta do salão é suave, e ela, por uma fração de segundos, sente um leve arrepio de antecipação. Essa mulher é você, e sou eu, quando sonhamos com a dança perfeita, a noite perfeita, a vida dos sonhos. E que mal existe em acalentar certos sonhos? Eu sempre defendi que todos mereciam um conto de fadas. Até que tive o meu, e não gostei de ser tratada como pó de pirlim pimpim. Acho que todas temos uma história mais ou menos assim. Histórias em que contamos pras amigas o quanto somos sortudas. Quando no fim das contas, nossos corações já até começaram a antever o desastre. E nos pergunto de novo: Quem nunca teve um desastre? É por isso que hoje, eu defendo a realidade. No fim da noite, não importa se não me chamarem pra dançar. Eu já sei dançar sozinha. E se alguém me chamar pra dançar, não será pra me tirar da solidão, será porque curtiu minha dança. Sem cortes, sem erros, sem fantasias, sem drama. Mas e se ele não aprovar como eu me visto? E se ele não achar minha maquiagem atraente? E se o meu cabelo não for da cor certa? E se ele quiser que eu seja perfeita? É simples. É porque ele não está tão afim de você, bebê. E o mundo acaba? Aaaah Cláudia, senta lá. Com uma população de homens gigantesca, você vai morrer por conta de um? Vamos tentar outra coisa? Vamos tentar seguir em frente? Fazer catarse? Vamos catarsear? Depois de resiliência, a palavra catarse é a minha palavra preferida. O que significa? Purificação. Sabe o que a gente precisa de vez enquanto? Nos pagar um jantar! Sim, desmarque com as amigas a baladinha de sábado a noite, onde você se joga nos braços do primeiro idiota da fila do shopp, e vá a um restaurante, e se pague um jantar, porque sim. Pegue seu patins e vá pro rink. Não pegue mais o telefone dos crush, é puro desperdício. Quem te quiser, vai te achar. Quem te quiser mesmo, vai adorar seu cabelo, suas bobagens, seus sonhos, e vai respeitar sua história e suas curvas. No fim das contas, se você não faz diferença pra alguém, não tenha medo de cair fora. Por que o melhor da festa é você, e se alguém não puder identificar isso... De quem é a incapacidade? Ops! Bjuss, Cláudias! Sentem lá!

4 de fevereiro de 2017

Amar Alguém.


Amar alguém é uma tarefa que exige muita coragem. Se você pretende fazê-lo faça por inteiro. Nimgém quer apenas os seus pedaços, nem você mesmo. Doe o que é inteiro. Seja inteiramente de alguém. A saudade é fruto do que vai se esquecer, o apego é o fruto que você colheu. Ame por inteiro. Não aceite alguém pela metade. Se esse alguém não quiser repartir, é por que nunca lhe pertenceu. Existem duas dores relativas ao amor, a dor da antecipação, que é a dor das inseguranças, do não saber se é amado, e a dor da perda. As duas exigem coragem. Se o amor bater na sua porta pedindo um abrigo, não lhe negue (se) também uma xícara de café. Se ele te amar vai correr atrás de você. Se ela te amar vai atender sua ligação. Diga ao homem dos seus sonhos que ele tem um sorriso lindo, que admira o quanto ele é inteligente, que o ama por que ele é um bom homem. Diga a mulher da sua vida que ela emagreceu, repare no cabelo dela, diga que ela está cheirosa. Tem coisas pequenas que fazem com que nós nos arrependamos uma vida inteira. Viva sem arrependimentos. Não (nunca, jamais) esfregue sua felicidade na face dos outros. Existem duas coisas sobre a felicidade no amor, a primeira delas é ser o primeiro a calar, a segunda é saber quando dizer. Palavras podem magoar e causar separações. Ninguém é obrigado a lidar com seus problemas, se alguém o fizer, case- se com essa pessoa. Se alguém apenas te enxergar como um conto de fadas, não é amor, é só uma coisa legal. Se alguém enxergar somente seus defeitos, não é amor, é só um sonho ruim (pronto, já passou). Amor é quando apenas te enxergam. Não tem mistério. Amar alguém é uma tarefa de muita coragem. Coragem é o medo revestido, não é feio ter coragem, arriscar mandar flores para aquela garota que você achou linda, sorrir pro cara que você está paquerando, mandar uma mensagem pro cara de sorriso "pára trânsito", ter coragem de se declarar pra sua melhor amiga. Quero acreditar que escrevo pra homens e mulheres que tem um sonho. Que desejam ser o sonho de alguém. Que ainda desejam andar pelo corredor de uma igreja e ver no altar alguém esperando. Ou ao contrário, querem estar no altar e ver alguém indo ao seu encontro. Por isso, não chore se ainda não encontrou o velho clichê chamado verdadeiro amor, ele existe e está em algum lugar. As vezes, admirando a noite estrelada, assim como você, tecendo uma pequena prece interior, fazendo pedidos pra estrelas cadentes. E quando o amor chegar tudo será exatamente igual você sonhou, só que nunca percebeu.

3 de fevereiro de 2017

A Partilha


Algumas coisas não servem pra serem escritas, algumas pessoas estão só a passeio. Algumas coisas existem apenas pra serem sentidas, um par delas te assusta, o outro par acelera seu coração. E quando você tem a sua fé tão quebrada quanto um par de asas, tudo que você anseia, você encontra em algo que alguém pode te dizer. Então o coração se enche com aquela canção e as suas próprias palavras jorram dos seus dedos como borboletas. Por que esperar o mundo mudar os seus sistemas se você possui a força necessária pra mudar tudo ao seu redor? E você percebe que é logo de cara, tudo que devia ser. Você anda confiante, cabeça erguida, um ar de sorriso, com passos de quem tem música nos joelhos. Quando uma pessoa encontra um motivo pra dançar, na verdade ela descobriu o sentido da alegria. Algumas nunca encontram nada. Outras apenas existem. Algumas pessoas nasceram fortes. Outras, foram forjadas no tempo, com dor. Alguns de nós carrega um peso maior que a própria estatura. Outros apenas nasceram pra aproveitar. Uns são felizes com tão pouco. Outros não conseguem ser felizes nem com o muito que juntam. E algumas coisas não servem pra serem ditas, você só sente. E é a glória do paraíso quando você descobre que pode partilhar isso com alguém. É quando o coração para de bater pra depois acelerar. É a vida após a vida. É um deserto e um paraíso dentro de um agridoce. É um encontro

2 de fevereiro de 2017

A vida é um sopro


As vezes a gente acha que sabe o que esperam de nós. E chega um dia, realmente, em que descobrimos que não sabemos muita coisa. Eu costumo pensar que esse dia, foi separado pelo destino, pra alargar a nossa mente, com conhecimentos novos, alargar o nosso coração, com dimensões novas, novos significados, para palavras já pronunciadas pelos nossos lábios. Eu descobri, novamente, que é possível amar e não gostar das atitudes, de um mesmo ser humano. Descobri que 60 anos, não são nada mais do que 21.900 dias, aproximadamente, por que não contei os anos bissextos. Descobri que 50% de vida, ainda é viver intensamente. E que 1% de mim, ainda é uma parte de mim, mesmo que seja aparentemente pouco. A vida não é apenas um amontoado de momentos, como se diz por aí. Eu sabia desde o início que tinha que ter algo mais. A nossa vida é tudo aquilo que somos, entre pensamento e atitudes, é o bater do nosso coração, aquele bater que o médico investiga, e aquele bater que só o amor pode esquadrinhar. Nossa mente e nosso corpo podem ser treinados, condicionados, levados aos mais emocionantes extremos. E tudo gera, energia. Seja essa energia, boa ou ruim, o mundo é movido (de certa forma), engrenagem após engrenagem, pelo nosso movimento. E eu demorei 29 anos pra descobrir finalmente o que eu espero da vida. Aos 17 anos, eu queria ter uma história pra contar, não queria morrer sem antes fazer algo que mudasse histórias, sem deixar meu nome marcado para a posteridade. Aos 29 anos (ontem), eu entendi a minha busca, eu só quero uma vida regada, repleta e transbordando de amor. Mas eu compreendi mais, entendi que alguém querer algo pequeno, deixa enfurecido quem quer algo grande, e que aqueles que querem algo grande, também enfurecem aqueles que desejam a pequenez. Então, eu percebi que não é possível agradar a ninguém. Porque todos são livres pra ser o que são, mas infelizmente estamos presos num padrão onde nada é o suficiente. Fomos criados por uma sociedade, onde a meta é sempre inalcançável, assim como um provérbio que fala sobre as sanguessugas. Elas sugam e sempre querem mais, elas nunca estão saciadas. O provérbio diz: "A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá e Dá". Não importa o que, ou como, nós estamos constantemente querendo, sedentos, famintos, e o quanto mais nos saciamos, maior é a ansiedade do vazio. Foi assim que eu descobri o que tantos outros antes de mim já sabiam. A vida é um sopro, e as vezes nós lutamos sem armas, contra essa brisa. E se eu soubesse que alguém a quem eu amo, tem prazo de validade, o que é real, em todos nós, eu apenas teria amor pra doar, ao invés de sugar mais a sua vida. E eu apenas esperaria dessa pessoa, que ela se permitisse ser amada. Quando tudo que você tiver, for o amor, então você terá conquistado tudo.

1 de fevereiro de 2017

Fracassar é normal,mas nunca se deve desistir.



As vezes a gente tem que admitir que fracassou. Que lutamos, fizemos o possível, mas não deu. Perdemos. E as vezes a gente tem que desistir, afinal, são muitos números, estatísticas, muitos contras, e as vezes, o exército das nossas boas intenções não dá conta de equilibrar as coisas. De quem é a culpa? Somos fracos e despreparados? O desafio foi maior? Eu não sei. Mas eu sei que as vezes tudo que você tem, que você achava ser seguro ontem, você pode começar a ver escorrer pelos seus dedos lentamente. Aí você começa a pensar: "perder? Não, que isso, é só uma crise, isso vai passar, semana que vem eu vou estar rindo disso tudo!" Mas a semana vem, e passa, e eis sua boa vontade despedaçada junto com a sua esperança. Nessa hora você pensa: "se eu desistir agora, ninguém vai me chamar de fracassado, e não vou parecer rejeitado." Mas chega um ponto na crise que se você insiste em lutar, é melhor que você permaneça no fronte de batalha. Nenhum guerreiro protege a si somente, ele protege os que estão ao seu lado e ele tem um objetivo claro. E eu não sei se a vida ensina isso. Não sei se ela ensina a desistir também. Mas se eu pudesse ensinar, eu ensinaria assim, e colocaria tudo numa carta, bem desse jeito:


Caros amigos,


não fiquem covardes diante da batalha. Prossigam na luta. Ninguém disse que seria fácil, mas os dias de glória estão por vir. Não vejam somente a dificuldade chegando como uma nuvem cinza ameaçadora. Mas olhem pra ela como uma nuvem cinza cheia de mudanças. Vejam bem, meus caros, que civilização sobreviveu sem mudar? Toda dificuldade trás um peso de escolhas. E nem sempre a escolha certa a ser feita é de fato a apropriada. No entanto, nunca desistam dos elos e dos vínculos, das alianças. Nunca desistam do amor. Uma batalha é feita de estratégias e precisamos ser racionais, mas pra obter a vitória, necessitamos ouvir nossos corações. Que todo sacrifício seja feito em favor de alguém. Pois não se pode sacrificar alguém por causa de uma "coisa", ora, coisas, meus caros amigos, coisas não sofrem, não têm sentimentos. Pensem em tudo que for bom e mantenham os olhos na esperança. Não parem de lutar, mesmo cansados, sem recursos, não parem, não descansem. Mas se mesmo no final vocês fracassarem, não abaixem suas cabeças. Verdadeiro guerreiro mesmo derrotado, ainda carrega no peito a marca de vencedor. As cicatrizes, não se envergonhe delas. Marcas de rejeição, de injúrias, marcas que foram deixadas por tantas pessoas que passaram por nós. Não tenha medo de mostrá- las, existem pessoas com as mesmas marcas que irão amar vocês pelo mesmo motivo que outros odiaram. E mesmo vencedores ou perdedores comece tudo de novo. Mas nunca pare de lutar.

31 de janeiro de 2017

Pequeno manual de como funcionam certas coisas.


As vezes as lágrimas chegam, e lavam seus olhos e seu rosto te dando a sensação de que você não é somente único, mas que também está só. As vezes carregamos na mente e nos ombros, não só o peso da nossa cabeça, mas o peso das nossas sentenças e das nossas fraquezas. E tem dias que tudo que acontece de bom, é poder sentar num canto da sala e chorar. Há dias em que estamos apenas cansados demais pra ir adiante, pra continuar, e o preço da liberdade é apenas o preço do mesmo vinho amargo que há na sua geladeira. E nesses dias, tudo que pensamos com sinceridade é sobre desistir. Eu sempre penso que não é errado ter fraquezas, ainda que elas deixem um rastro de aborrecimento. Não é ruim estar cansado, se deixar pegar no colo por um instante. As vezes eu acho que é isso que eu sempre precisei na vida. Por que ser forte o tempo inteiro... cansa. O que diriam aqueles que nos admiram, se nos vissem de joelhos, vencidos? Sua admiração ainda seria a mesma se eles vissem as nossas feridas? O que pensariam aqueles que nos têm muito respeito se soubessem que na verdade nossa luta diária é com um passado difícil? Eles ainda nos respeitariam? E aqueles que dizem nos amar? Será que ficariam do nosso lado, mesmo nas nossas horas difíceis? Eles ainda nos amariam mesmo diante da dificuldade, sem nos abandonar? As vezes, enquanto as lágrimas lavam os olhos, nós desejamos conhecer o futuro férreamente, não é? E choramos com mais ênfase, quando damos de cara com uma espessa parede de concreto onde está escrito: "nada está garantido". Alguns de nós se senta em completo desespero, e prostrados declaram que podem esperar a mudança do tempo. Outros de nós pegam seus punhos e golpeando o destino, tentam mudar o que está escrito. E alguns poucos, mantém a fé, levantam a cabeça e percorrem a muralha, afim de achar a saída. Quando os maus sentimentos golpearem suas convicções mais firmes, tente não ter medo. Mas se o medo chegar, ou se ele já estiver escondido em algum canto de você, deixe ele vir e chore, segure ele, e mostre a ele a sua fé. Não pare se os outros pararem. Não desista, mesmo se for tão único e tão só. Acredite no seu coração. Se não te admirarem, se não te respeitarem, se não te amarem, lembre- se: "nada está garantido". Isso também quer dizer que após a tempestade, existe uma bonança. Que após as lágrimas, tem um alívio. Que onde braços se encolheram, outras mãos o acolherão. É por isso que, enquanto as vezes as lágrimas chegam, elas lavam seus olhos... pra você enxergar o que é realmente essencial, especial e verdadeiro na sua vida. Só vai passar o que não tem real importância, assim como uma dor ou um machucado, que seca e cura, e logo, nem vemos mais as cicatrizes.

30 de janeiro de 2017

Compaixão


Como algumas coisas são brutais, não é mesmo? E existem pessoas muito brutas na vida. Sem compaixão uns com as outras. As vezes nós nos questionamos sobre, "com quem eu devo ser misericordioso e compassivo?". Com todos. Sim, compassivo com o que feriu e com o que foi ferido. Com o que deu e com o que tomou, com o que bateu e com o que apanhou. Mas então você refletiria: "Se eu for compassivo com o que fez o mal, não haverá o reparo do dano, nem a justiça para o ato.", veja por outro ângulo, é a compaixão que impede da justiça ser temerária, pesada e arbitrária. A compaixão nos ensina a ter o coração sempre livre para perdoar as ofensas. Jesus nos ensina, no Pai nosso, a arte da compaixão, quando diz: "Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aquele que nos tem ofendido.", por muitas vezes, nós nos esquecemos que Deus nos trata com a mesma benevolência com que tratamos nosso próximo. Quando foi a última vez que você ajudou a alguém necessitado? Quando foi que doou um agasalho ou visitou alguém doente? Quando foi que conseguiu olhar um mendigo e por baixo da sujeira, enxergar o homem? Quando foi a última vez que acalentou alguém angustiado, que ajudou alguém a carregar um fardo? Uma palavra amiga, um gesto carinhoso. Quando foi a última vez que você sentiu compaixão? Eu não estou falando de religião, estou falando de amor. Professar o amor por quem nos agrada, é extremamente fácil, o desafio é fazer isso por quem contraria nossas vontades e ainda por cima ter que renunciar nosso orgulho. Alguns diriam que só Deus pode fazer isso, os ateus diriam que nem Deus. O mundo não precisa de mais armas, o mundo precisa de compaixão.

29 de janeiro de 2017

"Como vencer quando você não é o favorito?"

"Como vencer quando você não é o favorito?". Li essa frase que é o slogan de um livro, com um pouco de desgosto. As vezes, algumas verdades quando nos saltam os olhos, causam esse sentimento de estar comendo algo ruim. Na vida, nem sempre somos os favoritos a vitória, e acredito que muitas pessoas não estejam preparadas pra perder. Afinal, são tantas as filosofias de sucesso hoje em dia, e a grande maioria das pessoas sempre testemunha seus sucessos nas mídias, é a mulher mais feliz do mundo porque realizou seu sonho de casar, a outra que conseguiu engravidar, é o homem que ficou rico após abrir uma franquia, o outro que comprou o carro do ano, aquela senhora que está fazendo sucesso nisso, aquele rapaz que é um vencedor por conta daquilo, é tanta vitória daqui, conquista de lá, que agora estou na verdade, me sentindo um pouco miserável por ter falhado em tantas coisas. Então, algumas questões ficam dançando na minha mente, se eu tivesse tido êxito, em todas as coisas, o que seria diferente agora, que estou diante da morte? Nada. Quando se está diante da vida, prester a perecer, a única coisa que importa é o quanto você amou e foi amado. E as vezes, até nisso eu falho. Essa é a razão pela qual eu escolho o amor, porque não há mais nada sem ele. Sem o amor, eu sou como um sino enferrujado, que fica tinindo com o balanço de suas cordas. E amar, muitas vezes significa ser indomável, mas nunca orgulhoso, sensível, mas nunca dramático. O sucesso está em colocar o próximo, no mesmo lugar de honra, em que você mesmo já ocupa. E mesmo assim, eu ainda falho.

28 de janeiro de 2017

Pequenas rotinas, significados imensos



É de noite. Estou voltando pra casa. É muito bom saber que terminei bem o dia. Não foi mais um dia. Foi um dia de boas lutas, boas risadas, com altos e baixos. E sabe, tem dia que você sangra pelas suas resoluções, pelas soluções alheias. Mas um dia o medo se vai e você enxerga como tudo é simples e claro, também raro. Uma única frase de alguém pode ser apenas isso mesmo. Mas uma única frase da pessoa certa pode te devolver a inspiração. E lá vamos nós de volta pra casa. A lua brilha no céu pintado de estrelas e penso nele. Eu achei que era boa em me esquecer das coisas, mas me dei conta que não preciso esquecer se eu não quiser. Posso viver tudo que eu quiser viver. Posso manter minhas mágoas ou esquecer delas, assim como esquecemos qualquer noite de verão. Quem é ele? O tédio do dia- a- dia, aquele que nos acompanha nas nossas rotinas. Eu sorrio pra ele como uma garotinha travessa encantada com o parque de diversões. Sabe, temos que repensar sobre o tédio. As pequenas coisas monótonas mantêm a vida... Um delicado beijo repousado nos lábios do marido que sai apressado pro trabalho. O afago nos cabelos desengonçados do pequeno garotinho com a mochila da escola. O suave apertar de mãos que fecha um acordo. A singela troca de olhares quase imperceptível que os amantes trocam sentados no banco da praça. O sorriso de canto que uma mãe dá ao saber que sua garotinha está virando uma mulher. o simples "eu aceito" em um matrimônio, são coisas tão pequenas com significados tão imensos. Devíamos olhar mais os pequenos rotineiros detalhes de quem amamos. Por Deus que deveríamos. Deveríamos encostar nossos ouvidos em seus corações durante um abraço apressado e sentir... a vida. Faz anos que deixei de ser uma menina. Mas minha lembrança mais sólida é da minha mãe fazendo o café da manhã. O cheiro do café passeando pela casa toda até o meu quarto, e eu ficava feliz em levantar da cama, e no silêncio, nós duas na mesa, na minha frente uma caneca cheia de café fumegante, o barulho crocante do pão francês, a luz fraca do sol entrando pela fresta da janela. Tudo que me lembro, já mulher feita, é dos nossos olhares de cumplicidade, coisa de mãe e filha. Coisas que embora eu tivesse vivido muito, eu gostaria de aproveitar mais. Eu e minha mãe nos tornamos mulheres muito cedo. E acabamos trazendo no peito algumas asperezas. Coisas que o passar do tempo transformou em uma poeira perto de todo essencial. E hoje voltando pra minha casa eu senti falta da casa dos meus pais. Senti falta das estrelas fluorescentes coladas no teto do meu quarto. Senti falta do grito da minha mãe pra apagar a luz acesa a toa. Senti tanta vontade de tomar aquele café. É, hoje não foi mais um dia. Mas terminei bem. Por Deus que terminei. Por que as estrelas agora brilham num céu bem real, e o café quem faz sou eu. E eu aproveitei tudo que eu tinha lá em casa. E bem lá no fundo, embora minha mãe não diga, ela tem orgulho. E isso, me dá segurança pra seguir em frente. Foi o que senti nesse dia das mães quando ela me apertou contra o peito e naquele abraço apressado eu me senti completa e apaziguada. Reconciliada com meu futuro. Venha o que vier, estarei pronta na mesa, pela manhã, com minha caneca cheia de café.


27 de janeiro de 2017

Uma vida sem medo


Engraçado ouvir falarem sobre o medo hoje. É que de repente a vida as vezes nos enche de chances pra temermos. E o medo é um sentimento muito injusto, justamente por minar nossas confianças mais genuínas. O medo paraliza nossas melhores intenções, nossa melhor canção, nosso grande sonho. E quem de nós não teme? Uma vida vazia, uma velhice solitária, uma morte súbita? Quem de nós nunca pensou no "e se"? "E se eu tivesse dito que a amava?", "E se eu tivesse pedido demissão?", "E se eu tivesse escolhido o roxo?", quem nunca teve medo de tomar um fora, de perder a estabilidade, de assumir a sexualidade? Então chega um momento em que nos damos conta, como bem me disse um bom amigo: "aquilo que eu temia me sobreveio". Quem mais temeu uma vida vazia, nunca achou o real significado de viver, por que encheu sua existência de coisas, mas coisas não suprem o vazio da alma. Quem mais teve medo de envelhecer sozinho, cercou-se de pessoas que não estiveram presentes nos momentos mais decisivos. Quem mais temeu a morte, viveu sem saber que gosto tem a vida. E nos damos conta, que quem quase amou, não foi amado, quem quase mudou de vida, ainda continua naquela vida mais ou menos e quem quase escolheu roxo, ainda usa cinza. O que a gente precisa pra se dar conta, que é o aqui e o agora que mais contam? É o que você faz com as suas decisões que pode te lançar ou te destruir, por que ter medo pode não ser uma opção, mas o que fazer com o medo, ainda é escolha sua. Você bem pode pegar seus medos e alimentá- los, chamar de neném e olhar pra eles todos os dias em que você se olha no espelho, ou você pode dizer pra eles que você não tá nem aí pra eles, eles podem gritar, espernear e se descabelar, mas você está num relacionamento muito sério com a sua coragem e a sua cara de pau. Não tenha medo de dizer "eu te amo", não guarde isso pra você, não engasgue guardando verdades, por que a vida é muito breve e nós não somos deuses. Faça mais por você mesmo, acredite nos seus sonhos, alimente sua esperança, escreva poemas, beba guaraná, vista uma roupa legal, passe maquiagem, ouse ser você. O medo não resiste à autenticidade. O medo não existe diante da felicidade, ele nunca irá se sobrepor ao amor. Tenha paixão pelos seus objetivos, encontre algo que te dê prazer, beije muito na boca e não se esqueça de tomar sorvete. Entendedores me entenderão. E por fim, seja seu herói, sua heroína preferida, não delegue esse posto pra ninguém por medo de ser você mesmo. E seja feliz.

26 de janeiro de 2017

Deus é o culpado?


Então a culpa é de Deus? Quem é Deus? Vamos intimar esse cara. Ele é culpado por todos os crimes que a humanidade cometeu. Sim, desde a criação, ele é culpado por criar, por Eva ter enganado Adão, por Caim ter assassinado Abel, e por todos os outros crimes cometidos, inclusive os que ainda não foram descobertos. Deus é culpado pelas chacinas, estupros, pedofilias, por clérigos e pastores desonestos, por pais que mataram seus filhos, por mães que cometeram abortos, por governos negligentes, por atrocidades de guerra, Deus é o culpado pela aids e pela morte precoce por desnutrição. Sim, Deus é o culpado pela corrupção política. Alguém pode me passar o endereço dele? Vamos reunir os advogados. Mas vamos lá, se você não acredita em Deus, como pode atribuir- lhe a culpa? Complexo. Atacar a fé alheia também é uma forma de se eximir da culpa? Vamos lá! Se você acredita em Deus, como pode atribuir- lhe a culpa? Deus não precisa que eu seja sua advogada. Mas vamos lá, se ele precisasse de advogados, eu e você estaríamos em grandes apuros, pelo simples fato de sermos cúmplices. Se Deus é o culpado pelo crime de ter criado, nós somos culpados pelo crime de mal uso da liberdade concedida, somos sua criação, no entanto uma vez que temos liberdade, também somos culpados. Opa!! Deus é culpado e nós também! Admita. A religião é tão fraca quanto sua bondade. Sim é, nossa bondade mais sublime ainda tem nuances de interesse próprio. Mas vamos lá! Vamos culpar a Deus que nunca vimos e vamos nos inocentar de toda responsabilidade. Gostaria de desafiar todas as pessoas que condenaram a Deus, a mostrarem sua bondade e uma vida irrepreensível desde o nascimento. Lembrando que um papel de bala jogado na natureza já configura crime de depredação do meio ambiente contra a humanidade. Quando eu vejo os extremistas religiosos ou ateus furiosos atribuindo culpas por aí eu tenho vontade de rir. Como alguém pode fugir tanto da própria responsabilidade? É muito fácil dizer que algo é culpa de Deus ou do diabo. É muito fácil esquecermos que temos liberdade de escolha nessas horas. Dizemos que Deus é careta, ignoramos tudo que ele nos deu e lhe damos as costas. "Não vou te seguir Deus, você é malvado. Arrume um advogado." E esquecemos que o dom da vida veio dele, que o amor que damos e recebemos veio dele, que a natureza que desprezamos veio dele, assim como nós viemos do coração apaixonado dele. E não me venha dizer que sou um produto do acaso. É lamentável olharmos para o lado e percebermos que uns para os outros, valemos tão pouco, valemos por uma noite, valemos por algumas semanas e então já chega. Vamos trocar? Vamos trocar de amigos, de família, vamos trocar... temos que parar pra pensar em nossos atos, meus nobres, pois nosso corpo perecível irá levar nossa alma imortal para algum lugar. As coisas mudam, as pessoas mudam, os valores mudam e o tempo passa. E Deus?! Deus é o mesmo, nós é que precisamos de um advogado.

25 de janeiro de 2017

Aquele momento em mil, não perca os detalhes



Eu estava sentada a uma certa distância, discreta o suficiente pra não notarem meu olhar de espectadora. E ali, bem ali estava a cena, dois segundos, ainda bem que eu não me distraíEla estava com a mão sobre a mesa e ele com a mão sobre a dela e os dois se olharam por dois segundos com aquela coisa que derrete as pessoas por dentro. Sabe, aquela coisa que todo mundo quer ter... Tudo que fiz foi tentar não sorrir muito, nem chorar de emoção. Ia parecer estranho que eu estivesse sorrindo pro casal de senhor e senhora apaixonados, ou que estivesse assoando meu nariz em algum guardanapo, inadvertidamente. A cena durou menos de 2 segundos, logo a senhora brincou com um neto e o senhor continuou sua bebida. Mas a questão ficou capturada no meu peito, como uma fotografia. Eu procurei a resposta num dia em que minha mãe escreveu uma carta de dia dos namorados pro meu pai, eu não sei quantos anos eu tinha, mas ainda não tinha licença pra namorar. Ela disse: ''agora você não pode ler o que tem aqui, mas um dia você vai ter um namorado e vai poder escrever pra ele também''. Enfim, o casamento deles tem a minha idade! Seja o que for que tinha na carta... funciona até hoje. E além do mais, contribuiu pra que eu acreditasse nesse "diferente secreto". Até por que as coisas bonitinhas deles se resumem nesse breve comentário que é a razão pela qual gosto muito do meu nome: " O casal teve uma menininha careca e gorda e colocou nela o que seria o feliz encontro do nome deles." E graças ao bom senhor Jesus Cristo vivo, eles tinham um nome normal, e combinando saiu JulianeO que eu quero mesmo dizer, é que, de todos os ângulos, nós nunca temos garantia. A vida não oferece certezas e estabilidade, por que isso é atribuído a nós (bom, nem sempre). Não importando a crença, nós fomos criados pra "ordenar o caos" (nem sempre), aí vêm  os tempos modernos dizendo que tudo não passa de besteira. Tudo é uma transação comercial e é feliz na vida aquele que mais se perecer com o pavão. Qual é gente?! É só isso? Sério? E aquela história de significado, de importância, valores? É tudo papo furado? Só por que a televisão diz que tudo bem, então tudo bem? Eu sempre gostei de pensar que eu teria minha própria história pra contar e que ela ficaria ali, presa em dois segundos sob o olhar de alguém que pudesse reconta - la. Eu não conheço a história daquele casal, mas gostaria de imaginar que diferente do protótipo da perfeição, eles já passaram por problemas, uns corriqueiros, outros muito sérios. Se magoaram, ficaram tristes. Mas se importaram um com o outro e foram corajosos o suficiente pra não quebrar o elo. De repente eu aprendi que não importa o destino, nunca quebre o elo. Não importa o que digam ou que haja alguma estatística falando sobre a margem de erros. Não quebre o elo. As coisas podem ficar difíceis, mas ninguém sobrevive sem uma dose de desafio. Tudo muito fácil enjoa... não é?! As grandes coisas da vida se mantém por que são grandes, mas precisam das pequenas pra terem significado. "Basta um olhar, um toque e nada mais..." As vezes perdemos nossas grandes "coisas" por causa de outras coisas tão sem importância. Por isso, na dúvida, escreva sempre uma carta, e não quebre o elo. O mais importante do todo, são os detalhes. 

21 de janeiro de 2017

Flap Jack, o cachorro mais inteligente do mundo

Quando eu conheci o Dan (meu noivo), eu já sabia, no instante em que coloquei meus olhos nele (ao vivo), que ele seria uma pessoal especial na minha vida, e que ele me traria muita alegria. O que eu não imaginava, e descobri meses depois (quando fomos morar juntos), era que ele me daria a satisfação de conviver com o Flap Jack, (o Doges, Flat Back, Bob Bragalha, Shortinho, Mister, Xuxuto, entre outros apelidos) . O Flap não é um cachorro comum, de quatro patas, boboca, que corre pra pegar uma bolinha verde babada, embora ele faça isso muitas vezes. Ele é um membro da família, de opiniões nada rasas, vontade própria, personalidade forte, e lealdade marcante ao "padrinho", que é o nome pelo qual ele reconhece o Dan. A qualidade mais marcante do Flap,é que ele faz o que quer, como por exemplo, ir no quarto nos acordar, porque sim. Estamos morando juntos há quase um ano, e eu não consegui me furtar de amar esse ser tão sem igual. Ele é maluco? (como dizemos quando ele faz algo doido, como tentar comer sabonete) É,, é maluco. Ele é o ditador do carinho daqui de casa, que fica pedindo carinho de pé toda hora? É. Ele tem uma bola verde, babada, que eu apelidei de chupeta? Tem. Ele é brabo? Muito. Ele detesta BARULHO de interfone, telefone (aliás quando eu estou falando ao telefone, ele acha que estou falando com ele, e responde com ganidos bem baixos, como se ele estivesse contando um causo). Ele é fan da Adele? Não, ele não é, mas quando eu canto, "dorme filhinho do coração", ele sempre cai no sono se em conjunto tiver um bom cafuné. Desde que ele chegou, a ideia dele não existir nas nossas vidas, não é mais concebível. E isso é tão real quanto ter o Dan na minha vida, eles são parte da minha família. Um brinde com água a eles, que mudaram a minha vida pra sempre, e que possuem qualidades tão lindas, que eu gastaria anos pra descrever. #TatuadoNaMinhaPanturrilha <3



11 de janeiro de 2017

O Buquê da Noiva

Ramo de noivas ou Buquê de flores é um arranjo de flores usado pela noiva para seguir uma tradição em casamentos. Ele é preparado por flores de diversos tipos dependendo da intenção da noiva em seu casamento. Bouquet é uma palavra de origem francesa.

O costume da noiva levar um buquê começou na Grécia Antiga. Naquela época eram constituídos por ramos de ervas e alho para atrair bons fluidos e afastar o mau-olhado.

No período da Idade Média as noivas faziam o trajeto a pé para a igreja, no qual recebiam flores, ervas e temperos para lhe trazerem sorte e felicidade, formando assim, no final do trajeto, um buquê. Foi na Europa que os arranjos tornaram-se mais sofisticados, com flores exóticas.

Na época Vitoriana, século XIX, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos pelo significado das flores. Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento.

Antigamente as noivas confeccionavam dois arranjos. Um era abençoado por um sacerdote e preservado numa redoma de vidro que era exposto na sala de casa ou no quarto. O outro era arremessado para as mulheres solteiras da festa, sendo dessa maneira a próxima a se casar, ritual que é realizado até hoje nas cerimônias.

Com o tempo os Ramos de noivas foram substituídos de ervas por flores e ao final da cerimônia a noiva joga o Buquê. A sabedoria popular possui diversas crenças para quem pegar o buquê onde dizem que será a próxima a casar ou que terá uma vida prospera.

Os tipos de buquê mais utilizados pelas noivas são:


Redondo



Feitos com flores arranjadas em formato redondo é o mais indicado para as noivas com menor estatura. Combina com decotes arredondados e mangas curtas. Evitado o uso com vestidos com franzidos na cintura ou calda.


Cascata



Um modelo mais sofisticado, para casamentos à noite. Também conhecido como "cacho de uva" porque a parte de cima é mais cheia de flores e a caída é feita com arranjos imitando uma cascata. O tamanho fica em torno de 45 cm, e por isso não é recomendado pra noivas mais baixas e sim para as de maior estatura. Combina com modelos de vestidos mais pomposos, vestidos fechados, mangas longas, decotes princesa, quadrado e em “v”.


Braçada



Muito estiloso e pode ser usado por mulheres altas e em uma versão de tamanho menor pelas damas de honra, enquanto a noiva pode optar pelo redondo ou cascata. Bastante usado nos casamentos mais informais, deve ser carregado nos braços. Também fica ótimo com um modelo justos, com longas luvas e sem mangas. Também combina com um vestido matinal.

O buquê nem sempre precisa combinar com os arranjos da festa e sim com o estilo da noiva.

Em casamentos realizados pela manhã ou à tarde, eles devem ser pequenos ou médios, de preferência feitos com flores do campo. À noite já pode ser maior, mais chamativo e feito com flores nobres.
A noiva tem a opição de flores naturais ou artificiais. Sendo que as flores naturais obtem um efeito de leveza.


Cada buquê é confeccionado de acordo com o estilo e personalidade da noiva como:

Romântico: Buquês estilo redondo ou braçada, nas cores vermelha, rosa, pink. Pode-se sugerir os tons sobre tons e acabamentos com laços e fitas.
Exóticos: Flores exóticas com mistura de cores, padrões e texturas.

Delicado: Formato redondo, cores suaves, tamanho proporcional. Acabamento sutil com pequenas flores e cetim.

Clássico: Buquês formais, redondos ou em cascata. As rosas, tulipas e orquídeas são as mais indicadas.

Moderno: Flores e combinações mais inusitadas. Cores mais fortes e contrastantes. Formato redondo “desestruturado” com folhagens e elementos diversos.

Flores e seus significados


Assim como os formatos a escolha da flor é muito importante, para o que ela pretende passar para os convidados, no qual representa muito da personalidade da noiva. 

Como por exemplo:

Cactus: perseverança
Copo de leite: reconciliação
Tulipa: declaração de amor
Coroa imperial: majestade, poder
Margarida: inocência, virgindade
Camélia: beleza perfeita
Cravo amarelo: desprezo
Lírio: pureza
Miosótis: fidelidade
Flores do campo: juventude
Celósia: fertilidade
Cravos variados: rejeição
Crisântemo: paixão
Rosas: amor em suas várias formas
Dália: crescimento
Hortência: frieza, indiferença
Dedaleira: falsidade
Gerânio escuro: tristeza
Dente-de-leão: oráculo

        *fonte: Wikipedia


1 de janeiro de 2017

Sobre o Natal e o Ano Novo



A ceia de natal, é sempre diferente da ceia de ano novo, e o nome é ceia, porque é servido após um horário que seria considerado o horário do jantar. Quando eu era pequena, eu me importava muito com o natal, porque eu ia ganhar presentes, naturalmente, porque eu estaria junto de toda a família, naturalmente, porém, especialmente, porque até os 24 anos, era o único dia em que eu podia dormir após a meia noite, seguido do ano novo. fica a seu cargo imaginar o restante. E eu sempre achei que o natal deveria ser de casa cheia, até que eu fiz a minha primeira ceia, na minha casa, pros meus pais, meu irmão e minha avó, e me lembro da dor nas pernas e nas costas, e não era de brincar de pique! Mas foi recompensador, ver no olhar de cada um, a admissão de que eu fiz algo que estava delicioso! Já sobre o ano novo, quando eu era criança, as vezes ia pra igreja com meus pais, mas confesso que todas as vezes, meu coração prestou mais atenção nos fogos, do que nas orações feitas. É claro que eu desejava coisas boas pra minha família, pros meus amigos, afinal estavamos juntos ali, e no final das contas, entre uma conversa e outra, eu acabava me esqueceno dos fogos. Depois de adulta, um belo dia, vim realizar meu sonho de ver os fogos na praia de Copacabana, com o homem que me pediu em casamento logo em seguida, depois comemos pizza! E esse ano, eu tirei as minhas conclusões fatídicas de quem pensa demais. Mesmo longe de alguns parentes ainda foi natal e ano novo, mas sempre dá aquela melancolia de que a gente podia fazer mais do que ligar ou passar uma mensagem. Mesmo assim, o amor e os desejos enviados, sempre chegam, porque é nessas horas que a gente descobre quem mora no nosso coração de verdade. 

17 de dezembro de 2016

Aquilo que eu digo sem dizer.


As vezes o último que sai, apaga a luz. E eu fico no completo escuro, tateando as paredes, derrubando coisas preciosas pelo chão. As vezes uns vidros caros, cujos cacos cortam meus pés. As vezes encontro a minha cama e me deito nela por 2mil anos, e apenas durmo, sonhando com a vida normal. As vezes o último que sai, deixa a luz acesa, já não é preciso tatear. Então eu me encontro com o espelho. E o que eu vejo me assusta, me apavora, “apaguem a luz”, eu murmuro enquanto procuro na minha face, aquilo que eu já fui um dia. Vejo meu sangue escorrer, dos pés feridos pela caminhada, quero chorar. Então me derramo em águas claras, cristalinas. Não sei pra onde vai essa água. Só sei que tem um moinho que a leva do meio da sala, pro resto do mundo.

10 de dezembro de 2015

Liberdade

Vai ter textão, sim. E se você não gosta de ler, não leia, você é livre. E outra, se você não gostar, melhor pra mim, por que se você achar isso aqui uma porcaria, eu não tenho que ficar preocupada em corresponder a expectativa da falsa perfeição de que meus textos precisem ser perfeitos. Porque eu também sou livre e a maldita perfeição não existe. Então eu vou falar sobre liberdade. Você se acha livre? É uma mentira. Você é um(a) escravo (a).
"-Nossa, Juliane, que palavra forte, vou parar de ler seu texto."
"-Vai lá, covarde. Tchau e bença."
Você é um escravo (a) de você mesmo (a). Eu poderia dizer também, que você é escravo (a) da sua família, se você tiver um pai machista que goste de dizer:
"-Meu teto, minhas regras".
Ou se você tiver uma mãe louca que te oprime com gritos e goste de dizer:
"- Você não presta, nunca vai prestar".
Isso é escravidão. Você não é livre só porque chega tarde em casa, ou adere a nova filosofia do:
"-Meu corpo, minhas regras".
Você é um escravo (a). Escravo (a) de todos os papéis que a sociedade impõe pra você. E a escravidão vem de dentro de você, ela grita com você de noite antes de você dormir, dizendo:
"-Você não pode dormir tarde".
Ela urra nos seus ouvidos quando debocha do seu corpo que não é magro o suficiente, não é forte o suficiente, não é definido o suficiente, não é ágil o suficiente, simplesmente por não ser o suficiente.
A escravidão está em seu coração, e ela acorrenta suas emoções debochando de você por tantos fracassos, ela debocha da sua solidão, da suas bondades, debocha de qualquer sentimento que surja e que possa ir de encontro a outro coração. Você vive uma escravidão. E nessa escravidão, é proibido amar, se apaixonar, se afeiçoar e é proibido sorrir.
A escravidão ensinou você a se esconder toda vez que alguém te pressiona, ou todas as vezes que você precisa tomar uma decisão importante, a escravidão tirou de você toda a espontaneidade. Quantas pessoas você não poderia ter conhecido, abraçado, dito "oi" na rua? Mas a escravidão te ensinou a ignorar tudo, tudo passa despercebido por você, como uma nuvem de poeira.
A escravidão está no governo, nos hospitais, dentro das lojas que vendem caras vestimentas de seda, está nas ruas onde um mata o outro sem compaixão, está na criança faminta, e na abastada, está no aluno e no professor, está nas religiões que infringem a nós que Deus é assim, Deus é assado, quando nem ele se definiu como mais do que: "EU SOU".
E a escravidão está no dinheiro, que te limita a um salário, que sendo muito ou pouco, te prende às coisas que ele compra, ou no pior das hipóteses, te prende a tudo que ele não pode comprar.
Somos escravos da moda, da cultura, da linguagem. Tudo que fazemos ou sonhamos, está preso a uma corrente chamada escravidão, e nós a arrastamos atrás de nós, com um sorriso ostentador:
"-Vejam no YouTube, o meu tutorial sobre a minha corrente de escravo, leia meu texto no blog, curta no Facebook, no Instagram, no Twitter, no Pinterest, e não esqueça de marcar seus amigos! Vamos COMPARTILHAR A CORRENTE."
O mundo te engana com propagandas bonitas sobre um carro, ou uma viagem ao Chile, e na propaganda, a liberdade é ressaltada, com a sugestão singela por trás, de:
"-Compre um carro, isso vai te dar uma sensação de liberdade."
Ou,
"-Venha pro Chile, aqui a liberdade vai tocar suas asas como uma ventania".
Isso é uma escravidão. E você se pergunta:
"-Quem neste mundo, é livre?"
E eu diria que todos somos livres, mas que escolhemos nossa escravidão. Por que é mais fácil. É muito mais cômodo. Hoje, nossa sociedade não tem mais heróis, não tem mais revolucionários, ativistas sinceros. Todos são escravos, da mídia, da comunicação, da globalização. Nós somos o novo Egito, um Egito cheio de escravos, construindo palácios que se quer serão habitados por nós. E pra que esqueçamos que somos escravos, não raras as vezes, a sociedade admite nossas opiniões sobre tudo, sem contudo fazer caso delas.
O mundo irá para onde tem que ir, e nós, como escravos, lhe mostraremos a direção. O dia em que a escravidão irá acabar? O dia em que a verdade virá a luz, o dia em que desligarmos nossas TVs e tirarmos do poder, todos os que são corruptos, o dia em que nós mesmos pararmos de nos corromper. Esse será um bom dia para liberdade. O dia em que a vida será mais importante do que o dinheiro, e o governado for mais importante do que o governo, o dia em que a mãe amar o filhos e lhes der carinho, ao invés de presentes, o dia em que o pai verá o mal que faz sua tirania, o dia em que o abandono dos idosos se tornará uma afronta a história e ao legado de uma família inteira, o dia em que os mortos não precisarão ser honrados em seus caixões, por que foram honrados em vida, a liberdade virá, quando eu e você, sujarmos nossas mãos com terra, plantando algo bom pro futuro.
E por fim, se você não gostou, seja livre, retire-se. Eu não lhe devo nada.

22 de novembro de 2015

Cântico de serenidade

Eu faço listas. E na minha lista mental com post-it's mentais cor de abóbora, eu escrevi: "Evite falar de problemas", numa clara tentativa de ser positiva, otimista e grata por tudo. Mas de repente essa premissa foi ficando complexa. E o "evite falar de problemas", tornou-se em uma clara irritação. Ao invés de me tornar serena, me tornou numa fogueira. Sem dúvida, eu claramente comecei a queimar por dentro. É que falar de problemas, é um hábito. Um hábito que aprendemos com as nossas mães, que aprenderam com as nossas avós, que aprenderam com as nossas bisavós, que aprenderam com as nossas tataravós, que aprenderam com suas primeiras ancestrais australopitecas (seja lá, o que isso quer dizer!). E quando de repente resolvemos mudar os hábitos e entoar outro mantra, parece que tudo ao redor é um problema, "gigantenorme", e parece que todos ao redor são um problema, e você tem um problema, e você é um problema. Então, antes de se habituar com o mantra da serenidade, você entra em plena combustão e contradição. Vou exemplificar, existe um cântico chamado Gurugita, esse cântico é usado em manhãs de meditação na Índia, é um cântico longo, de 182 versos, escrito em sânscrito, que leva uma hora e meia pra ser cantado por inteiro, e ele deve ser entoado no raiar do dia, em jejum, logo após ás (mais) uma hora e meia de meditação usual. Não vou explicar aqui, o que diz o canto, mas explicitar, que para mim, exercitar a serenidade é tão difícil quanto ter que executar uma tarefa parecida, pela manhã, sem café. Eu fico me sentindo enraivecida, irritadiça, invadida, (e outros adjetivos menos usáveis). E nas últimas semanas, foi o que a perspectiva dos problemas fez comigo. Me mutilou pelo fogo, me consumiu. Me vi paralisada fazendo uma prece única: "Deus, me ajuda, me ajuda, me ajuda". É assim que acontece quando tudo ao redor parece desabar, desmoronar, escorrer pelos dedos, ou quando por qualquer motivo você se olha no espelho e sente que está de fato mutilado(a). E eu, lembrem-se, estava claramente, tentando "evitar falar de problemas". Mas ao invés de entoar o mantra: "eu creio que tudo saíra bem", eu me peguei, diversas vezes fugindo disso, raivosamente, ferozmente, ardilosamente. Por diversas vezes, permiti minha mente vagar no mar da problemática. Mas a constante tentativa de "evitar falar de problemas", veio tomando outra proporção. Na medida em que eu evitava falar e acabava falando do problema, eu comecei a me sentir infantil, como uma criança reclamando do doce que acabou, e por consequência, ainda falando sobre os problemas, eu comecei a me constranger, e ainda pior, ainda mantendo o pensamento firme em "evitar falar de problemas", mas ainda sim falando, eu comecei a perceber que os problemas não tinham àquela dimensão de antes, eles pareceram menores, e por conseguinte, tão insignificantes que eu não mais precisaria falar deles, ou me incomodar com eles, eles começaram a ter uma importância diminuta. Isso facilita tanto a vida. Me dei conta que os problemas domésticos são os mesmos e ainda irão me incomodar, mas eu posso recorrer à serenidade da alma pra lidar com eles, e saber que mesmo com razão, posso me dar até ao luxo de perdê-la, por hoje vejo algumas coisas com outros olhos, posso virar páginas, escrever outras histórias, escrever novos livros, ou até mesmo livros que eu havia esquecido (entenda-se "livros", por vida). Esse mantra da serenidade que estava me incendiando inteira, (uma luta de anos), virou uma chama constante e vibrante, espalhando luz sobre o meu corpo, tornando o exército de refletir, mais claro, maduro, conciso. Não alcancei a perfeição, porque os problemas são reais, alguns bem palpáveis, mas sinto o velho medo indo embora. Sinto as mentiras caindo em contradição, se desfazendo, sinto minhas verdades brotando vagarosamente, a cada problema discutido em que começo a enxergar o meu real tamanho diante deles. E durante anos eu convivi com a frase: "Nenhum problema é grande demais pra você", antes eu não sabia ao certo como me comportar diante disso, hoje, eu me vejo entoando o cântico da serenidade, que nada mais é, do que um diálogo interno, onde falo comigo e falo de mim para o meu criador. E quando você aprende este cântico, por mais que ele o queime e machuque no início, quando você o aprende e se habitua, sua alma faz reverência ao problema ao invés de se curvar rendida. Uma reverência a um adversário digno de ser enfrentado, e não subestimado, mas derrotado. Por mais que você precise conversar sobre um problema, e não se furte disso, não deixe ele te consumir até você se curvar, mantenha o cântico em seu coração, exercite serenidade, e se você tropeçar na serenidade e cair no medo, no desespero, na desesperança, etc, (por que são coisas demais pra serem citadas), se isso tudo te fizer fumegar, comece o cântico de novo, e de novo, e de novo, e repita, repita, diga p você, se acostume a vencer. Não importa o quanto você repita, eu uso a premissa do Gurugita pra exemplificar: "se você puder cantar esse cântico por 7 vezes", você nunca mais precisará cantá-lo, por que ele habitará em você e você será uma canção viva. Mas é necessário buscar, explorar, insistir, porque é na constância que mora a conquista. Eu apenas iniciei a jornada, ainda existem problemas a calar, e serenidades a explorar, e hoje, domingo, eu acredito que posso fazer isso, e o cântico pra achar a serenidade funciona especialmente quando você oferta ele pra alguém, além de você, além de Deus, se é que você me entende! ( por que também, não vou te dar de mão beijada o conhecimento, né? Assim você não vai procurar a jornada, não vai explorar! E sem a emoção da busca a jornada não tem a graça proposta!).